75 - Ele não é o Christopher.

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– me espera aqui? – perguntei – só vou pegar a minha bolsa. 

– claro... mais espera – me puxou e me deu um leve beijo nos meus lábios – para você ter o que pensar. 
– ai cara ela só vai ate o quarto dela! – reclamou Christopher. 
– calado! – disse para o Christopher. – já volto – e retribui o pequeno beijo. 
Corri pro meu quarto eu não queria deixa os dois sozinho eu sabia que o Dominick era bem paz e amor, mais Christopher conseguia fazer um monge perde a paciência e Dominick tinha uma arma naquele braço musculoso dele. 
– pronto – disse sorrindo e pegando no braço dele. – adeus babaca! – disse pro Christopher, não precisa me espera acordada. 
Eu vi ele fechando a mão de raiva. 
– pode deixar que eu vou cuidar muito bem dela – Dominick falou passando a mão na minha cintura e beijando meu pescoço enquanto eu sorria para o Christopher, era muito atormentar ele. 
Fomos ate seu carro uma Ranger Roover branca com cara de que tinha acabado de sair da concessionaria.
– belo carro! – disse a ele. 
– obrigado. – ele abriu a porta para mim e me ajudou a colocar o cinto de segurança. 
A conversa foi leve e agradável ate o restaurante, Dominick era um cavaleiro perfeito, abrindo portas, puxando cadeiras, esperando eu sentar primeiro, era educado a mãe dele tinha lhe dado bons modos mais porque maldito motivo o cara de bunda não saia da minha cabeça. Eu passei o jantar todo o comparando com Christopher, cada coisinha que fazia eu imaginava ele fazendo diferente porque eu estava tao acostumada com o jeito ogro do Christopher, que começou a me fazer falta e foi quando eu cair na real, eu estava completamente apaixonada pelo Christopher, como diria Maite de quatro, eu sentia falta das nossa brigas que corria quando estávamos comendo, sentia falta do sorriso idiota no rosto dele quando ganhava uma discursão, sentia falta de como ele me fazia rir por tudo, sentia falta de como erramos antes, antes de vimos para a Itália. 
Merda, merda, merda eu queria tanto Christopher que as minhas entranhas gritava, eu o queria tanto, tanto que a comida que eu estava comendo perdeu o sabor. 
– há algo errado com a comida? – perguntou Dominick. 
– não – disse rapidamente. Ele levantou uma sobrancelha – desculpa – soltei os talheres – é só que... 

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