48 - Dulcinha

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– Dulce – uma voz me chama distante – Dulceeee. 
– hrun – resmunguei me virando para continuar a dormir. 
– Dulce – me chama Christopher. 
– me deixar eu dormi Christopher – xinguei voltando para meu mundo onde eu casava com o jonnhy Depp. 
– porra Dulce, vai acorda, por favor! 
– me deixa em paz Uckermann! 
– o sua anã de jardim, acorda porra. 
Furiosa me virei e o encarei com olhar matador. 
– que é porra – e olhei para o relógio. Sete da manha – ainda não esta no meu expediente o que você quer? 
– uma ajudinha! 
– fala inferno! 
– eita... 
– nem começa! Fala logo. 
– eu queria sua ajuda para tira aquela mina da minha cama, eu tenho que tomar banho e me arrumar para trabalha mais eu nem lembro o nome dela! 
– e o que eu tenho a vê com isso? – perguntei ainda irritada com a noite anterior. 
– pô dulcinha me ajuda ai vai! Eu não te peço mais nada. 
– nem vem com dulcinha pra cima de mim, você que fez você que arrume a sujeira. 
– meu você sabe que eu não sei fazer essas coisas, dispensar mulher no dia seguinte não é comigo. 
– Christopher eu quero voltar a dormir tem como você sumir da minha vista! 
– tudo bem... – começou, não ia vim nada de bom disso. – acho que vou deixa ela aqui ai você vai ter companhia o dia todo. 
– inferno! – disse brava levantando da cama e indo ate a porta. – você não vai comigo? – perguntei pra ele que sentou na minha cama. 
– não eu vou ficar bem aqui esperando a poeira baixar. 
– covarde – disse pra ele que levantou o ombro. 
– não nego, enfrento qualquer coisa menos uma mulher em fúria. 
– e eu sou o que? – perguntei. – um homem, você vê um maldito pênis no meio da minhas pernas? 
– ah com você é diferente, você é praticamente um homem pra mim! 
Bufei alto. 
– chama a porra de um taxi pelo menos! – gritei para o imprestável. 
Marchei ate seu quarto, que fedia bebida barata, sexo barato e loiras vadias baratas. 
– o queridinha – a empurrei com o braço tentando acorda ela – o minha fia – sacudi ela novamente – só que me faltava, ooh coisa, levanta porra! 
–Christopher? ? ? 
– não poço de inteligência – disse irritada – e agora que acordou, vamos levantar se trocar que tem um taxi te esperando. 
– cadê o Christopher? – perguntou 
– saiu pra trabalha, e eu tenho que fazer o mesmo, agora vamos, vamos! – a aprecei. 
– ele saiu sem se despedi de mim – e fez bico se enrolando no lençol. 
– supere – disse sem paciência. 
– eu tenho que tomar um banho! – se queixou. 
– porque você não toma banho na sua casa? 
– porque não quero!!!! – disse irônica – e outra não tenho dinheiro pro taxi! 
– imaginei, dada a roupa que você vestia! 
– o que tem mina roupa? 
– só que era tão pequena que ficaria surpresa se cabe-se mais alguma coisa nela, além do seu peito falso. 
– não precisa me ofender – disse. 
– então porque você não vai embora – disse com sorriso irônico. 
– pode deixar que estou indo! – disse levantando – depois de tomar me banho de banheira! – e saiu rebolando aquele cú seco. 
Revirei os olhos. 
– eu mereço – e fui pro meu quarto onde encontrei Christopher deitado de barriga pra cima na minha cama – sua acompanhante se recusa sair sem um banho de espuma, e dinheiro para o taxi! 
– onde ela esta agora? – perguntou com um suspiro na voz. 
– na sua banheira que sinto que tem que ser higienizada depois. 
– merda – reclamou – vou ter que tomar banho aqui mesmo. – faz um favor pra mim? Pega 50 euros na minha carteira no quarto e dá pra ela pagar o taxi! 
– eu vou ter que espera a dondoca ainda? 

Olhos Certos.Onde histórias criam vida. Descubra agora