Olhos Certos.

47- Vinho.

– ai como é chata um homem não pode se sensibilizar por um momento que já tiram saro da sua cara, patifaria isso. 
Sorri pra ele. 
– vai lá tomar banho porque você tem que ir no CTI conhecer o lugar onde vai trabalhar e termina de assinas os contratos, e eu vou achar um mercado que vou fazer aquela torta de limão que você gosta para comemorar. – e o empurrei para a porta – sete e meia eu vou servi o jantar, é bom você esta aqui viu. – e bati na bunda dele. 
– ok dona mandona, eu chego antes da sete, vou toma uma ducha. 
– eu vou aproveita também e tomar uma, tira o cansaço do corpo aquele voo de dez horas acabou comigo. 
– isso aproveita e tira uma soneca ta cedo ainda. – virou e me deu um beijo na testa. – te vejo as setes. 
– boa sorte! – disse pra ele. 
– te amo – gritou da porta do quarto dele. 
– te amo – gritei de volta. 
Fui pro banheiro enchei a banheira e relaxei, eu me sentia feliz, como a muito tempo não me sentia, estava tudo indo como os conformes, tudo perfeito. 
O banho foi a melhor ideia que eu tive, tão boa que acabei dormindo na banheira, quando eu acordei já era mais de duas horas da tarde a agua estava fria e meu celular tinha duas ligações perdidas, minha mãe e Christopher e três whats um da Maite, Brian e outro do Christopher querendo saber se estava tudo bem. 
Vesti uma roupa quente, peguei minha carteira e fui conhecer a Itália. 
Itália é linda, fria, mais linda, muito fria mesma ao ponto de congelar as pontas dos mamilos, também chegamos em pleno inverno na Europa e eu estava de jeans e uma blusinha fina, e foi só por isso que eu comprei três casacos lindos, uma calça de lã e um par de botas arrasantes. Parei para comer algo em um restaurante porque os italianos tem mania de comer mais tarde e aquela massa era divina, divina, divina eu precisava achar uma academia rápido porque a quantidade de caloria que eu ia ganha comendo essas coisas não estava escrito. Achei um mercado que foi difícil achar o que queria já que eu não falo italiano, e rótulos em português e inglês é praticamente impossível achar, mais consegui fazer uma compra decente lembrando de pegar as guloseimas que o Christopher gostava, peguei um taxi e cheguei na minha nova casa. 
Minha casa era linda Christopher acertou em cheio era branca dois andares não era muito grande e nem muito pequena tinha uma cozinha aberta que ligava a sala de estar a sala de jantar que eram abertas, a únicas coisas com paredes era o escritório onde eu ia trabalhar e o lavabo, tinha um quintal com uma churrasqueira e uma piscina de tamanho médio com uma pequena hidro na ponta dela, tinha duas suítes no andar de cima e mais três quartos e dois banheiros, era relativamente confortável, Christopher tinha contratado duas empregadas uma que ficaria durante a semana toda e outra que viria ajudar três vezes na semana, mais só começariam amanha, quando eu termine de fazer a torta já era cinco da tarde a coloquei pra gela comecei a fazer a jantar ia aproveita e fazer uma massa também em comemoração ao nosso novo lar, coloquei o vinho que tinha comprado pra gelar. 
Deu sete horas e Christopher não tinha chegado... 
Sete e meia e abri o vinho... 
Oito horas e nada... 
Oito e meia mandei a primeira mensagem... 
Nove horas três ligações... 
Nove e meia metade da garrafa de vinho tomada... 
Dez horas e comecei a vê que tinha levado um bolo... 
Dez e meia e comecei a ficar preocupada pensando que algo tinha acontecido... 
Onze horas e a fechadura da porta começou a fazer barulho. 

Um sentimento de alivio começou a correr pela minha veia, peguei a macarrão e coloquei pra aquecer no micro-ondas e a carne assada para esquentar no forno e sai correndo para da bronca nele. 
– ate que fim porra! – gritei abrindo a porta. 
Christopher estava vivo, inteiro e rindo e ele e vadia loira que estava do seu lado. 
– fomos pegos! – disse ele pra loira que estava usando uma mine saia de plástico e um tope que não cobria nem seu mamilo, me pergunto se ela estava sentindo frio ai me lembrei que piriguete não tem frio. 
Os dois começaram a rir. 
– oh que fofo – disse ela com um sotaque pesado do rio de janeiro – sua irmãzinha estava te esperando chegar em casa! 
Fechei a cara, me virei e sair andando. Escutando os risinhos dos dois subindo a escadas. 
Fui ate a cozinha desliguei a comida coloquei na geladeira quando vi a torta de limão. A peguei e joguei dentro do lixo de jeito nenhum aquele puto vai comer a minha torta, peguei o resto do vinho e sair pro meu quarto onde chorei ater consegui dormir quando o ponteiro dizia 2 da manha.