Reencontros.

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Abri devagar meus olhos e vi a minha mãe abrindo as janelas do meu quarto supondo pelo brilho do sol de domingo não era 11:00 horas.

− oh mãe é domingo! Deixa eu dormir mais.

− de jeito nenhum, pode levantar, sua madrinha quer que eu você e seu pai para tomar café em família, ela precisa falar algo importante, uma grande noticia – disse minha mãe entusiasmada, eita mulher que se anima com tudo.

Levantei e abracei a minha mãe e dei um beijo na sua bochecha.

− te amo mãe!

− não vem me agradar não. – disse me empurrando mais gostando do carinho. – eu não esqueci da vergonha que você me fez passar ontem!

− eu sei mãe, me desculpa eu prometo que nunca mais você vai vê um policial com algo contra mim.

− eu espero – e beijou a minha cabeça.

− vou ser mais esperto – a provoquei – dirigir primeiro parar nunca!

− não brinque comigo Cameron Herrera! – e deu um tapa na minha cabeça – eu te deserdo.

− calma manzinha – e enchi o rosto dela de beijo – quando eu casar quero que minha esposa seja pelo menos a metade que a senhora é!

−oh como você é lindo – disse secando as lagrimas dos olhos.

− na realidade mãe, tenho sorte de ter a senhora como a minha mãe!

− não acredite no que esse vigarista diz – meu pai estava parado na porta com aquela calça de couro super apertada, meu pai era um ótimo cara mais com um senso de moda horrível. Ele andou ate a minha mãe e a beijou “wurgl” – porque eu ensinei tudo ele.

− tem como você larga a minha mãe? – perguntei, eu era ciumento de mais ate com a meu pai.

− nunca – e a beijou.

− ela é casada e tem um belo filho.

− então eu vou roubar ela – e olhou para minha mãe com cara de cumplice – falando nisso quero comunicar que eu e a sua mãe estamos saindo de lua de mel, já que não tivemos quando casamos por culpa de um certo alguém. – e olhou para mim.

− para com isso querido vai traumatiza a criança – minha mãe me fez carinho.

− é pai pare de me traumatizar – fiz bico. – estou todo traumatizado.

− pare de viadice!

− Afonso! – reprendeu a minha mãe.

− o que é?

− não fale assim com o menino, e se ele for gay temos que apoia.

− oh mãe! – gritei ao mesmo tempo que meu pai chorava de ri. – PAI nem sonhe.

− ué, do jeito que você anda colado com o Brad é de se desconfiar.

− sou muito macho!

− então porque será que eu nunca te vi com nenhuma namorada?

− Só porque eu experimento uma marca não significa que eu só vou comer ela!

− Cameron!!! – reprendeu a minha mãe me dando um tapa na cabeça – não foi essa educação que eu te dei!

− mas esta fazendo igualzinho o que eu ensinei! – disse meu pai batendo sua mão com a minha.

− eu na acredito nisso! – falou a minha mãe brava e saiu batendo em mim e no meu pai – iremos ter uma conversa depois eu e você sobre educação infantil, e você – apontou para mim – banho rápido, o mundo não tem agua. E tire esse sorrisinho do rosto – disse se virando novamente para o meu pai.

Olhos Certos.Onde histórias criam vida. Descubra agora