68: A força da fé.

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🌹Boa tarde meus amores,como prometido estamos de volta espero que curtam 💋 no ♥️ de todos.
    
                 ❤️💫❤️

— Onde tem um telefone que eu possa fazer uso? - perguntou ele, em um inglês arrastado para um jovem que servia uma espécie de chá alcoólico em um estabelecimento comercial, que a ele parecia um bar e o rapaz apontou para uma cabine.
— Um cent. ㅡinformou o garoto magricelo com orelha de abano.
— Mas essa... — resmungou ele enfiando a mão no bolso, e tirando a única nota de dez dólares que até três dias atrás, ele nem se recordava de que estava no bolso interno da malha da armadura.
— Aproveite e me dê um maço de cigarros. — disse ele colocando a nota sobre o balcão, e pegando as moedas para usar no telefone, diante da cabine telefônica.

Ele ficou a pensar por alguns minutos  "Qual é mesmo o número do Cabrito?" Não que sua mente não estivesse a funcionar, mas se havia algo em que ele nunca foi bom era em guardar números.

Diante do teclado do telefone, ele discou o primeiro número que veio a sua mente e por incrível que possa parecer a voz era familiar.

— Alô!
— Cabrito?
— Ikki! É você mesmo?
— É, sou eu! E antes que você comece com as perguntas, dá para rolar aquele lance do transporte?
— Claro, mas onde você está? Sem seu cosmo fica difícil.
— Não dá para usar o cosmo.
— Você está ferido?
— Alguma coisa assim.
— Ok! Olha em volta e me diga algo que sirva de referência. — Ikki parou com o telefone no ouvido, e olhou em volta e deu risada quando leu o nome do estabelecimento.
— Camaleão rosa vilarejo de o Biwa vale do Omo.  — disse Ikki ao telefone para Mu que do outro lado da linha tinha um sorriso por conta da risada de Ikki, e essa ele já podia imaginar o motivo.
— Ok, estarei aí em alguns minutos.
— Porra! Sério isso?
— Não começa, tenho que me reportar a Atena antes e não é tanto tempo assim.
— Fazer o quê né, cabrito?  — respondeu Ikki desligando o telefone e voltando ao balcão para pegar o troco, e o maço de cigarros e logo tratou de acender um.

Enquanto esperava, Ikki repassava na mente cada detalhe de seu combate com Legião fazendo sua frustração e ira aumentar ainda mais, e mergulhado em suas reflexões de batalha acabou se assustando quando Mu colocou a mão em seu ombro.

— Foi mal.
— Só, vamos dar logo o fora desse lugar.
— Claro.
— Ah, tem como me levar a um lugar antes? Tenho que pegar minhas coisas que ficou…
— Não precisa o Shun e o Seiya já pegaram quando foram atrás de você, sabe como eles são.
— É, sei sim…. Então vamos logo. 

Como sempre tudo era feito para manter o Santuário nas sombras, os dois homens saíram caminhando e a uma distância segura desapareceram feito mágica. Se deslocar pelo espaço-tempo era fácil, prático e rápido, mas nem sempre era a melhor alternativa pois durante o deslocamento Ikki sentiu como se sua ferida estivesse sendo reaberta novamente e o sangue se acumulava em sua boca, foi cuspido de forma involuntária assim que seus pés tocaram o solo rochoso de Rodório.

— Merda! — resmungou Mu levantando a camisa de Ikki vendo uma secreção negra escorrer da ferida.

A ferida ardia, queimava, doía ao ponto de deixar ele desorientado, o que fez ele cambalear para trás sendo segurado pelo braço por Mu.

— Contra quem?
— Legião. — respondeu Ikki cuspido sangue mais uma vez.
— Caralho! — xingou Mu rasgando a camisa que Ikki vestia para pressionar a ferida.
— Aperte bem isso, e aguente firme que vai doer um pouco mais.

Por telepatia Mu conversou com Atena que em segundos abriu a barreira para que Mu se teletransportasse direto para o posto médico, fazendo a dor se intensificar e Ikki perder a consciência. Os médicos do santuário eram bem preparados e há anos cuidavam dos cavaleiros, mas existia ferimentos e ferimentos e como aquele causados por amaldiçoados só Atena tinha o poder de curar.

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