78: A verdade do Cálice divino

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Olá amores estamos de volta,espero que curtam 💋 no ❤️

                  💫❤️💫

⭐ Santuário..

A forja no subsolo da casa de áries era selada cósmicamente desde eras antigas, mas ainda assim ela acordou com os pequenos tremores, e se ela não soubesse a causa juraria que eram pequenos terremotos.

— Mu! ㅡresmungou ela se levantando para ir ao banheiro, seu dia ia ser longo e o fato de não ter dormido o suficiente, e pior, mal, tornava sua rotina um fardo.

Os pensamentos corriam entre os acontecimentos na cozinha com Mu, e a porra dos pesadelos que agora eram todas as noites, e junto ao bolo, os pensamentos de dar um tiro em sua própria cabeça e tirar sua vida ou parar com o tratamento e deixar o câncer fazer o resto, pensava ela quando entrou na cozinha e se deparou com a bagunça deixada como prova de suas lembranças, como prova de sua dor...

Seu corpo entrou em estado automático, enquanto a mente tentava se organizar no tempo em que seu coração tentava mascarar sua dor. Colocou a água para ferver e foi até a lavanderia pegar a pá, e vassoura para limpar os vidros que se acumulava no chão.

— Acho que vou ter que lavar. ㅡ resmungou ela consigo mesma olhando na direção dos passos que ouviu.

— Ah é você.

— Pois é, vim só pegar café. ㅡrespondeu Milo cabisbaixo.

— Quer ajuda?

— Sério!? Não vai nem perguntar o que aconteceu?

— Não preciso a julgar pela raiva do Mu descontado na forja e seu mau humor sei que brigaram, e sinceramente o motivo não me importa, tudo que me importa é o bem-estar do meu amigo e bem é algo que ele não está. ㅡrespondeu Milo sério e duro como um pão dormido jogando os cacos na lixeira, enquanto ela passava o café.

— Vocês falam e agem como se eu fosse a vilã, a malvada que está maltratando o pobre coração do frágil Mu, mas a questão é como olhar para o lado se estão presos olhando para os próprios umbigos. ㅡrespondeu Ariana tão ácida e azeda feito limão saindo com a lixeira na mão, deixando que Milo se virasse com o café que veio buscar como sempre fazia quando voltava de suas farras e bebedeiras, ou seja, um dia sim e outro também.

— Obrigada pelo café. ㅡ gritou ele — Megera. ㅡ completou resmungando para ela não ouvir.

(…)

— Eire...Eire acorda Kukla.

— Só meia horinha, eu não dormi bem.

— Está com dor?

— Não, só pesadelos.

— Muito ruins?

— Muito. ㅡ respondeu ela manhosa se agarrando aos braços dele se aconchegando, sentindo ele beijar o pescoço dela e acariciar seu ventre.

— E o que de tão ruim tinha nesse pesadelo? ㅡ perguntou ele curioso, sabendo que ela não se impressionava com essas coisas.

— Nosso filho morrendo junto com o da Miho, o da Saori, da June, da Shunrei da... ㅡrespondeu ela pegando no sono novamente, deixando ele agora tão apavorado e assustado quanto ela.

(…)

O dia anterior havia sido longo, e a noite de insônia mais longa ainda, mas um novo dia surgiu e como ele novas expectativas. A notícia de que ela estava à sua procura chegou ao seu conhecimento, assim como o aviso da reunião do conselho. Ele a conhecia bem, tinha certeza de que ela o procurava para pedir desculpas, mas se conhecia melhor ainda e aquele não era o momento para conversarem.

Meu Amor  sempre foi seu.Onde histórias criam vida. Descubra agora