Meu Amor sempre foi seu.

63: O Rugido do Leão.

🦁Notas🦁
Bom dia amores, desculpa a demora espero que me perdem por essa falta,mas está complicado aqui no mundo real😁🤩😍🥰💋💋💋💋 no ♥️♥️♥️♥️♥️.
       
                ❤️💫❤️

Aiolia passou o dia seguinte caçando os demônios de Lúcifer como se fosse o próprio Leão em busca de suas presas, mas nada o satisfazia. As palavras do caído ecoavam em sua mente se prendendo como uma erva daninha ao solo fértil, mas sua raiva tinha direção. Os comandados de Lúcifer iam ao chão como cervos abatido pelo próprio Leão Dourado de Atena. 

Bam tentava se manter de pé e ajudar da melhor forma que podia, assim como os soldados levados por Aiolia. E quanto mais eles combatiam, mais inimigos surgiam. E fechar o maldito túnel ainda era algo distante, mas ele daria tudo de si para cumprir sua missão, e quando mais um demônio foi ao chão virando apenas pó sentiram o ar pesar e a temperatura cair, fazendo o cosmos de Aiolia se intensificar e responder ao surgimento daquela energia.

— Achei que ficaria escondido como covarde que é.

— Você entende bem de covardia cavaleiro de leão, mas me diga, como é a sensação de julgar um inocente como culpado?

— Mas que diabos você está falando?

— Ah que isso Aiolia, se vamos fazer isso, vamos ao menos ser sinceros um com o outro, assim me poupará trabalho em seu julgamento quando a hora chegar.

— E quem é você para achar que pode me julgar?

— Eu sou *Alastor juiz e Carrasco do inferno, e você meu caro é um pecador condenado por crimes contra inocentes.

— Pare de dizer asneiras e mentiras! Eu nunca levantei meus punhos contra inocentes. ㅡ rebateu Aiolia desferindo um golpe de cosmo, iniciando aquele combate que foi rebatido facilmente pelo caído. Aiolia queria parar os ecos de culpado que retumbavam em sua mente com mais intensidade, e em sua fúria se precipitou em seu ataque, mas errou o alvo e foi contra-atacado.

— Névoas do julgamento. ㅡinvocou Alastor, envolvendo Aiolia e todo o seu grupo em uma densa neblina.

— Traidor... traidor… traidor... ecoava sua própria voz, e a medida em que a névoa diminuía a visão de um Aiolia com seus onze anos surgia à sua frente, junto com ela alguns soldados.

— Anda vamos diga-nos onde está o Aiolos?

— E como é que eu vou saber onde aquele traidor está!? ㅡrespondeu a versão menino de si mesmo, vendo a cara de desaprovação de Marin em sua versão mirim.

— Você deveria se envergonhar de falar isso dele.

— Isso o que Marin? Que ele é um traidor?

— Para! Ele não é isso! E você sabe Olia, ele vai voltar e te dar uma surra. ㅡgritou a versão de uma Marin com seus dez anos.

— Se um dia ele voltar, eu mesmo mato aquele traidor. ㅡrespondeu Aiolia recebendo da pequena Marin um soco na boca.

— Nunca mais fale comigo! E quando eu for o cavaleiro de leão eu vou matar todos os traidores inclusive você sua estrangeira imunda. ㅡgritou um Aiolia zangado enquanto sua versão criança assumia a adulta diante de seus olhos, e essa agora encarava um Seiya arrebentando de porrada, mas que se mantinha de pé.

— Não abra a sua boca para falar do traidor do meu irmão.

— O único traidor aqui é você Aiolia! Você que traiu a confiança e o amor do seu irmão. ㅡrespondeu Seiya.

— Ele traiu o Santuário, ele traiu Atena! 

A cena parecia se repetir e se repetir em sua mente, enquanto seu corpo parecia ficar cada vez mais dormente, e ao longe seus ouvidos parecia escutar gritos de dor.