2: Dificio dizer Adeus

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Asgard

Enquanto Shiryu estava em rosam, Seiya e Shun faziam buscas próximo ao local onde Saori havia sido levada, quando avistaram a princesa Freia e sua irmã a sacerdotisa de Odin Hilda correndo em direção aos dois. Elas então contaram o que haviam descoberto na biblioteca do palácio Valhalla, sem perderem tempo caminharam em direção as coordenadas de um mapa antigo que tudo indicava ser a direção da entrada para o templo submarino do deus dos sete mares Poseidon... E antes de se jogarem no abismo a sua frente, os dois jovens pediram para que elas comunicassem Hyoga e os outros onde ficava a entrada para que eles fossem ao encontro deles.

Quando chegaram ao Palácio encontraram-se com Hyoga, Hilda narrou os acontecimentos, e o cavaleiro de cisne pediu a Kiki através de seu cosmo que fosse avisar o Shiryu em rosan. E logo em seguida despediu-se das duas garotas e saiu na direção em que apontava as coordenadas.

⭐Cachoeira de Rozan

Após saírem de casa, Shiryu e Shunrei percorreram o trajeto em silêncio. Shiryu pensando na mentira que tinha contado e Shunrei nas palavras que havia ouvido dos lábios de seu Amado. Os dois chegaram a pedra onde o mestre sempre permanecia, e enquanto Shiryu contava os acontecimentos ao mestre, Shunrei os observava em completo silêncio.

- Então não sabe mesmo mestre onde fica o templo de Poseidon? ㅡ perguntou Shiryu de cabeça baixa.

ㅡInfelizmente não vou poder te ajudar dessa vez Shiryu. ㅡafirmou mestre ancião.

Enquanto Shiryu e o mestre falavam entre eles, sentiram o cosmo de Kiki que veio trazer as últimas notícias de Asgard.

- Shiryu descobrimos onde fica a entrada do templo. ㅡKiki deu a notícia sem muita cerimônia.

ㅡE mesmo? E onde fica Kiki? ㅡ perguntou o jovem cavaleiro de Dragão.

- Fica em Asgard. ㅡrespondeu seco o aprendiz de áries.

- Então me leve para lá Kiki. ㅡpediu Shiryu.

- Será uma honra. ㅡrespondeu Kiki estranhando o tom de voz do amigo.

Ao se virar para partir, Shiryu se viu olhando para os profundos olhos azuis de Shunrei. Shiryu queria dizer como era difícil deixá-la, ele queria selar seus lábios aos dela em um doce beijo mesmo que fosse um único beijo. Mas isso o faria entrar em contradição com as palavras que ele tinha dito a ela a poucos minutos atrás, Então partiu sem ao menos dizer adeus.

Após a partida de Shiryu e acumulando lágrimas que se misturavam as águas que caíam da chuva, Shunrei desabafou com o mestre .

- Mestre, o Shiryu não é uma máquina de guerra... Por que ele tem que arriscar a vida lutando em outras terras? ㅡShunrei tinha seu pranto misturado a raiva que seu coração sentia pelas amargas palavras do homem que ama.

- Shunrei! Alguém tem que enfrentar esta batalha, e o Shiryu e os outros demais cavaleiros estão aí para lutar por todos nós. Essa é a provação que o destino reservou para eles.

Shunrei ficou sentada ao lado do mestre olhando para o Horizonte, enquanto a chuva que caía parecia querer lavar o mal de toda a humanidade. Mesmo com o seu coração magoado, a jovem Shunrei começou a rezar para que todos os deuses olhassem por seu amor, mesmo ele tendo dito que não a amava como ela o ama.. Embora assim era impossível não temer pela vida dele.



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