90: Não posso pedir que aceite e nem para que fique.

55 23 15
                                    

⭐ Inglaterra
( Liverpool )

- Acha que podem ser eles?

- Até onde eu e o Kiki investigamos sim, mas só vamos ter certeza quando for feito um exame de DNA. ㅡ informou Ikki enquanto bebia mais uma long neck.

Kanon ainda ostentava seu bom porte físico e sua altivez, mas Ikki conseguia ver claramente o cansaço dos anos de batalhas, tanto nas guerras como também na vida.

- Me tira uma curiosidade? ㅡ
perguntou Ikki realmente intrigado.

- Diga.

- Por quê agora? Por que ao invés de mexer no passado, você não segue em frente? Uma família realmente sua, sem vínculos com tudo isso que causou tanto sofrimento?

- Tudo que o Saga fez, fez porque eu fui o responsável por destrancar a Ânfora que aprisionava Ares. Da mesma forma que soltei Poseidon, eu me sinto culpado! Em dívida com ele. E a Tétis não quer me ver nem coberto de diamantes. Além do mais nós somos o quem somos, e o que somos não dá para virar as costas e fingir não ser. Uma hora ou outra o que somos vem cobrar o preço. ㅡ respondeu Kanon de costas para o balcão, olhando para o telão onde era transmitido um jogo de basquete.

- E por que a sereia de Poseidon te chutou?

- Ela acha que eu a trai com outra mulher.

- E traiu?

- Com algumas.

- E valeu a pena? ㅡperguntou Ikki vendo no sorriso sacana do ex general Marina, que a resposta era assim.

- Quando eu tiver algo concreto te aviso, você já sabe onde a resposta estará. ㅡ disse Ikki encerrando aquele encontro, e pensando em seus próximos passos. Deixou o pub, e logo estaria indo para casa, se é que ele teria uma para onde voltar.

⭐Grécia vila de Bronze
(Casa de Andrômeda)

Já eram quase dez da noite quando ele terminou suas funções. Ao chegar no santuário acomodar os resgatadosㅡ dispensar seus homens ㅡ entregar seus relatórios e ainda se livrar mais uma vez da insistente Suria, tudo que ele queria era estar com ela. Saciar a sua saudade, junto a seus desejos carnais.

Depois de entrar em casa e vê-la adormecida encolhida no sofá, se sentiu mal por estar louco de tesão nela. E se ele estava cansado, ela também estaria. Com cuidado para não acordá-la, ele pegou-a no colo e ela levou para o quarto. Colocando-a na cama, abriu as janelas para que o vento fresco da noite refrescasse o ambiente, e em passos leves foi para o banheiro ㅡ, ele precisava de um banho para relaxar, tanto quanto precisava dela para aliviar sua saudade.

As roupas empoeiradas foram tiradas e colocadas no cesto de roupa suja, o chuveiro foi ligado e por alguns segundos enquanto a temperatura se ajustava, ele respirou fundo desejando que ela estivesse ali naquele banho com ele.

Deu dois passos deixando que a água morna molhasse seus cabelos e escorresse corpo abaixo, sentindo naquele instante não só o toque da água como também o das mãos dela descendo pelo seu peito, acariciando seu abdômen massageando o seu pênis que não hesitou em corresponder ao carinho dela.

- Senti saudades de você, e falta dos dois. ㅡdisse ela baixinho ao pé do ouvido dele, vendo ele se virar e abraçá-la levantando-a do chão para que ela se encaixasse em sua cintura.

- Nós também sentimos saudades e muita falta de vocês. - devolveu ele a beijando enquanto se encaixava dentro dela, penetrando-a e escutando ela dar um grito de dor.

- Deuses o que foi Ju? Eu te machuquei? Eu não, eu não tive a ...

- Shiii, você não me machucou, é que eu só dei um mal jeito na coluna e essa posição me incomodou. ㅡ mentiu ela, sentindo ele tirar o pênis de dentro dela e colocá-la no chão.

Meu Amor  sempre foi seu.Onde histórias criam vida. Descubra agora