⭐ Tóquio
(Apartamento de Seiya)As oito e meia da noite, Seiya chegava em seu apartamento com Saori. Ele abriu a porta de sua casa dando passagem a ela que ao entrar se recordou da única vez em que esteve ali, e sorriu. Seiya logo fechou a porta e a abraçou pelas costa dando um beijo sedutor em sua nuca.
— Desculpe a bagunça.
— Até que dessa vez está mais arrumado. ㅡrespondeu ela sorrindo.
Seiya deu uma gargalhada também ao se recordar da mesma ocasião em que ela esteve em seu apartamento para falar com ele a respeito dos cavaleiros negros, pegando-o de surpresa. No dia ele jogou o pó para debaixo do tapete, e a lixeira cheia de camisinhas usadas embaixo da cama, e corou com a última lembrança remanescente.
— Fique a vontade minha Deusa, vou colocar a comida na mesa, espero que você goste da culinária Grega?
— Sim muito! O que você comprou? ㅡperguntou ela curiosa pelo cardápio.
— Credo Saori, você me acha tão incapaz assim? ㅡperguntou ele fazendo cara de ofendido.
— Claro que não amor, é porque nunca imaginei que com todos os treinos forçados você teria tempo para aprender a cozinhar, por exemplo, eu sou mulher e não sei nem fazer um lamem. ㅡdefendeu- se ela.
— Tá bom dessa vez você escapou.
O casal sorriu juntos, antes de Seiya voltar sua atenção para as panelas e Saori ir até uma das estantes mexer em uns cds que estavam em cima do aparelho de som.
— São seus? ㅡela perguntou.
— O que amor?
— Os cds.
— Não deve ser os da Miho, ou da Eiri. ㅡ respondeu ele posicionando os pratos sobre a mesa.
— E o que eles estão fazendo aqui? ㅡquis saber ela já com um fio de ciúmes.
— Se for os da Miho ela deve ter deixado da última vez que esteve aqui com o Ikki antes dele viajar, se for os da Eiri ela deve ter esquecido aí no fim de semana, ela e o ganso sempre ficam aqui quando estão de folga juntos. ㅡrespondeu ele de forma firme sem deixar dúvidas.
Saori escolheu um dos cds e colocou no aparelho ligando em um volume audível apenas para os dois, não queria que ninguém os incomodassem pedindo para baixar o volume.
— Já ouviu essa cantora? ㅡindagou ela acompanhado o ritmo da música.
— Ouvi uma ou duas músicas na festa do Ganso. ㅡrelatou ele.
— Por que vocês tem essa mania de chamar o Hyoga dessa forma?
— Piada interna amor, e ele me esfola se eu te contar.
Seiya terminou de arrumar a mesa e caminhou até sua namorada, parando de frente para ela a olhando nos olhos. Logo depois passou as mãos no rosto delicado dela e a beijou ternamente.
— Vem vamos comer antes que esfrie. ㅡ disse ele separando os lábios da boca dela.
Ele tinha caprichado no cardápio que tinha como entrada uma *salada grega, seguido de *gesmita, para acompanhar abriu uma garrafa de *chateau margaux, que ganhou da própria Saori no aniversário do ano anterior. Seiya serviu a namorada primeiro, logo após se serviu comendo vagarosamente enquanto a observava comer concentrada... Quando a curiosidade resolveu falar mais alto nele. — Está do seu agrado minha Deusa?
— Muito! Esta muito bom mesmo, você deve ter tido muito trabalho.
— Até que não, mas se fosse o caso teria valido a pena.
— Podíamos fazer isso mas vezes amor.
—Todos os dias se você quiser. ㅡafirmou ele de forma carinhosa pegando em uma das mãos dela.
— Sério? ㅡ perguntou ela sorrindo com a ideia de jantar a sós com ele todos os dias.
Entre sorrisos Saori sorveu um gole do vinho, e tinha que admitir; a comida, o vinho, a música... Tudo estava perfeito! Quando se sentiram satisfeito, Seiya se levantou e tirou as coisas da mesa, seguidamente lavou os pratos e colocou as sobras na geladeira. E já com as mãos no refrigerador, aproveitou para pegar a sobremesa...
Assim que pegou a tigela, ele girou o corpo mostrando o que tinha preparado para Saori que imediatamente abriu um sorriso feito uma criança vendo uma fabrica de doces.
— Sério que você fez *Baklava! ㅡexclamou ela feia de água na boca.
— Por que você gosta?
— É uma das minhas sobremesas favoritas.
— Que bom, mais um ponto pra mim. ㅡbrincou ele.
Desta vez foi Saori quem serviu aos dois, que degustaram tudo em silêncio enquanto apenas ouviam a música tocar.
— Nossa nunca estive tão cheia. ㅡconfessou ela por fim extremamente feliz.
— Então precisamos gastar um pouco dessa energia. ㅡdisse ele puxando-a para seu corpo, dando um beijo em seu pescoço fazendo a garota se arrepiar no contato dos lábios dele com sua pele.
Seiya começou a conduzir Saori para uma dança, a música *COMING AROUND AQAIN embalava o casal que aproximavam cada vez mais seus corpos, eles sentiam cada vez mais suas respirações em meio aos passos e giros. Então ele tomou os lábios dela com beijos suaves, e entre a troca de olhares ela começou a contemplar os profundos olhos castanhos mel de Seiya respirando o perfume vindo da pele dele, e o beijou...
Beijo esse que foi intenso! Carregado com todo o desejo dos dois, as línguas se digladiavam e exploravam cada canto um da boca do outro, e não demorou muito para que Seiya se colocasse a explorar o pescoço e a clavícula de sua amada. Ele como das outras vezes já estava com sua ereção pulsante quando de repente parou em meio aos beijos que distribuía entre os seios dela, procurando respirar fundo tentando acalmar seus impulsos.
— Acho melhor te levar pra casa enquanto ainda tenho consciência dos meus atos. ㅡafirmou ele.
— Não! Eu quero, quero ficar...sentir você em mim, quero ser sua agora e sempre. ㅡdeclarou ela o beijando novamente.
Nada mais parecia existir para eles, os beijos eram ardentes e logo se tornaram urgentes. As mãos moreno desenhava as curvas do corpo de sua Deusa, e quando mordeu os lábios dela arrancando gemidos, ele virou-a de costas e entre beijos e mordiscadas deslizou o zíper do vestido deixando-o cair aos pés dela.
Seiya acariciava com uma das mãos os seios dela e com a outra estimulava por cima da calcinha a intimidade que já dava sinais da excitação, enquanto beijava o pescoço e a nuca de sua amada. Os gemidos de Saori ficavam cada vez mais alto o que ia deixando Seiya cada vez mas excitado. — Seiya... ㅡ gemeu Saori mais uma vez.
— Fala o que você quer... Hun? ㅡperguntou ele de maneira provocante no ouvido dela.
— Você! ㅡrespondeu ela em meio aos gemidos.
— Não ouvi... ㅡ provocou ele mais uma vez, acariciando o clitóris dela.
— Eu quero você dentro de mim. ㅡsuplicou ela com voz de puro desejo.
— Se você quer vem buscar. ㅡfalou ele se afastando do corpo dela, como se quisesse iniciar uma brincadeira de pega o gato, mas em nenhum momento de sua vida Seiya imaginou que viveria algo do tipo com Saori, o que o deixou em um estado de espanto e excitação quando ela em um movimento mais rápido do que o dele, se virou para ele e deslizou com beijos pelo seu tórax descendo pelo abdômen abrindo o zíper de sua calça libertando do aperto da cueca o membro ereto dele.
E quando ela beijo seu pênis e deslizou sua língua por toda sua extensão até suas bolas e as chupou, Seiya gemeu... Ela voltou sua atenção ao pau dele o colocando todo na boca até chegar ao fundo de sua garganta, e começou os movimentos de vai e vem.
Seiya já estava em ponto de gozar e ela dava ritmo aos movimentos, quando ele segurou os cabelos dela para diminuir o ritmo, então ela parou olhando nos olhos dele. Ele aproveitou a deixa, e a puxou para beijá-la. Seiya sabia que Saori era uma mulher de atitude, e que esse tipo de mulher em sua maioria gostava de ser dominada na cama.
Ele pegou sua amada no colo e a colocou na cama, tomou os seios dela e os chupou enquanto seus dedos estimulava seu clitóris fazendo-a gemer, gemidos que vinham carregados de desejo. E com a voz cada vez mais rouca de tesão ela pedia. — O que você quer? ㅡ perguntou ele retribuindo o mesmo tesão.
— Eu...quero... tudo, quero seu pau me fodendo. ㅡrespondeu ela de forma vulgar com a respiração ofegante.
— Seu pedido e uma ordem minha Deusa. ㅡele pegou uma camisinha embaixo do travesseiro e colocou rapidamente, já se posicionando entre as pernas dela e voltou a sugar os seios intumescidos fazendo ela gemer.
— Isso sua safada gemi pra mim. ㅡmurmurou ele entre as pernas dela.
O moreno agora deslizava a língua pelos grandes lábios dela chupando e mordiscando seu clitóris. Saori já estava no limite e quando Seiya introduziu o primeiro dedo dentro dela sem aviso, ela gozou o deixando ainda mais duro.
— Goza pra mim gozar também... ㅡ pediu Seiya que se deliciava com o sabor de sua amada.
— Eu…quero, quero você entre dentro de mim!
Naquele momento já não havia pudores; não havia espaço para a vergonha, apenas para o desejo. Seiya encaixou seu membro na entrada íntima de Saori, e começando a penetrá-la devagar parando algumas vezes para esperar que ela se acostuma-se com a invasão irresistível, ela gemeu. E ele percebendo que era de dor recuou.
— Quer parar amor? ㅡperguntou ele preocupado em machucá la.
Ela respirou fundo e fez com a cabeça que não, ele retomou os movimentos e aos poucos ela foi se acomodando dando a ele cada vez mais espaço, até que ele sentiu em uma das estocadas a barreira se romper e aguardou um pouco, até que ela o beijou e sussurrou entre seus lábios.
— Me faz gozar no seu pau.. ㅡ ao ouvir o sussurro dela, ele começou seus movimentos de vai e vem arrancando dela gemidos ainda mais altos, deixando-o mais excitado.
ㅡ Me fode! ㅡ gemia ela. ㅡMais forte!
Seiya aumentava suas estocadas.
ㅡ Você quer ser fodida safada?
— Quero!! Quero muito!! ㅡresponde a Deusa.
— Com força? ㅡpergunta pegasus.
— Simmmm... ㅡela gemia sentindo as estocadas ganharem mais força e velocidade.
— A quem você pertence? ㅡperguntou Seiya de forma dominadora.
— Sua, sempre fui sua... ㅡ respondeu ela já sentindo seu limite estar próximo. ㅡ... eu vou gozar! ㅡ falou ela entre gritos de prazer.
Seiya sem sair de dentro dela, girou-a na cama deixando-a por cima fazendo ela cavalgar nele, Saori subia e descia com força e depois de alguns movimentos ela anunciou que ia gozar.
— Olha pra mim! ㅡ pediu ele, e quando os olhos deles se cruzaram, ela gemeu gozando fazendo-o gozar junto.
Seiya a puxa para ele colocando a cabeça de sua amada em repouso em seu peito, beijando-a no alto dos cabelos.
— Eu te amo mulher, e eu juro que ninguém, seja deus ou mortal jamais te fará mal algum. ㅡprometeu ele com o coração acelerado.
Ele continuava a acariciar os longos cabelos roxos de sua amada em silêncio, e ela percebendo o silêncio prolongado dele acabou perguntando.
— Foi ruim?
— Tá maluca? De onde você tirou essa ideia? ㅡquestionou ele espantado.
— A sei lá você está tão quieto.
ㅡ Estou preocupado em haver alguma punição pra você.
— Punição por quê?
— Pelo fato de você ser uma das Deusas virginais do Olimpo, e nós acabamos de fazer amor.
Saori não resistiu, e acabou soltando uma gargalhada.
— O que foi Saori? Eu falo uma coisa séria dessas e você ri...
— Ai amor desculpa eu não quis te chapar, mas não precisa se preocupar com isso.
— Como não? Se algo acontecer? E Zeus resolve punir você ou a mim se vingando na humildade? Não ia ser muito justo com os rapazes, socar eles em uma guerra só por que a gente se ama e eu peguei você de jeito. ㅡdesabafou Seiya.
— Seiya! Acalme-se e presta atenção, realmente esse mito da Deusa virgem existe, mas é o corpo Olimpiano da Deusa que permanece virgem não os das encarnações. Digamos que eu seja um vaso e a alma olimpiana de Atena é a água, o que não impede que o vaso receba flores, mesmo tendo todos os poderes dela eu sou uma humana com desejos e sonhos como qualquer mulher.
Seiya escutava as explicações de Saori calado, analisando o que era explicado.
— Então todas as vezes que você jogou um balde de água gelada em mim, não era por causa da estória da deusa virginal? ㅡperguntou ele mais aliviado.
— Não! Era só porque eu não me sentia preparada.
Seiya respirou fundo e muito aliviado, ele se levantou e estendeu a mão que ela aceitou prontamente e foram juntos para o banheiro. Seiya retirou a camisinha amarrou e jogou no lixo e em seguida entrou no box com Saori, os dois tomaram um bom banho entre beijos e carícias. (...)
Algum tempo depois já vestidos com roupões, os dois trocaram os lençóis da cama e se deitaram.
— Está com dor? ㅡperguntou ele preocupado, pois Hyoga tinha falado pra ele que a primeira vez de uma mulher era muito mais dolorida do que a de um homem, e ele se lembrava bem de como o pau dele ficou esfolado e dolorido na primeira vez em que praticou.
— Não, usei meu cosmo para dar um jeito. Mas agora me deu fome, ainda tem baklava?
Seiya se levantou e pegou na geladeira o doce e dois pratos com talheres, e levou até a cama onde Saori pegou um pedaço com as mãos comendo sem cerimônia enquanto ele a olhava.
— Ou a baklava está muito boa, ou você que está com muita fome. Porque nunca vi Saori Kido comer assim. ㅡbrincou ele.
— É porque quem está aqui com você é apenas Saori Ogawara, e a baklava está muito boa e eu estou com muita fome. ㅡretrucou ela sendo sincera.
Seiya sorriu com a declaração dela. Ouvir seu sobrenome misturado ao nome dela, soava bem aos seus ouvidos.
— Então senhora Ogawara quer mais?
Saori comeu mais dois pedaços junto com um copo de suco de laranja, após satisfeitos os dois se deitaram na cama de conchinha. Ele acariciava o cabelos dela quando de repente teve um ataque de gargalhadas que fez seu corpo tremer.
— Que foi Seiya, do que você está rindo? ㅡperguntou ela confusa se virando de frente para ele.
— Da cara do Tatsumi amanhã.
— Você não tem jeito, que implicância com o coitado.
Seiya parou de rir e deu um selinho nos lábios dela.
ㅡ Boa noite minha senhora. ㅡSaori sorriu se aconchegando mais nos braços do seu amor, se entregando ao sono.✨Obs✨
*Baklava!
Baclava é um tipo de pastel elaborado com uma pasta de nozes trituradas, envolvida em massa filo e banhada em xarope ou mel, existindo variedades que incorporam pistache, avelãs e sementes de sésamo, papoila ou outros gros.
*COMING AROUND AQAIN
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Meu Amor sempre foi seu.
FanfictionApós a batalha contra Asgard os cavaleiros de bronze partiram para salvar Atena das mão de Posidon