69: Luzes na escuridão.

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💕 Bom dia amores! Hoje está complicado então vou ser breve,espero que gostem.

                ❤️💫❤️

O almoço estava bom. A conversa divertida mas, a sensação de que os amigos estavam escondendo algo dele ficava cada vez mais forte, e a ausência das piadas sem noção de Seiya reforçava ainda mais essa sensação.
— Você está bem? Égua pocotó? ㅡ perguntou Ikki encarando o amigo que antes de responder sentiu o cosmo de Mu se intensificar, mas antes que o pensamento de alerta passasse na mente de todos, Mu aviso por telepatia para que todos ficassem calmos.
— O que vocês acham que o Mu pode estar fazendo para chegar a esse nível de cosmo? ㅡ perguntou Seiya desviando o foco da pergunta de Ikki.
— Não faço ideia, mas o cosmo dele vem do posto médico. ㅡrespondeu Hyoga.
— Ah Ikki! O Shun pediu para te falar se você aparecesse aqui primeiro que a sua mochila que nós trouxemos lá da hospedaria, tá lá na sua casa. ㅡcontou Seiya.
— Qual casa?
— A daqui, claro!
— Foi até bom você ter falado nisso, qual delas? ㅡ perguntou Ikki apontando para a janela de onde se via uma fila de casas todas brancas de portas azuis.
— A com o número vinte e  dois na porta. ㅡ respondeu Eiri
— Então eu vou nessa. ㅡdisse Ikki se levantando no mesmo instante, em que todos sentiram o cosmo de Mu se anular e voltar ao normal junto com o cosmo de Aiolia.
— O puto do Mu trouxe o Aiolia de volta. ㅡcomentou Hyoga já quase correndo para a porta sendo seguido por Ikki e Seiya. Não que Eiri não estivesse feliz, curiosa e aliviada pelo retorno do cavaleiro, mas seu estado não permitiria fazer aquele caminho novamente. Uma menina com seus poucos mais de dezoito anos, entrou na sala para perguntar se a mesa do almoço já podia ser recolhida e Eiri apenas respondeu “por favor”, os olhos verificaram as horas no Japão e já ia dar dez horas da noite.
— Amanhã eu ligo. ㅡ resmungou ela se levantando da mesa.

 "Ainda faltam três meses, e eu já tô assim imagina no mês final" ㅡ pensou ela deslizando a mão no ventre, enquanto caminhava da sala para o quarto do bebê onde Hyoga inventou uma reforma e abandonou no meio.

— Alexei o que eu faço com você?  ㅡperguntou ela para si mesma se sentando na poltrona de amamentação, respirando fundo pelo cansaço das caminhadas puxando um cesto de roupas para dobrar e colocar nas gavetas.

Mau o cosmo de Aiolia foi sentido, e a balbúrdia começou a ser feita na porta do posto. Os enfermeiros começaram a ter trabalho para conter os curiosos, quando Marin chegou em um estágio de euforia que assustou o Radija que estava ao lado de Shaka.

— *Tum Kaise kahote ho. ㅡ disse Shaka vendo toda aquela agitação de Marin, segurando-a nos braços para que a Amazona de águia não caísse.
— O que você fez com ela? ㅡperguntou Radja com o tom de voz alterado, vendo Marin apagada.
— Leve ela para dentro e peça ao médico para examiná-la e colocá-la no soro. ㅡordenou Shaka entregando Marin nos braços de Seiya, e se virando para as pessoas que se aglomeravam.
— Basta! Aqui não é o lugar de vocês! Voltem aos seus afazeres, o cavaleiro de leão acordou e está bem, mas ainda está sendo examinado pelo corpo médico, as notícias como sempre serão divulgadas como tem sido até agora. 

A voz de Shaka era baixa e controlada contudo era firme e causava calafrios, e não demorou muito para que todos retornarem aos seus afazeres.

— A próxima vez, Amazona de prata que você agir desta forma comigo vou puni-la por insubordinação.
— Eu sou sua namorada!
— Antes disso, uma subordinada nunca esqueça de separar as coisas. 

Diante das palavras duras de Shaka, Radija fez bico e cara de choro, mas essa foi ignorada por ele que entrou para verificar qual era a real situação de Aiolia, Mu e a de Marin que parecia estar sob o efeito de algum estimulante.

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