83: O que nós faz mal.

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Bo❤️ noite ❤️mores,que Deus abençoe nossas vidas,e me desculpem pela demora.

                 💫❤️💫

Enquanto o carro avançava, ela observava todas as mudanças pelas quais o Santuário havia passado em sua ausência, até mesmo as mais sutis como o comportamento dos moradores, e distraída nem percebeu quando o carro parou e Kiki, Mu e Shiryu desceram.

- E antes que eu me esqueça, Camaleão você foi realocada para casa de Andrômeda,e Ikki coloquei um casal de servos em sua casa para ajudar a Miho pelos próximos meses, qualquer coisa que precisarem não hesitem é só pedir. ㅡ disse Mu antes de se afastar do carro.

- Ok. ㅡrespondeu Ikki seguindo no caminho que levava a vila de bronze.

- Eu não vou ficar na sua casa. ㅡ protestou veementemente ela.

- Miho a casa não é minha, é do Santuário e se não está do seu agrado fale com Atena, são ordens dela. ㅡ respondeu Ikki, claro que ele não pretendia ser grosso com ela, mas sabia que ela por estar com raiva viria o que viesse da parte dele como ignorância e provocação.

- Eu me recuso a ficar na mesma casa que você. ㅡreafirmou ela sua relutância em estar perto dele ou pior em ter que dormir na mesma cama.

- Se acalma, pelo que eu já percebi do clima vou passar mais tempo em missão do que aqui no santuário, então você não vai ter que me ver por muito tempo, e a casa é grande tem quartos o suficiente para nós dois dá até para fazer um quarto para cada guri se você quiser. ㅡdisse ele cortando ela antes que tudo virasse motivo de briga.

 A vila de Bronze era, em termos de extensão, a maior, contando com 51 casas, sem mencionar os prédios que estavam se transformando em lojas, mercados, lanchonetes e um pequeno parque que foi construído na praça para as crianças, no final da rua.

- Esse lugar está crescendo, e está cada vez mais parecido com uma cidade. ㅡ comentou Miho ao passar por uma farmácia após terem deixado Shun e June na primeira casa da vila.

- Parece que essa é a intenção de Atena, e no final das contas, não é tão ruim assim. ㅡ respondeu ele ao comentário dela. Ele também não deixou de notar as mudanças: a casa onde costumava ficar estava praticamente em frente à do Hyoga. Agora nem dava para ver as samambaias penduradas na varanda. Percebeu que as casas agora estavam dispostas de acordo com a hierarquia das armaduras, em ordem alfabética. Se a Miho estivesse ali, diria que foi coisa dela. Ele riu ao olhar para ela pelo retrovisor. Embora muita coisa tivesse mudado, algumas coisas continuavam as mesmas. O fato das pessoas pararem para encarar o carro como se nunca tivessem visto um antes era extremamente incômodo, mas não tinha como errar a casa. No muro havia uma placa com o endereço: Rua Bronze Fênix 22. Ele riu ainda mais, percebendo como aquilo era a cara dela. No entanto, achou muito estranho ver um homem abrir o portão para que ele entrasse com o carro. Isso o fez lembrar de Tatsume e da raiva que ele vinha guardando, a qual tinha crescido ainda mais recentemente.

- Sejam bem-vindos meus senhores. ㅡ disse o servo ser curvando em respeito Ikki não gostava dessas bobagens de formalidade e protocolos, mas gritar com o homem não ia mudar séculos de um comportamento arcaico.

- Obrigado, pegue as malas para mim, eu vou levar a senhora para dentro. ㅡpediu Ikki pegando Miho no colo e caminhando para a porta que foi aberta pela serva.

- Você não precisava me carregar. ㅡreclamou ela.

- Miho você ouviu o que o Mu falou, sem esforços físicos, pelas próximas 24 horas. ㅡ respondeu ele o mais calmo possível.

- Então por favor me deixe no quarto, quero desfazer as malas e pegar uma roupa limpa para tomar um banho. ㅡdisse ela fingindo não gostar de está nos braços dele.

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