53: A caminho da guerra.

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               💫❤️💫
Ele estava de folga e chegou cedo no hospital. Queria informações sobre a jovem que foi resgatada do acidente com o ônibus, mas estava difícil obter algo porque não tinha o nome da jovem, e ela não era a única a ter sido resgatado com vida. Sentou-se na cadeira da sala de espera, o boné era apertado nas mãos, os olhos verdes dela ficaram gravado em sua mente e como flash lembrou-se do detalhe que o fez se empenhar ainda mais no resgate dela, então retornou à recepção.

— Desculpe eu sou Yudi watanabe, sou cadete da corporação de resgate. Estou buscando por informações a respeito de uma jovem que foi
socorrida ontem, e traga para cá. Ela estava grávida, a palavra grávida foi a chave para a tão procurada informação, e mesmo não sendo parente ou íntimo da paciente, a recepcionista com cortesia pediu para que ele fosse até o médico plantonista, e pedisse informação sobre a paciente do quarto 339 leito 8.

Ele agradeceu a jovem recepcionista, e caminhou pelo corredor. Não foi difícil encontrar o médico, e esse o informou que a jovem tinha passado por duas cirurgias: uma de correção nas pernas e outra para conter uma ruptura no baço. Relatou também que ela teve um leve descolamento parcial da placenta, mas que já tinha sido contornado. Entretanto o que ainda os preocupava, era o fato dela ter levado possivelmente várias pancada na cabeça, e eles teriam que esperar ela acordar para saber e analisar a extensão dos danos e a extensão dos traumas.

Ele foi autorizado a vê-la, e sentiu uma certa euforia por dentro porque mesmo com ela estando com a cabeça enfaixada e o rosto inchado, ela era bonita... e muito bonita. Aproximou-se da cama e sentou-se na ponta. Suas mãos tocaram na dela, o que fez ela gemer mostrando que estava recobrando a consciência.

Ele estava ansioso por algo que não sabia exatamente o que era, e se decepcionou quando ela abriu os olhos revelando um verde intenso. Ela focou nos olhos dele o encarando por alguns instantes e sorriu.

— Ikki você veio me salvar? E foi tudo que saiu dos lábios dela. Ela repente a frase em meio ao choro e estava começando a ficar nervosa.

O painel indicava que a pressão dela estava subindo, e em meio ao desespero acabou dizendo o que não deveria dizer.

—Sim eu vim, eu te salvei. Está segura agora. ㅡfalou ele se recriminando mentalmente por ter mentido para a paciente, mas aquilo pareceu acalmar a moça que aos poucos foi parando de chorar e não demorou muita e perdeu novamente a consciência.

Ele se sentiu frustrado com aquilo talvez esse Ikki fosse o marido ou noivo, talvez um relacionamento informal. Entretanto o fato era que ele era importante para aquela garota, e saber que ela possivelmente já tinha seu coração ocupado o deixou triste, mas ao mesmo tempo ainda mais curioso para descobrir quem era ela. Sabia que levaria tempo, mas ele descobriria.

⭐ Paris (França)

Eles estavam ali. A viagem foi longa e cansativa, tinham passado as últimas vinte e quatro horas no quarto de hotel aproveitando as mordomias, curtindo aquele momento de fato só deles, sem compromissos de trabalho ou das faculdades. Estavam se discutindo agora como de fato marido e mulher, ninguém a olharia torto com o fato dela estar grávida sem marido. Ela estava aproveitando um banho de banheira quando ele sentiu aquele cosmo sombrio, e logo ocultou o dele, não queria chamar atenção para si não com ela por perto.

Rastreou por alguns minutos com o mínimo de cosmo para aquilo, percebendo que eram mais de um. Eram quatro para ser mais exato. Pareciam ser guiados pelo desespero, ou medo, ou qualquer forma de sentimentos negativos. Ele estava em sua lua de mel, mas seus deveres como santo de Atena eram maiores que sua vida pessoal, não usaria o cosmo para se comunicar não se denunciaria. Pegou o telefone e ligou para Atena, por sorte foi Seiya quem atendeu.

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