79:Amadurecer nem sempre é fácil.

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💫Bom dia 💫
                 
                   💫❤️💫

A reunião agora era pequena e ocorria na sala do grande mestre. Apesar das extensas terras do santuário, a maioria estava ocupada com lavouras. Mesmo que estas dessem lugar a novas construções habitacionais, seria um desperdício de recursos, uma vez que após a guerra elas permaneceriam inabitadas. Esse era o assunto em discussão.

- Temos 64 casas disponíveis e se realocamos alguns cavaleiros conseguimos 70 fácil. ㅡ disse Seiya fazendo um rápido cálculo.

- Podemos abrir concessões e colocarmos algumas nas casas de ouro vazias. ㅡcomentou Aldebaran.

- Sim podemos, mas, o que vamos fazer com todos esses inocentes quando ele se libertar? E ele vai, o alvo dele no santuário vai ser as 12 casas então os templos estão fora dessa soma, não podemos correr mais riscos do que os necessários. ㅡ afirmou Mu.

- Podemos reutilizar os contêineres da fundação e transformamos em pequenas causas, e quando não for mais necessário as doamos para áreas carentes. ㅡ opinou Milo.

- O Ikki é bom com esse tipo de projeto -- apoiou Seiya.

- E temos mais três propriedades, isso sem colocar em jogo a mansão kido. ㅡ comentou Aiolia 

- Eu acho que é nossa melhor opção sem falar que nos permite agir com mais rapidez. ㅡdisse Shaka depois de ter se mantido calado durante toda a reunião do conselho.

Por algum tempo, ela apenas escutava, mas não ouvia de fato a mente. Por algum motivo, sua mente se perdia na imagem de Pavlin chorando com a cabeça baixa, apoiada de forma carinhosa no peito de Kiki. Seu estômago revirou, um nó se formou em sua garganta e o gosto do vômito surgiu, acompanhado pelo som dele caindo na lixeira, chamando a atenção de todos.

- Saori ! Athena! 

Os nomes se misturaram, mas a preocupação era a mesma. No entanto, ela nada respondeu e foi tragada pelo vazio da inconsciência, sendo levada para uma realidade antiga.

- Isso nunca aconteceu tão cedo assim. ㅡ disse a mulher de longos e cacheados cabelos bronzeados e olhos acinzentados como o céu em tempestade.

- O que aconteceu? Do quê você está falando? ㅡ perguntou Saori.

- Você não vai conseguir esconder isso por muito tempo, deixe ele sair agora enquanto ele ainda não restabeleceu o poder dele. ㅡcomentou Atena primordial.

- Não posso, ainda não posso arriscar não com todos os inocentes correndo riscos, e ela não está pronta. 

- Você confia demais nesse cavaleiro, se você deixar isso ir mais adiante ele vai morrer, ou pior vocês dois e aí tudo se perderá da mesma forma. ㅡafirmou a divindade.

- Por favor, deixe-me dessa vez fazer do meu jeito. ㅡ pediu Saori vendo sua própria divindade ficar em silêncio.

- Está bem criança, mas lembre-se que a semente tem que...

- Atena...Atena. ㅡ chamou ele várias vezes enquanto aproximava um pano com álcool do nariz dela, fazendo com que ela recuperasse a consciência.

- O que tem a semente? Que semente? ㅡ resmungou ela se dando conta de que já não estava mais no escritório, e sim em seu quarto.

- Seiya. ㅡdisse ela se agarrando a ele em um abraço desesperado e apertado.

- Perdoe-me minha senhora, quando a senhora desmaiou nós ficamos preocupados então o conselho resolveu chamar o doutor Asamori, eu estarei lá fora, se minha Deusa precisar de algo pode me chamar. ㅡfoi tudo que ela ouviu do cavaleiro de sagitário que a deixou a sós com o médico, que a olhou sem entender a frieza de Seiya com Saori Kido.

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