58: Olho por olho, dente por dente.

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                 ❤️💫❤️

— Você acha que eu não sei que você estava gostando? Acha que eu não notei seus sorrisinhos? Que eu não vi você cruzando e descruzando as pernas mostrando suas coxas pra ele?

— Pra ele quem Hyoga? ㅡperguntou Eiri fazendo cara de Monalisa.

— Agora quem é que está sendo sonso Eiri?

— Se você está se referindo ao gondoleiro, eu percebi sim que ele estava me cantando. E quer saber? Eu gostei sim, porque é muito bom se sentir cobiçada, desejada é bom ser elogiada.

— Tá achando que eu sou otário Eiri?

— Não! Estou achando que você está sentindo exatamente o que eu senti todas as vezes que você flertava com outras de baixo do meu nariz. Quando íamos em alguma boate, como naquela vez no méxico quando fomos comemorar o aniversário da Saori e você disse que ia ao banheiro e foi lá pra fora se agarrar com a garçonete. Ou da vez que você saiu em missão para portugal, e um mês depois, uma maluca ligou para a fundação e você ficou onze meses com um processo de paternidade ou da vez; deixe-me ver quem é a próxima da lista tá teve a prima do Debas a Juliete não era esse o nome dela? E a Freia...

—  Tá tá bom, entendi, mas não éramos casados Eiri.

— Não! Não éramos, mas o que faz você acreditar que não me magoava com isso? Que eu não ficava imaginando que de repente era eu que tava fazendo algo errado? Que talvez eu não estivesse sendo mulher o bastante pra você? Que em todas às vezes eu não chorei calada? Quem te falou que em todas as vezes eu não engoli em silêncio, porque eu amava e amo você?  E em nenhum momento de suas inúmeras traições, você me viu dar chilique em porta de motel ou de boate, nem de questionar você por isso. ㅡdisse Eiri encarando Hyoga que naquele instante nada tinha com o que argumentar, e em sua fúria interna saiu batendo a porta deixando Eiri com uma lágrima nos olhos, por lembrar de todas as vezes que Hyoga a traiu.

   ⭐ Grécia Santuário.
          (Casa de Áries)

O jantar tinha sido regado a conversas animadas e risos, principalmente porque Debas e Milo brigavam para ver quem ia comer o último pedaço de um rocambole de prestígio. E enquanto os dois discutiam quem tinha comido mais, Mu e Aiolia dividiram entre eles e comeram, e a cara de indignação dos dois arrancou uma sonora gargalhada de Ariana, deixando todos fascinados com a gargalhada da menina que em nada se parecia com a garota mal humorada e grosseira que a semana atrás infernizava a vida de todos no santuário.

Mas logo as gargalhadas dela foram controladas, e ela se levantou e começou a retirar a louça da mesa, e levou para pia onde separou os copos dos pratos e colocou uma chaleira com água e açúcar no fogo... Enquanto eles foram pra varanda, que dava vista para o jardim onde haviam alguns pessegueiros. Três pés de goji berry e dos pés de *maçãs negra.

Embora a floração e o perfume dos pessegueiros tiraram completamente a beleza das maçãs, mesmo com a iluminação dada ao jardim elas ficaram quase imperceptível por conta de sua cor que se fundia a escuridão da noite. 

— Nossa tem tanto tempo que nós não ficamos assim, acho que só tá faltando o Shaka, o Camus e o violão. ㅡdisse Milo se sentando no guarda corpo da varanda.

— Eles fazem falta né? ㅡcomentou Debas.

— É fazem sim! ㅡconcordou Aiolia.

— Bom pelo menos temos o violão. ㅡ disse Mu vindo da sala com o instrumento na mão, tirando um sorriso dos amigos.

— O Debas só não pode querer cantar garota do que mesmo Debas? ㅡprovocou Milo.

— Ah para! Essa música é um clássico, sem falar que mainha e painho namorava ao som dela. O coroa era romântico, já mainhã ela era um terror. ㅡcontou Debas aos amigos que riram.

Meu Amor  sempre foi seu.Onde histórias criam vida. Descubra agora