Ambas caíram na cama, as pernas de Sarah ameaçando parar de sustentá-la. Ela puxou-se para fora e caiu na cama sobre as suas costas e Juliette virou-se para esticar-se ao seu lado. Por um minuto elas ficaram assim, recuperando sua respiração. O coração de Sarah parou lentamente de bater tão alto nos seus ouvidos. Ela sentiu quando Juliette se moveu, provavelmente tirando a calcinha completamente e em seguida ela ficou imóvel de novo, apenas respirando.
- Uau. – Sarah finalmente disse.
- Sim. – Juliette suspirou. – Isto foi... Uau. - Ela disse, como senão conseguisse pensar em uma palavra que descreveria isso melhor.
- Sabe. – Sarah riu. – Sempre pensei que as cenas que fiz quando ainda atuava, onde o casal desmorona na cama para conversar sobre quão incrível a experiência deles foi, tinha um diálogo realmente idiota, mas agora acredito que aquelas cenas estavam apenas refletindo com exatidão o vocabulário que somente alguém que acabou de ter um sexo realmente bom é capaz.
- Você parece ter se recuperado. – Juliette comentou.
Sarah virou-se o suficiente para olhar para ela, colocando uma mão no seu quadril. Sarah pensou sobre fazer uma piada, algo para fazê-la rir de novo, mas havia outras palavras subindo na sua garganta.
- Estou feliz que você me aceitou de volta. – Ela disse finalmente. – Depois daquele dia em que disse que voltaria para o seu apartamento, mas simplesmente surtei e sumir sem te dar qualquer explicação. Te deixando no escuro, pensando que eu te enxergava como mais uma, como uma qualquer. Estou mais do que feliz em termos conversado, em você ter me aceito e tido paciência enquanto eu me recuperava do passado que me atormentava. Estou muito feliz por ter aceitado ser minha noiva e selado a promessa de que o que temos será eterno.
- Quer saber algo? Eu também. - Juliette sorriu.
A mão dela passou ao redor da parte de trás do seu pescoço e atraiu-a para um beijo demorado e lento que Sarah aproveitou completamente.
Quando elas se afastaram, ambas estavam respirando com um pouco mais de dificuldade de novo.
- Costumava acreditar que eu não tinha sorte. – Sarah disse, deitando novamente e puxando Juliette com ela para que ela pudesse deitar a cabeça no seu ombro, os seios pressionados no seu lado. – Mas agora acredito que eu realmente ser uma mulher de sorte.
Sarah não se virou para olhar para Juliette, mas conseguiu ouvir a sobrancelha erguida na sua voz.
- É mesmo?
- É. – Disse Sarah, inclinando a cabeça para o lado o suficiente para que ela pudesse ver o alto da sua cabeça. – Tenho uma das melhores advogadas do país como noiva, que também é incrivelmente sexy e na minha cama. E acabamos de ter um sexo incrível. Acredito que estou me saindo muitíssimo bem.
Juliette riu.
- Isso é verdade, eu imagino. Mas, seu eu fosse você não ficaria convencida ainda, Srta. Sortuda.
- Quem disse algo sobre convencida? – Sarah protestou. Sua mão deslizou para baixo, passando ao redor da perna de Juliette e puxando-a por cima da dela de maneira que Sarah pudesse deslizar os dedos entre suas coxas por trás, acariciando apenas as pontas ao longo do seu sexo ainda molhado. – Não acho que eu disse nada sobre considerar isto como garantido. – Ela continuou esfregando para frente e para trás. – Eu disse?
Os quadris de Juliette giravam no toque, balançando-a contra a sua coxa e ela balançou a cabeça.
- Não. – Respondeu. – Não, acho que você não disse.
As palavras morreram em um gemido baixinho e Sarah sorriu.
- Vê?
Sarah as girou de maneira que Juliette estava deitada de costa e em seguida ela inclinou-se sobre ela, apoiando seu peso nos antebraços. Juliette balançou para cima, tentando conseguir um pouco de ficção, mas Sarah não permitiu que ela tivesse alguma.
- Sarah. – Disse ela.
- Hmm?
Não foi realmente uma pergunta e Sarah não esperou pela sua resposta, apenas inclinou a cabeça para baixo de maneira que ela pudesse atrair um dos mamilos entre os seus dentes, passando a língua rapidamente sobre o pequeno botão sensível e enrugado. Juliette mudou de posição debaixo dela e Sarah resistiu ao desejo de sorrir.
Uma das suas mãos encontrou o outro mamilo e ela provocou ambos enquanto Juliette gemia e estendia a mão para ela, emaranhando os dedos no seu cabelo e balançando os quadris.
Sarah brincou até que Juliette estava fazendo sons suaves constantes, alternando entre a boca e os dedos em cada lado. Amanhã, quando se vestisse, ela sentiria a maneira como Sarah a tinha tocado e pensaria sobre ela o dia inteiro enquanto seus mamilos sensíveis roçavam no sutiã.
Finalmente, Sarah recuou, pressionando um beijo no vale entre os seios e em seguida movendo-se ao longo do seu esterno até a barriga, onde Sarah fez uma pausa para provocar seu umbigo com pequenas mordidas e a ponta da língua.
- Você é uma maldita provocadora. – Juliette rosnou acima dela. – Você sabe disto?
Sarah não respondeu, apenas a beijou de novo, tão baixo na sua barriga que seus lábios quase roçaram no alto do seu monte.
- Vamos lá. – Disse Juliette, desta vez gutural e implorando. – Não me provoque.
Sarah não conseguiu parar de sorrir contra a sua pele, mas desta vez ela se moveu para baixo, abrindo gentilmente as suas pernas para que ela pudesse obter mais espaço entre elas e colocando-as sobre os seus ombros. Suas mãos deslizaram por baixo do seu bumbum, inclinado os quadris dela para cima de maneira que Sarah pudesse se inclinar e arrastar a língua lentamente ao longo dela. Juliette estremeceu debaixo dela, os quadris empurrando enquanto ela gemia.
Movendo a mão um pouco, Sarah a abriu com os polegares e desta vez sua língua delineou suas dobras internas, demorando sobre o clitóris enquanto Juliette ofegava e ondulava, os dedos dos pés dobrando nas suas costas. Outra lambida demorada e lenta e mais uma e ela estava desmoronando lentamente sob a sua boca. Sarah desenhava círculos ao redor do seu clitóris com a língua, puxando-o para dentro da boca. Acima dela, Juliette estava xingando, palavras misturadas com o seu nome e "por favor" e "não pare".
Sarah amava quão sensível ela era.
Desta vez, quando sua língua acariciou sobre o clitóris, Sarah deslizou dois dedos para dentro dela, acariciando os lugares que ela sabia que fariam o prazer inflamar sob a sua pele. Se os sons que Juliette faziam eram algo para confiar, definitivamente Sarah estava sendo bem-sucedida.
Sarah podia sentir, sob as suas mãos, que os músculos de Juliette estavam ficando mais tensos, todo seu corpo se movendo em direção ao orgasmo de novo. Seus dedos se moveram um pouco mais rápidos, sua língua trabalhou um pouco mais duro e ela a sentiu tremer, tão perto da borda. Juliette suspirou seu nome e Sarah parou. Parou de lamber, parou o movimento dos seus dedos. Ela sentiu o colchão sacudir quando a mão de Juliette bateu nela e ela escondeu um sorriso.
- Sarah. – Juliette rosnou.
Sarah passou a ponta da língua sobre o seu clitóris apenas uma vez.
- Merda! – Juliette ofegou. – Sarah, então me ajude, se você não me tocar...
Ela sequer teve tempo para terminar a frase antes que Sarah tivesse se inclinado e lambido rápido e duro seu clitóris, os dedos de repente movendo-se de novo. Juliette gozou com um pequeno grito chocado, seu corpo ficou tenso e trêmulo antes que ela afundasse de volta no colchão, respirando com dificuldade.
Sarah endireitou-se, lambendo o gosto dela dos lábios.
- O que você queria? – Sarah perguntou de maneira inocente.
Juliette não e deu o trabalho de falar, apenas a afastou.
Sarah riu.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Desculpem a demora, muito obrigada pela paciência :)
Espero que tenham gostado dos capitulos, um pouco de soft e hot é sempre bom, não é? Vamos deixar os tombos para a vida, ou depois, quem sabe.
Beijos e até breve ;*

VOCÊ ESTÁ LENDO
Amor e Ódio
FanfictionAmor e ódio não se excluem. Movem-se num mesmo campo e, apesar de possuirem aspectos aparentemente distintos, a relação entre estes dois sentimentos envolve uma ligação entre eles. Duas mulheres de personalidades distintas, tendo seus caminhos entre...