· Perspectiva de Juliette
Sarah tinha o poder de fazer com que Juliette se sentisse a mulher mais amada e venerada do mundo, assim como possuía um poder inexplicável sobre seu corpo, tocando em lugares que Juliette não sabia que fossem capazes de lhe causar tamanho prazer.
Deitadas ali, as duas nuas, ela desejou causar o mesmo efeito em Sarah. Desejou ser capaz de levá-la a loucura, assim como ela tinha total facilidade de fazer consigo.
Lembrou-se do momento em que se deparou com aquela loira, da eletricidade que sentiu assim que se tocaram. Sarah tinha trazido Juliette dos confins dos seus sentimentos. A submergindo através amor, prazer e libertação. Ela não poderia estar mais do que feliz, ali, nos braços daquela mulher.
Tudo ao seu lado parecia devido, nada parecia errado, excerto não estarem juntas. Juliette sentia que com Sarah estava sendo quem ela realmente estava predestinada a ser, aquela era o seu verdadeiro eu. Uma mulher perdidamente apaixonada por outra, vivendo uma intensa e deliciosas trocas e descobertas.
- Posso honestamente dizer que nunca me cansarei de dizer o quanto amo você. – Sarah chamou sua atenção.
Juliette que estava perdida em pensamentos, levantou o rosto apoiando o queixo no ombro de Sarah para encará-la.
- E eu posso afirmar o mesmo. – Disse com um largo sorriso.
Pois era a mais pura verdade, Juliet te sabia que nunca iria se cansar de amar aquela mulher.
- Isto provavelmente é a coisa mais legal que eu já sentir. É o ponto alto da minha existência.
Juliette notou que um canto da sua boca curvou para cima.
- Não pense que irá me iludir com essas suas frases de efeito, dona Sarah.
- Frases de efeito? – Sarah arqueou a sobrancelha.
- Sim! Frases de efeito. – Repetiu. – Essas frases que você diz que são capazes de me colocar eternamente de joelhos por você ainda mais. É, eu usei o ainda mais porque eu já estou de joelhos por você.
- Eu pensei que eu é que tinha ficado de joelhos por você algumas horas atras. – Sarah disse de maneira descontraída.
- Então concluímos que ambas estamos de joelhos nessa história.
Sarah riu.
Juliette a examinou, das bochechas coradas até as coxas abertas, sua atenção demorando nos mamilos, ainda firmes e rosados. O desejo de proporcionar a mesma sensação que Sarah a fazia sentir dominou novamente os pensamentos de Juliette.
Uma pequena fagulha de insegurança acendeu-se no fundo da sua mente, a fazendo ponderar se deveria ir em frente ou desistir antes que fizesse algo errado e a noite maravilhosa fosse por água abaixo. Mas logo ela fez com que esse pensamento fosse enterrado, não deixaria suas inseguranças falarem mais alto do que seu desejo. Do que seu amor por Sarah.
Ela se posicionou em cima dela, estendo as mãos e segurando os seios, acariciando os polegares sobre os mamilos para fazê-la se contorcer de prazer. As mãos dela deslizaram por baixo de Juliette agarrando os seus seios da mesma forma que ela estava fazendo.
Sarah gemeu e puxou-a para ela, sua boca reivindicando a dela bruscamente. Sarah passou os braços ao redor do seu pescoço enquanto ela a beijava, forçando a língua para dentro da sua boca. Cada parte dela formigava enquanto as mãos de Sarah vagavam pelo seu corpo, enviando trilhas de fogo sobre sua pele. Juliette a atacou ferozmente quanto, deslizando os dedos pelo seu corpo para explorar cada centímetro dele, quente e esculpido. Sarah estremeceu sob seu toque.
- Eu te amo, Sarah. – Ela murmurou.
- Te amo. Eu também te amo.
- Quero você.
Sarah gemeu e beijou seu pescoço, agarrando sua cintura a puxando ainda mais para perto, como se fosse possível.
- Você tem. – Sarah sussurrou enquanto beijava cada seio.
- Quero sentir seu gosto.
- Então faça isso.
Sarah a puxou novamente para beijar seus lábios, as mãos de Juliette cobriram a dela e a impediram.
- Não, não da sua boca.
Os olhos percorriam toda a extensão do corpo de Sarah, chamuscando seu corpo como se ela pudesse incendiá-la apenas com o olhar.
- Você é perfeita. – Disse Sarah num sussurro.
Não, Juliette não se sentia perfeita. Longo disto.
- Você tem o corpo perfeito.
Ela sorriu de maneira maliciosa enquanto agarrava a lateral do seu corpo.
Juliette mordeu o lábio enquanto os olhos de Sarah perfuravam os dela, enquanto ela se remexia embaixo de si, sua boca indo ao encontro da dela reivindicando para si.
- Você é minha. – Disse Sarah, suas mãos agarrando os quadris dela. – Você é minha, Juliette, assim como eu sou sua.
Juliette sorriu e em seguida ofegou e Sarah beijou seu pescoço novamente.
Ela era completamente dela e estava perfeitamente bem com isso. A ousadia que Juliette sentia aumentou. Sentiu que Sarah precisava saber o quanto ela era dela. Juliette agarrou as suas mãos e prendeu-as acima da cabeça. Ela beijou sua boca e em seguida trabalhou seu caminho pelo seu torso. Cada beijo que ela dava em Sarah fazia sua boca abrir em um suspiro de prazer.
Seus olhos pararem nos seios de Sarah, ela parou para se admirar com a visão, nunca se cansaria de venerar o corpo e a alma daquela mulher.
Os seios de Sarah estavam ali para ela.
Para a sua boca.
Inclinando-se, Juliette cobriu um daqueles mamilos com os lábios, desfrutando o seu pequeno gemido de prazer e recompensando-a com as pequenas sugadas.
Juliette chupou cada um de seus mamilos. Mais. Com mais força. Ela sugou mais profundamente com a boca, mantendo o mamilo de Sarah excitado contra o céu da boca, com a língua.
- Ju... – Ouviu-a sussurrar.
Tudo era como uma fantasia, como aqueles sonhos molhados que temos durante a noite, mas sentimos vergonha de contar ao amanhecer.
Mas agora não havia vergonha, não havia necessidade. E foi o que ela fez, não sentiu vergonha, mas sim ainda mais desejo por aquela mulher.
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Amor e Ódio
Fiksi PenggemarAmor e ódio não se excluem. Movem-se num mesmo campo e, apesar de possuirem aspectos aparentemente distintos, a relação entre estes dois sentimentos envolve uma ligação entre eles. Duas mulheres de personalidades distintas, tendo seus caminhos entre...