Nós estamos noivas!

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· Perspectiva de Sarah

Durante todo o jantar, Juliette permaneceu preocupada e ansiosa por ter a bendita conversa com Gilberto, o que estava deixando Sarah também apreensiva. No inicio pensou que, talvez, somente talvez Juliette não teria ficado tão feliz com o seu pedido e tinha aceitado no calor do momento. Porem no decorrer da noite, a observando pode realmente entender o que estava roubando a atenção naquela noite de comemoração.

O que estivesse a dizer para Gilberto era algo que estava a corroendo, mas infelizmente a conversa não iria acontecer naquela noite. Sarah sabia muito bem que Gilberto não iria aparecer. Então decidiu acalmar, agora então, sua noiva. E assim fez.

O restante da noite ganhou um ar mais leve e descontraído.

Após deixarem o restaurante partiram direto para o apartamento, assim que chegaram se despediram de Maaba. Antes de irem para o quarto, Sarah foi até adega de Gilberto trazendo uma garrafa de champanhe e duas taças consigo. Juliette a aguardava sentada na beirada da cama.

- Nós estamos noivas!

Sarah riu do entusiasmo de Juliette quando a viu atravessar a porta do seu quarto. A preocupação tinha dado lugar a euforia, e Sarah agradeceu por isso. Ela pegou a garrafa em suas mãos, ao estourar a rolha do champanhe Juliette começou a rir, o que fez Sarah voltar a rir também enquanto a observava o champanhe transbordar em um ímpeto de bolhas enquanto ela a sérvia em taças.

- Sim, estamos noivas. E logo estaremos casadas. – Sarah comentou, entregando uma das taças para Juliette. – Espero não ser uma esposa terrível para você.

- Não vai ser terrível. – Juliette disse, seus dedos esguios passando ao redor da flute de champanhe. – Vai ser simplesmente esplêndida! Você verá. - Juliette sorriu para ela, doce e sedutora e ergueu a taça que estava segurando. – A nós.

Sarah balançou a cabeça, levantando a mão e tocando a sua taça com gentileza na dela.

- A nós. – Repetiu.

Ambas beberam.

- E. – Sarah disse, erguendo sua taça de novo. – A melhor mais linda desse país.

As bochechas de Juliette coraram levemente de rosa e seu sorriso ampliou.

- É mesmo, Sarah Andrade?

- Oh, absolutamente. – Disse Sarah, colocando sua taça de lado e avançando para passar um braço ao redor da cintura de Juliette, puxando-a. – Na verdade, acho que provavelmente você é a mulher mais linda de todo o mundo.

- Sabe, este tipo de lisonja excessiva é completamente...

Sarah a interrompeu com um beijo antes que ela pudesse terminar a sua reclamação. Por um instante, ela ficou imóvel e surpresa em seus braços e em seguida ela afundou nela com um suspiro, um dos braços deslizando ao redor dos ombros de Sarah para ajudar a segurar o peso do seu corpo e sua boca se abriu sob a pressão dos seus lábios para permitir que ela deslizasse a língua para dentro e saboreasse. A mão de Sarah que não estava na sua cintura deslizou para baixo, por cima da curva das suas nádegas e em seguida envolvendo a parte de trás da sua coxa para puxá-la mais para perto.

Elas se separaram, mas somente o suficiente para respirar antes que elas estivessem juntas de novo, desta vez movendo-se com o beijo, tropeçando para trás em direção a cama.

- Blusa fora. – Sarah ordenou entre beijos.

Sarah a soltou o suficiente para passar os dedos por baixo da bainha, puxando-a por cima da sua cabeça e jogando-a para o lado. Um minuto depois foi a vez do seu sutiã e em seguida a sua própria blusa e sutiã estava sendo arrancada pelas mãos de Juliette e elas estavam pressionadas juntas, pele com pele.

- Você realmente sabe como comemorar. – Juliette riu na sua boca.

Sarah não respondeu. Ela deu-lhe um pequeno empurrão e Juliette caiu para trás sobre a cama quando a sua extremidade a pegou por trás dos joelhos. Seus olhos encontraram os dela e Sarah sorriu para ela uma vez antes de deixar seu olhar percorrer o corpo de Juliette, absorvendo o subir e descer do seu peito com a respiração e suas pernas nuas por baixo da saia.

- Quer saber? – Disse Sarah, baixando a voz. – Pensando bem...

Ela a pegou ao redor dos quadris e a virou gentilmente puxando suas pernas para trás de modo que Juliette ficou de quatro. Juliette gemeu e balançou para trás quando Sarah tocou a junção das suas penas por cima do tecido da calcinha.

Sarah sentiu a umidade do sexo de Juliette, e sem perder tempo em tirar qualquer coisa do caminho, apenas puxou a calcinha pelas coxas. Brincando com as pontas dos seus dedos, testando o quanto Juliette já estava lubrificada, Sarah apenas empurrou o suficiente para lhe dar espaço.

Quando ela deslizou dois dedos para dentro de Juliette, ela sibilou seu nome entre os dentes, os quadris já girando para encontrar a sua primeira investida.

- Assim? – Sarah rosnou, puxando-a para encontrar com o movimento de sua mão, a outra estava ao redor dos seus quadris, ajudando em seus movimentos.

- Droga. – Ela suspirou. – Sim. Droga, sim, Sarah. Vamos lá.

Esta foi toda a resposta que Sarah precisava para acelerar o ritmo. Nenhuma das duas estava com disposição para levar devagar. A alegria do noivado ainda estava correndo no seu sangue e ela sabia que Juliette devia sentir a mesma coisa, podia senti-la na maneira como ela se movia contra seus dedos, forte e com fome.

Não havia espaço para conversar. Sarah inclinou-se, pressionando os lábios em um ombro e depois no outro, espalhando beijos pela pele macia, em seguida mordendo apenas com força suficiente para deixar uma marca. Juliette gemia e ofegava. Seus dedos estavam enroscados nos lençóis com tanta força que Sarah podia ver os nós dos seus dedos ficando brancos com o esforço.

Sarah alcançou por baixo dela com sua mão livre e passou os dedos pelo seu esterno para segurar um dos seios, acariciando o polegar por cima do mamilo até que suas costas arqueassem no toque. Ela deu um último puxão pequeno e seguiu para o outro lado, trabalhando nele da mesma maneira, apreciando o som entrecortado da sua respiração.

- Sarah. – Ela disse, baixo e urgente. – Sarah.

A mão que estava provocando seus seios deslizou para baixo e ela pressionou o polegar no seu clitóris, apenas fricção suficiente para Juliette balançar com o movimento dos seus corpos. Juliette fez um som desesperado na parte de trás da sua garganta e seus quadris moveram-se mais rápidos contra os dedos de Sarah. Mais carente. Sarah encontrou seu ritmo e sentiu o seu próprio orgasmo acumulando, contraindo seu corpo.

- Vamos lá. – Ela rosnou. – Goze para mim, amor.

Juliette estremeceu e ficou tensa em seguida Sarah sentiu percorrendo através de Juliette e ela a acompanhou por cima da borda, o prazer explodindo através dela. Luzes dançavam atrás das suas pálpebras fechadas e fogo cantava através dos seus nervos. 

Amor e ÓdioOnde histórias criam vida. Descubra agora