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Conter aquele ser sem o matar fora o maior desafio desde que assumira o posto de general.
O maior trabalho não foi executado por ele, mas pelos homens que agora carregavam cicatrizes profundas, nenhuma morte, bênção concedida apenas pela besta ainda ser um filhote. O rei o queria em uma jaula para mostrar que tinha a representação do próprio Reino sob seu poder.

Os olhos do rei brilhavam quando Steve foi lhe informar sobre o sucesso da missão, sequer lhe deu atenção com os olhos vitreos, fixados em um pensamento do qual ele saiu graças a alguma ideia que envolvia o próprio general e ele soube disse graças ao novo olhar que o rei lhe lançava.

- A criança Varhalarom... Ela é de suas terras, não é mesmo?

E mais uma vez um nobre lhe perguntava sobre Elari, mais uma vez ele buscava pensar em formas de a deixar menos chamativa. Gênios fortes sempre eram castigados ao receberem a atenção dos poderosos e era exatamente isso que ele pretendia evitar, esperava que Elari conseguisse conter mais a personalidade, talvez fosse melhor que ela realmente permanecesse assustada demais...

- Sim, meu...

- A espiritualista de sua terra, ela é realmente confiável? Ela diz muito de sua criança... Não. Não importa. Verei por mim mesmo. Fale com Obeer e convoque a criança Varhalarom.

A mente do rei permanecia um emaranhado confuso para quem o escutasse enquanto pensava. Steve se curvou e saiu para obedecer a ordem que lhe fora dada, não estava gostando nem um pouco os olhos que estavam se voltando para Elari.

 Steve se curvou e saiu para obedecer a ordem que lhe fora dada, não estava gostando nem um pouco os olhos que estavam se voltando para Elari

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Ela não estava gostando daquilo, nem um pouco.

E pelo visto a outra vítima também não.
Nenhuma das duas havia imaginado que quando a conselheira falou que ficariam sempre juntas aquilo estava incluído. O quarto era maior que o de antes, totalmente dividido ao meio por cores diferentes, bege de um lado e verde do outro, camas de cada lado, portas, provavelmente para banheiros, de cada lado, a única coisa que era apenas uma era a enorme janela.

- Senhoritas.

Marjeana e aquela que parecia muito com ela se curvaram, assim que estavam erguidas Elari viu uma careta se formar no rosto de sua empregada.

- Devo preparar o banho?

Ela não esperou por resposta, o convite foi mais uma ordem e apenas protocolar. Elari não sabia bem se a careta havia sido pelo seu cheiro ou aparência, talvez ambos, não se importava muito naquele instante, ainda em fúria com o senhor e a conselheira vingativa, não olhou para Jasti mais uma vez enquanto se sentava na cadeira que ficava no lado verde do quarto, o qual Marjeana tinha entrado no banheiro, Jasti não dizia uma palavra e a empregada também estava silenciosa, bom.

- Está pronto.

Marjeana a chamou em um intervalo curto, devia já estar com as coisas no ponto. Quando levantou sentiu a perna latejar e mancou até o banheiro que era mais simples que o outro, menor e menos iluminado. Deixou que a empregada a ajudasse a tirar as roupas, estava dolorida das quedas e da corrida, ao mergulhar na água não se surpreendeu vendo ela ficar turva.

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