*** Me deu uma vontade louca de estar com você, te beijar e sentir seu corpo junto ao meu. Quero ser toda sua, te desejo ardentemente meu guerreiro! Desejo suas mãos percorrendo todo meu corpo, sua boca acariciando minha pele, você todo meu e eu toda sua! ***
Bulma viu Vegeta sair com tamanha velocidade que chegou a derrubar uma mesinha de canto que era de madeira maciça que ficava próximo a sacada, ela acompanhou isso com os olhos cheios de lágrimas, pensava que não podia ter acontecido aquilo.
Ficou ali encolhida na cama abraçando as pernas e encostando a cabeça nos joelhos deixou as lagrimas rolarem, dando vazão a sua dor. Ficou ali até que achou por bem se levantar e foi em direção ao espelho e se olhou, estava péssima tanto por dentro, quanto por fora, então sussurrou para si mesma.
— Bulma, consertar o que está sentindo por dentro pode demorar bem mais do que se colocar bela para encarar o dia, vamos lá.
Quando desceu as escadas para ir à cozinha já encontrou sua mãe que a olhou estranhamente.
— Bulminha! Usando maquiagem, aconteceu alguma coisa?
Sua mãe só tinha a cara de boba, por que de boba não tinha nada, ela conhecia a filha como ninguém, embora sempre mantivesse o respeito pela individualidade da filha que desde pequena se mostrava independente, só invadia a intimidade de sua filha quando a via fora do eixo e pelo visto seria esse o caso, pois era raro Bulma recorrer a maquiagem em sua rotina, então isso a fez pensar que sua filha estava usando uma máscara e isso não era bom.
— Nada mamãe, nada demais. Tem café? — E desviou o olhar da mãe.
— Tem sim Bulminha, pega um para mim e senta aqui filha.
Bulma ainda de costas engoliu em seco, já sabia que ia ter que abrir o jogo com a mãe, mas que jogo ela iria abrir? Que estava apaixonada por um ogro/alienígena/grosso/maluco, que tinha colocado ela a beira da insanidade ao desejar aquele corpo todo para ela? Ou a besteira que ela fez pedindo para ele esperar para terminar uma relação que não existia, que apenas ela estava respeitando o eminente termino.
Então colocou seu melhor sorriso na sua máscara e foi se sentar com a mãe a servindo com a xícara de café. Então deu o primeiro gole e sentiu a quentura abrigar sua alma ferida e foi bom, mais um gole e encontrou o olhar de sua mãe que esperava gentilmente ela está pronta para conversar.
— Mamãe, você já esteve numa situação de fazer o que é o certo e sentir que está fazendo a maior burrada do mundo?
— Com o Senhor Vegeta minha filha? Achei que vocês estivessem bem.
Mais um gole de café.
— Depende do que a senhora entende por estar bem mamãe, por que não estamos bem juntos para te dizer a verdade, estamos nos conhecendo.
— A Bulminha e isso não é bom? Melhor parte dos relacionamentos é o início, os beijos, pele com pele, o carinho.
Mais um gole de café.
— Então mamãe, ai que está! Não estamos nos conhecendo exatamente assim. — E encarou o olhar de sua mãe.
— Então Bulminha, vocês já se pegaram, não é? Estão juntos, isso é bom, ele é um tipão, todo forte, com aquela cara carrancuda que dá um charme. A Bulma não precisa se preocupar, vocês são jovens podem se conhecer da maneira que acharem melhor.
Mais um gole de café.
— Não mamãe, eu queria que estivéssemos nessa fase aí, mas não posso fazer nada assim do tipo com Vegeta, não antes de romper com o Yamcha.
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História Vegeta e Bulma- Irreversível
Fanfiction(Em revisão ortográfica) A definição do encontro de Vegeta e Bulma seria como a mistura dos opostos: Os olhos de Vegeta negros e profundos como céu sem luar. Com o olhar de Bulma e toda imensidão do mar azul; E assim os opostos se atraem um pelo out...