Construindo um acordo - parte 3

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*** Toda vez que respiro fundo, ainda sinto seu cheiro. É quase como se cada vez que eu respirasse, eu respirasse você. ***

O mundo meio que continuava a seguir a rotina, mas no laboratório de Bulma, a vida tinha sido suspensa parecia um mundo aparte de tudo.

Vegeta e Bulma, abraçados em silêncio apenas escutando uma ou outra respiração mais forte um do outro, quando do nada Vegeta sentiu um ki minúsculo chegando, então meio que por instinto de sua raça de Saiyajins e no caso dele tinha mais um peso por ser um príncipe, não tinha o hábito de demonstrar afeição em público - na verdade nunca teve afeição a ninguém, isso tudo era novo para ele - Então pegou a terráquea pelos braços que ainda estavam o abraçando e com muito ódio do maldito que estava chegando afastou um pouco ela de seu peito a olhou e viu os olhos de Bulma encontrarem os dele sem entender por que ele a tirava dele.

Ele se odiou firmemente por essa atitude, mas era inevitável, essa é a postura discreta de um Saiyajin. Então ele falou se aproximando de seu ouvido que alguém estava chegando e nem terminou de falar, o funcionário de Bulma entrou a fazendo olhar para trás e viu ele falando algo, algo referente ao seu pai o senhor Briefs.

Bulma ao ver o funcionário entrando no laboratório sorriu, entendendo o porquê do rompimento daquele abraço, deu uma piscadela para Vegeta, e viu que ele abriu um sorriso discreto. O funcionário de Bulma, ao ver que no laboratório não tinha apenas a senhorita Bulma, como era de costume parou e ficou lá, parecendo uma estátua. O alienígena que todos da corporação falavam estava com ela. E o que falavam sobre ele era coisas terríveis.

Bulma rindo se afastou do lado de Vegeta, e foi até ele o tirando do estado de estátua que sabe-se lá por que ele estava.

— Meu pai está me chamando? — Falou e encostou sua mão no ombro do rapaz que como toque de mágica o saiu do estado que estava.

— Se, Senhorita Bulma, me desculpe! Não sabia que a Senhorita estava acompanhada, mas seu pai pediu para ir até o jardim encontrá-lo. — O Rapaz não tirava os olhos de Vegeta, enquanto entregava o recado para a patroa.

Isso chamou a atenção de Vegeta, negativamente.

— Perdeu alguma coisa aqui para estar me encarando? — E se posicionou de frente para o tal funcionário que não mais o olhava, tinha seus olhos baixos e voltados a terráquea.

Bulma ria baixinho com a interação não cordial dos dois e resolveu intervir.

— Por favor, Vegeta — Bulma pediu para ele e voltou a olhar o rapaz que agora estava num misto de rigidez e medo e continuou. — Obrigada e pode ir, diga ao meu pai que já vou encontrá-lo, só preciso terminar um assunto aqui. — E já se virou para encontrar Vegeta, quando sentiu uma mão meia tremula pegar seu braço a interrompendo.

Bulma sentiu aquilo e parou sem entender e o olhou com olhar de reprovação, ela nunca deu essa liberdade para nenhum funcionário dela.

Já Vegeta, vendo aquilo, mirou ainda mais seu olhar no agora alvo dele não estava gostando disso.

— O que significa isso? Pode me soltar por favor? — Bulma puxou seu braço que se soltou das mãos do agora quase morto funcionário da corporação cápsula. — Já disse, pode ir que depois vejo meu pai, por favor se retire. — Bulma rezava para o rapaz ir o mais rápido que poderia, sentia o olhar de Vegeta alcançando o pobre rapaz, mas num misto de burrice e valentia o rapaz só não foi embora, como perguntou se ela estava bem e se precisava de ajuda. Bulma não entendeu, mas meio que fazia sentido, todos da corporação eram leais ao pai dela e consequentemente a ela.

Chegava até ser bonitinho essa lealdade que estava o colocando na mira da morte, só não entendia do porquê pratica-la naquele momento, ela queria muito terminar a conversa com um Saiyajin, que agora estava muito irritado.

História Vegeta e Bulma- IrreversívelOnde histórias criam vida. Descubra agora