História Vegeta e Bulma- Irreversível

Soldados de classe baixa, aqui?

*** Eu vou enganar o diabo. Eu vou escrever no seu muro. Violentar o seu gosto. Eu quero roubar no seu jogo. ***

Vegeta treinou nos primeiros quinze dias da sua rota na nave usando a gravidade aumentada que originalmente a terráquea tinha feito para ele.

— Maldita! — Até isso o fazia lembrar dela. Ele falava para si cada vez que ativava o dispositivo de gravidade.

Mas conforme os dias se passavam ele não tinha mais certeza se queria se distanciar muito da terra e ainda tinha a promessa de uma bela luta com os androides, então resolveu se focar nisso e na teoria voltando ao seu estado original de Saiyajin guerreiro, poderia de fato apagar a terráquea de seus pensamentos e da sensação esquisita que sentia dentro do peito quando pensava nisso.

Um pouco depois de sair de fato do sistema, bem no limite, encontrou um asteroide imenso e que ao observar viu que tinha possibilidades de aterrissar a nave nele e ficaria por ali treinando e com isso economizaria combustível para retornar e destruir os androides na época certa. Era um ótimo plano. Além do mais, seria um ótimo exercício para treinar seu fôlego com o ar rarefeito, coisa que não fazia desde quando se envolveu e ficou na terra por causa da terráquea de cabelos azuis, ele como o príncipe dos Saiyajins tinha esse poder de resistir às condições do espaço, conseguia essa habilidade apenas treinando o fôlego com isso, podendo viver no espaço por muito tempo.

Então ele aterrissou estrategicamente a nave em um vale pequeno que o asteroide tinha e foi explorar o restante dele para ver se estava certo se era inabitável e ao fazer isso não notou nada que causasse preocupação. Então se estabeleceu naquele asteroide, que usaria de campo de treino nos próximos meses até a data que o garoto misterioso informou.

Seu treinamento era intenso, aguentava as condições adversas daquele asteroide estimulando cada parte de seu corpo a ir além e o massacrando para tentar na recuperação se transformar e super Saiyajin.

Tentava diversas técnicas diferentes, enfrentava a falta de oxigênio, elevando mais o grau de dificuldade. Com isso, se foram dois meses que tinha deixado à terra e sua terráquea, mas isso não era sinônimo que ele a tinha esquecido, parecia que a distância o fazia pensar mais e mais nela nos períodos de descanso.

No por que ela mudou com ele, da sua mágoa, da sua raiva, daqueles olhos azuis, da sua pele clara como a lua, do cheiro que só ela tinha, um cheiro doce, do gosto dela, da boca dela, dela gemendo baixinho falando seu nome enquanto se desmanchava de prazer em suas mãos. Das noites depois de tê-la e a fazia dormir em seu peito na total segurança de sua força de Saiyajin, ali em seus braços dormindo, ninguém ousaria fazer nada que a machucasse. Mas isso o fez amargar, pois foi justamente a visão das câmeras que a fez se afastar dele, ela viu um Saiyajin descontrolado, ela viu seu verdadeiro eu e a ira que carregava dentro de si, ela viu ele a visualizando em um drone e a destruindo com uma rajada de energia, a culpando.

— Maldita terráquea, eu vou provar para você mulher que sou capaz de me transformar em super Saiyajin, e de, depois ... — Fechou os olhos e os punhos e socou o chão da nave.

O que viria depois? Por que era importante provar a uma mera terráquea que ele era capaz? Por que ele, mesmo distante se preocupava com isso? Com ela.

Mas seus pensamentos foram interrompidos por barulhos de explosões. Saiu da nave e viu que era uma chuva de meteoros que tomou conta de todo lugar e ele tratou logo de intervir em alguns que poderia acertar a nave, pois era a única maneira de voltar à terra e lidar com os tais androides e se pudesse ver, mesmo que de longe sua terráquea. Não poderia permitir que a nave fosse danificada, ele não sabia consertar nada, ela sabia, sua linda de cabelos azuis. Se condenou por tudo ali o fazer lembrar da importância da presença dela, sem mesmo ela ter colocado um único pedacinho daqueles pés que ele tanto amava beijar.