** Eu enfrentaria o mundo todo com uma só mão se você me prometesse que estaria segurando a outra. ***
Vegeta queria matar alguém, queria matar a terráquea, ele pensava em como podia isso? Por que isso? O filho dele sendo criado por aquele inseto, como ela pode fazer ele de idiota daquela maneira?
— Ela está com aquele verme?! Aquele imbecil, fraco, covarde. Ha!
Vegeta se lançava na área de treino e se deixava acertar pelos raios dos drones por não conseguir se concentrar. Ele tentava em vão cada contra-ataque, até que um pulso de energia enviado pelo drone o acertou em cheio o fazendo cair.
Vegeta desativou os treinos e se sentou no chão, totalmente entregue. Pensando por que ela tinha tomado àquela decisão. Está certo, ele estava longe por muito tempo, mas após o último contato tudo parecia estar bem.
— Tem algo errado nisso. Há tem. — Vegeta falava pra si já se levantando. Pensou que seria ótimo enviar uma mensagem para ela, mas também pensou que poderia ser algo de Gurdo, para que ele não voltasse. Isso sim faria sentido uma mensagem dessas, uma mensagem que faria poder tomar duas decisões. A primeira de não voltar, à segunda matar a terráquea por traição e ambas as decisões seria de benefício para Gurdo. — Só pode ser obra dele. Tem que ser! — Vegeta se apegava a qualquer chance da frase que leu não ser real.
Vegeta resolveu não enviar mensagem alguma, pois Gurdo poderia estar escondido no laboratório ou com algum comunicador da terráquea para interceptar mensagens. Então pelo tempo que levasse até a chegada a terra ele não iria entrar em contato com sua terráquea. E esse pensamento de sua terráquea o fez ter aquele medo novamente quando pensava que Bulma não seria dele. Outro medo que o rondava agora era em que situação ela estava, ela e seu filho, se Gurdo tinha mesmo perdido o juízo e teria feito algo com eles. Ele iria de certo matar alguém, só não sabia se seria Yamcha, Bulma ou Gurdo.
*** Não vou mentir para você, dizendo que tudo está bem, por que sua falta é imensamente sentida aqui. ***
Bulma na sacada de seu quarto olhava a noite que estava estranhamente escura, não tinha luar, apenas sentia o vento que fazia secar as lágrimas que caia de seu rosto e molhava seus braços que estavam apoiados no encosto da varanda. Ela estava triste nos últimos tempos, pois Vegeta não a respondia, por diversas vezes mandou mensagens e Vegeta não respondeu. No começo ficou preocupada, mas depois esse sentimento mudou e ficou uma mágoa dentro de seu coração.— Por que? Por que Vegeta? Será que você desistiu?
*** Arrependo-me dos dias passados, dos minutos marcados,
Da época errada, do tempo deixado.
Arrependo-me das atitudes erradas, de tristes mancadas,
De escolhas ruins, de ingenuidade sem fim. ***
Bulma vinha numa rotina louca desde que tinha desenvolvido um sensor de presença ao toque no chão e esse desenvolvimento muito se devia ao ser que ela sabia que estava a rondando, o mesmo ser do qual, de certa forma, promoveu o último contato que ela teve com Vegeta e isso já fazia quase um ano do nascimento de seu filho.
Ela tinha implantado o sistema na casa inteira e em seu laboratório, jamais ela iria permitir que esse ser asqueroso se aproximasse dela e de seu filho, não sabia quais eram os motivos de vegeta ter se afastado, mas não podia se dar ao luxo de ficar sem proteção e por isso desenvolveu uns dos maiores projetos que já tinha sido vendido para diversas empresas, estava até concorrendo a prêmios com esse sistema de segurança.
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História Vegeta e Bulma- Irreversível
Hayran Kurgu(Em revisão ortográfica) A definição do encontro de Vegeta e Bulma seria como a mistura dos opostos: Os olhos de Vegeta negros e profundos como céu sem luar. Com o olhar de Bulma e toda imensidão do mar azul; E assim os opostos se atraem um pelo out...