Josh automaticamente pega o travesseiro e coloca em sua frente tapando seu sexo. Anne que acordou atordoada não entende o que está acontecendo. Ela olha pro lado e vê Josh nu coberto apenas com o travesseiro. Assustada ela olha pra si e percebendo que também estava nua, puxa o lençol e se cobre.
- O que você tá fazendo aqui? O que tá acontecendo? (pergunta ela pro Josh)
Josh não fala nada. Ela olha pra frente e vê Johnny a olhando com ódio e desprezo banhado pelas lágrimas.
- Johnny...
Ela se levanta ainda meio atordoada se enrolando com o lençol e vai até ele.
- Johnny... eu não sei o que tá acontecendo.
- PIRANHA! (grita ele lhe dando um tapa na cara fazendo-a cair)
Anne chorava descontrolada.
- VADIA! ORDINÁRIA!
Anne se levanta aos prantos com a mão no rosto aonde ele havia lhe batido.
- Por que fez isso comigo? (ela mal conseguia falar de tanto que chorava)
- Ainda pergunta sua vagabunda! A quanto tempo vem transando com ele?
- Eu nunca transei com ele.
Ela olha pra si enrolada no lençol e diz:
- Eu não sei por que estou desse jeito.
Ela olha pro Josh e pergunta:
- Seu miserável! O que fez comigo?
- Não fiz nada que você não quisesse. (diz Josh)
- ESTÁ MENTINDO! CONTE A VERDADE! (grita Anne)
- Não se lembra por que bebeu demais. (diz Josh)
- Eu não bebi. Por que está mentindo?
Johnny se aproxima de Anne, pega com força no queixo dela e sente o hálito dela.
- Você está cheirando a uísque. (diz ele com ódio nos olhos)
- Eu nunca bebi uísque na minha vida.
- Pare de mentir sua piranha!
- Não me chame assim.
- Prefere prostituta? (diz Johnny irônico)
Anne estava aos soluços. Johnny não tira os olhos dela e pergunta ainda irônico:
- Por que não me convidou pra festinha? Eu teria aceitado. Podíamos ter feito uma bela orgia. Quem sabe até Sophie não teria participado. Se é que não participou e já foi embora.
Anne não tinha forças pra se defender de tais palavras que lhe rasgava a alma. Ela estava inconsolável.
- O seu tutor estava certo. Na véspera de Ano Novo não foi uma tentativa de estupro. Vocês transaram!
- Não... não... (foram as únicas palavras que Anne conseguiu dizer)
- É verdade! Nós transamos sim. Eu jamais tentaria estuprá-la.
- CALE A BOCA SEU FILHO DA PUTA! (grita Johnny)
- É MENTIRA! Johnny... ele tá mentindo... eu nunca traí você. Eu não sei o que aconteceu aqui...
- Eu vou dizer o que aconteceu. Você deu pra ele! VOCÊ DEU PRA ELEEEE... (grita Johnny na cara dela)
- Eu não tenho dúvidas que esse filho que espera seja dele.
- Não! Johnny... o filho é seu. Eu nunca tive outro homem. Eu juro! (diz aos prantos)
- Não seja sínica! Eu peguei vocês dois nus e quer mesmo que eu acredite que não transaram? Acha que eu seria capaz de acreditar naquela velha história de: não é o que você está pensando!
- Eu juro que não é mesmo!
- Nunca mais eu quero olhar na sua cara. (diz Johnny)
Johnny lhe dá as costas e Anne vai até ele e segura o braço dele não o deixando sair.
- Não... por favor! Johnny, não me deixa... acredita em mim... meu amor...
- Não em chame de meu amor. (ele a empurra com força ao chão)
Anne fica caída e Johnny sai do quarto. Ela fica deitada no chão enrolada no lençol aos prantos. Josh veste suas roupas, pega a peruca e os óculos e sai do quarto. Anne estava tão perturbada que nem o viu sair e muito menos percebeu a tal peruca que o fez entrar disfarçado. Mesmo disfarçado ele resolve sair do Hotel pela saída de emergência temendo ainda encontrar Johnny pelo Hotel. Johnny passa pelo saguão como um furacão. O Sr. Wilkinson que estava lá o vê e vai atrás dele. Quando se aproxima ele pega no braço de Johnny e pergunta:
- Sr. Depp, o que aconteceu? Onde está Dawson?
- ME SOLTE! (grita Johnny puxando o braço)
- Aquela piranha está no quarto com o filho da puta do ex namorado.
Johnny lhe dá as costas e sai do Hotel. O Sr. Wilkinson fica parado olhando longe. Depois ele vai até o quarto de Anne. Ela ainda estava no chão. Depois Anne segura o lençol em seu corpo e se levanta. Nesse momento ela sente uma dor terrível e dá um grito pondo a mão na barriga. De repente ela sente algo escorrendo entre suas pernas e quando passa a mão, esta fica suja de sangue. Anne sente outra dor mais forte e cai de joelhos.
- Eu to perdendo meu bebê... alguém... alguém me ajuda... (diz ela sem força na voz)
Ela cai desmaiada tamanha era sua dor. O Sr. Wilkinson entra no quarto e vai em direção à suíte se deparando com Anne caída no chão. Ele corre até ela e vê a mão suja de sangue.
- Ela tá perdendo o filho.
Ele se abaixa e a chama.
- Dawson... acorda... Dawson...
- Droga! O que foi que eu fiz? Eu não quero que você morra... não morre, por favor! Eu não queria lhe fazer mal, eu juro! Não me deixa Dawson...
Ele pega o celular e liga pra emergência. Depois de uns minutos uma ambulância para em frente ao Hotel. Dois médicos sobem com uma maca até o quarto de Anne. Os médicos a pegam enrolada no lençol, colocam-na sobre a maca e a levam até a ambulância. O Sr. Wilkinson a acompanhava. Quando passaram pelo saguão, o mesmo estava cheio de hospedes curiosos.
- É a Srta. Dawson! (diz o Sr. Evans)
- O que disse Sr.? (pergunta Max se aproximando)
- A Srta. Dawson está naquela ambulância. (diz Sr. Evans)
- O quê! O que aconteceu?
- Não sei Sr. Fernandez.
A ambulância segue para o Hospital.
Na casa de Sophie a campainha toca e ela que estava sozinha vai abrir a porta. Antes mesmo que ela abrisse a porta por completo Johnny a empurra entrando furioso. Sophie assustada fecha a porta e pergunta:
- Johnny, o que houve? Você está bem?
- Você sabia de tudo não é?
- Tudo o que? Do que você está falando?
- Que aquela piranha estava dando pra ele!
- Johnny... eu não to entendendo. Fica calmo! De quem você tá falando?
- Dá única piranha que eu conheço! Eu peguei Anne na cama com o Morrison. Eu vi, ninguém em contou.
- Oh meu Deus! ele a estuprou?
- Pare com essa encenação. Você sabe que não houve nenhuma tentativa de estupro.
- Por que tá falando assim comigo?
- Você é a melhor amiga dela, é claro que vai acobertá-la. Aposto que sabe dos encontros deles desde a véspera de Ano Novo. E digo mais... vai ver você anda participando desses encontros, não é? Vocês andam fazendo orgia Sophie?
- Como ousa...
Johnny a interrompe perguntando:
- Quem ele comeu primeiro? Você ou ela?
- CANALHA! (grita Sophie dando um tapa na cara dele)
- Não devia ter se ofendido. Vadias não se ofendem!
- FORA DA MINHA CASA. (grita ela aos prantos)
Johnny dá um passo na direção dela e pergunta:
- Se eu pagar, você dá pra mim também?
- O QUÊ!
- Quanto você quer pra transar comigo? Eu pago!
Sophie chorava desesperada com tamanho absurdo. Ela não esperava ouvir tais palavras de Johnny.
- Não faça essa cara de virgenzinha recatada. Você é tão vadia quanto sua amiguinha.
- Vai embora... (Diz Sophie chorando)
Johnny estava descontrolado pelo ódio e queria se vingar de Anne ofendendo Sophie.
- Eu confiava em você como se fosse meu pai...como pôde me ofender desse jeito. (diz ela chorando)
Ao ouvir tais palavras Johnny começa a chorar e sussurra pra si mesmo:
- Meu Deus, o que eu to fazendo?
- Vai embora... por favor! Vai embora...
- Sophie...
- Não fale comigo. Eu odeio você... eu odeio você... sai daqui.
Sophie estava aos prantos. Johnny já arrependido de tudo q disse não sabia se pedia perdão ou se ia embora.
- SAIIII... (grita ela)
Ele chorando muito lhe dá as costas e quando estava prestes a sair, ela diz:
- Eu nunca vou perdoar você! NUNCA...
Johnny não teve coragem de olhá-la e sai. Ele entra em seu carro e começa a dar socos no volante gritando, depois arranca com o carro. Johnny sente ódio de Anne e de si mesmo por ter magoado Sophie a quem ele queria como uma filha. Só que agora ele havia destruído todo o carinho que ela tinha por ele.
A ambulância chega ao Hospital. Os médicos levam Anne as pressas pra emergência ainda desacordada. Quando o Sr. Wilkinson tenta entrar na sala um dos médicos o para.
- Eu preciso ficar com ela.
- O Sr. não pode entrar. E também precisa fazer a ficha dela.
O Sr. Wilkinson vai até a recepção e se aproxima do balcão.
- O Sr. tem algum documento da paciente aí? (pergunta a recepcionista)
- Não. Eu nem tive tempo pra pegar nada.
- Ok. Qual é o nome da paciente?
- Dawson.
- Suponho que esse seja o sobrenome. Eu preciso do nome completo Sr.
- Perdão! É o costume de chamá-la assim. É Anne Dawson.
- Idade. (diz a recepcionista)
- 17 anos.
- O Sr. é o pai?
- Não. Sou o tutor.
- Ok.
O Sr. Wilkinson continuou dando todos os dados de Anne, endereço, telefone pra contato... isso o estava deixando irritado, principalmente na parte em que ele disse que Anne morava no Hotel Plaza e a recepcionista fez uma cara que não o agradou nem um pouco.
- Vai pedir a ficha policial dela também? (pergunta ele irônico e com desdém)
- Sr. todos esses dados são necessários. Exceto a ficha policial é claro. (retruca ela também com ironia)
Ele fecha a cara e pergunta:
- Posso me retirar?
- Sim Sr.
Quando ele se vira, ela diz baixinho:
- Que homem mal humorado.
Ele houve e retruca:
- E a Sra. é muito insolente.
- Srta. (diz ela)
Ele lhe dá as costas e diz:
- Encalhada.
- O que o Sr. disse?
Ele volta a olhá-la e diz:
- Nada.
Ele lhe dá as costas novamente e fica andando de um lado ao outro nervoso com a falta de notícias.
Na casa de Sophie, Susan chega e vê a filha deitada no sofá chorando.
- Meu amor, por que está chorando?
- Nada não mãe.
- Como nada não Sophie?
- É só... saudades.
- Saudades?
- É, do Orlando. Só isso.
- Ah meu amor. (Susan a abraça)
Sophie não queria mentir pra sua mãe, mas por mais ódio que ela estivesse sentindo de Johnny, ela não iria contar nada. Conhecendo sua mãe era certo de que Susan ficaria furiosa e iria tirar satisfações com Johnny. Apesar de tudo Sophie não queria que sua mãe fizesse nada contra Johnny, mas não em consideração a ele e sim à Anne. Sophie não sabia o que estava acontecendo então ela resolve ligar pro celular de Anne que só dava caixa postal. Depois ela liga pro Hotel e o Sr. Evans lhe diz que Anne havia ido pro Hospital. Sophie ficou desesperada. Ela não sabia para qual Hospital Anne tinha ido e isso a deixava mais angustiada. Susan tentava mantê-la calma, mas também não conseguia disfarçar o nervosismo.
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Amores em Conflito!
RomanceAnne é uma garota de apenas 17 anos, mora com seu tutor o Sr. George Wilkinson em um Hotel de luxo em Los Angeles, seu tutor é o gerente do Hotel. Anne tem lindos cabelos ruivos e lisos com leves cachos nas pontas na altura dos ombros, lindos olhos...