Capítulo 86

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Sophie tenta pegar, mas ele levanta o braço tirando a bolsa do alcance dela.

- Droga! Pare com isso.
- Não complique as coisas Marks. É só aceitar tomar café comigo.
- Eu seria capaz de vomitar o café, só pelo fato de estar em sua presença. Sua cara me embrulha o estômago. Devolva minha bolsa!

Sophie dá um pulo pra tentar pegar a bolsa e o Sr. Wilkinson levanta ainda mais o braço. Quando Sophie pulou ficou tonta e quase caiu, mas o Sr. Wilkinson lhe amparou com o braço.

- O que houve? (pergunta ele)
- Fiquei tonta.

Ele a solta e pergunta franzindo a testa:

- Não está grávida, está?
- O quê! Que absurdo! É claro que não. Fiquei tonta porque estou de estômago vazio.
- Não seria nenhum absurdo já que a Srta. é... foi, namorada do Sr. Bloom por um bom tempo.
- Não que seja da sua conta, mas... não teria como eu ficar grávida.

O Sr. Wilkinson levanta uma sobrancelha.

- Não entendi. (diz ele)
- Pra uma mulher ficar grávida ela precisa... o Sr. sabe... não me faça dizer com todas as letras e isso ainda não aconteceu comigo. (diz Sophie um pouco envergonhada)
- A Srta. e o Sr. Bloom nunca...
- Nunca.
- Não é à toa que ele tenha transado com a Srta. Novack... nenhum homem agüenta ficar sem sexo.
- Como se atreve a dizer isso! (diz Sophie indignada)
- Só dei minha opinião.
- Sua opinião não me interessa e nem sei por que lhe contei uma coisa tão particular. Por favor, me dê minha bolsa, eu realmente preciso ir pra casa.
- A Srta. passou mal, não vou deixá-la sair assim de estômago vazio.
- Não quer que eu acredite que está preocupado comigo, quer?
- Mas estou. Sente-se, como já são 6 horas vou pedir pra trazerem nosso café.
- Eu não disse que aceito.
- Deixa de ser teimosa Marks. Parece uma mula. Senta logo aí.

Sophie cruza os braços e se senta no sofá. O Sr. Wilkinson joga a bolsa pra ela e depois vai até a porta do quarto e a tranca.

- O que está fazendo?
- Só por precaução, vai que a Srta. resolve ir embora.
- Idiota! (diz Sophie)
- A gentileza é recíproca. (diz ele divertido e Sophie revira os olhos)

O Sr. Wilkinson pega o telefone e faz o pedido do café da manhã pra dois.

- O Sr. não precisa tomar café agora tão cedo só por minha causa.
- Eu tomo café há essa hora todos os dias. Eu acordo cedo pra trabalhar Marks, não sou um vagabundo, não fico dormindo até tarde como certas dondocas filhinhas de mamãe.
- Isso é uma indireta?
- Se a carapuça serviu...

Sophie o olha com cara de desgosto.

- Enquanto o café não chega vou tomar um banho e trocar de roupa. Não vá embora.
- Como eu poderia se a porta está trancada seu inútil? Só se fosse por passe de mágica.

Ele sorri.

- Ah e não vá me espiar no banho, porque eu sei que a Srta. está louca pra fazer isso. (diz ele divertido)
- Deus me livre! Não me interessa ver sua pele enrugada de crocodilo velho.
- Só pra que fique sabendo... não tenho nada de enrugado no meu corpo, nem pele e nem outras coisas, se é que me entendeu.
- Que horror! (diz Sophie ficando vermelha)

O Sr. Wilkinson sorri por causa do constrangimento dela e entra na suíte.

- Como eu o odeio! Traste, miserável! (resmunga ela)

Dentro da suíte dele tem um closet com um espelho que vai do chão ao teto. Passado alguns minutos, Sophie que estava inquieta se levanta e vai lentamente até a porta da suíte que estava aberta. Ela olha por todo o ambiente e entra indo na ponta dos pés até a porta do banheiro tentar ouvir o barulho do chuveiro pra saber se ele ainda estava tomando banho. Sophie se aproxima da porta e encosta seu ouvido nela. Ela fecha os olhos e pensa: “o que você está fazendo sua louca?”
O que Sophie não imaginava era que o Sr. Wilkinson já havia saído do banheiro e estava trocando de roupa no closet. Já pronto pra trabalhar ele sai do closet com um terno, calça e gravata preta e uma camisa bege. Faltava apenas calçar os sapatos sociais e pentear os cabelos. Quando ele saiu do closet deu de cara com Sophie com o rosto encostado na porta do banheiro. Ele dá um leve sorriso de canto de boca estreitando os olhos e diz:

- Como eu prevera.

Sophie dá um pulo de susto e leva a mão ao coração.

- Quer me matar de susto é seu idiota?
- Que vergonha Marks... não consegue se controlar?

Sophie queria que se abrisse um buraco no meio da suíte pra ela poder se enterrar de tanta vergonha.

- Eu não... eu só... eu só estava querendo saber se o Sr. já tinha tomado banho, como o Sr. estava demorando... e... e eu estou com pressa. (diz ela extremamente nervosa e vermelha)

Ele fica com um sorriso e se senta na beirada da cama para calçar os sapatos. Depois ele se levanta e vai até a porta do banheiro e para em frente a Sophie que não conseguiu encará-lo.

- Dá licença! (diz ele)

Sophie se afasta e ele abre a porta e entra deixando a porta aberta. Ele começa a pentear os cabelos e Sophie se aproxima da porta e o fica olhando.

- Admirando minha beleza Marks? (pergunta ele com um meio sorriso sem olhar pra ela)

Sophie não responde nada e vai para a sala. Ela fica em pé de costas para a porta da suíte e resmunga:

- Imbecil... mas quem manda ser tão... tão...

Sophie não imaginava que ele já estava se aproximando dela em silêncio.

- Tão sexy e gostoso? (pergunta ele aos sussurros próximo ao ouvido dela pelas costas)

Mais uma vez Sophie leva o maior susto.

- Que droga! Será que dá pra parar de me dar susto?
- Se a Srta. não fosse tão curiosa...
- Eu não estava lhe espiando.
- Claro que não. (diz ele com um sorriso divertido). E esse café que não chega?

Quando ele termina de falar batem à porta.

- Deve ser o garçom, vá pra suíte.
- Por quê?
- Faça o que eu estou mandando Marks.

Sophie revira os olhos e entra na suíte. O garçom bate mais uma vez e quando o Sr. Wilkinson foi abrir, ele vê a bolsa de Sophie sobre o sofá.

- Só um minuto. (diz Sr. Wilkinson)

Ele pega a bolsa de Sophie, vai até a porta da suíte e joga a bolsa pra Sophie. Depois ele vai abrir a porta para o garçom.

- Pode colocar a bandeja sobre a mesa. (diz ele deixando o garçom entrar empurrando o carrinho)

Sophie ouve o Sr. Wilkinson falar com o garçom e resolve aprontar das suas.

- Ei amor... volta pra cama, vem me esquentar. (diz Sophie bem alto e depois coloca a mão sobre a boca tentando conter o riso)

O garçom que ouvira tudo começa a rir e o Sr. Wilkinson o fuzila com os olhos.

- Do que está rindo? (pergunta ele por entre os dentes praticamente rosnando para o garçom que ficou sério na mesma hora)

O Sr. Wilkinson estava a ponto de explodir de raiva, que seria capaz de arrancar a cabeça de Sophie com as próprias mãos. Sophie resolve dizer mais uma gracinha.

- Vem logo pra cama meu tigrão!

Ela estava tentando controlar uma bela gargalhada, saía lágrimas de seus olhos de tanto que ela ria, mas sem fazer barulho. O que ela dissera foi a gota d’água para o Sr. Wilkinson enlouquecer de tanta raiva.

- Não saia daí. (diz ele apontando para o garçom)

O Sr. Wilkinson entra na suíte como um furacão e vai até Sophie, segurando os braços dela com força ele diz por entre os dentes:

- Cale essa sua maldita boca!
- Isso meu tigrão... solte essa sua fúria, isso... (diz ela alto novamente)

O garçom que estava colocando a bandeja sobre a mesa começa a rir. O Sr. Wilkinson pensou que fosse enfartar de ódio. Ele cobre a boca de Sophie com sua mão e diz:

- Miserável! Cale essa boca por bem ou eu a faço calar por mal!

Depois ele empurra Sophie pra cima da cama e diz apontando o dedo pra ela:

- Vai me pagar por isso Marks.

Sophie não conseguia parar de rir deitada sobre a cama dele. O Sr. Wilkinson volta pra sala e na hora o garçom tentou conter o riso. O Sr. Wilkinson olhou pra ele com uma sobrancelha levantada.

- Saia. (diz Sr. Wilkinson pausadamente com uma frieza na voz)

O garçom pega o carrinho e sai do quarto. O Sr. Wilkinson vai até a porta e a tranca, depois ele vai até a suíte. Sophie se senta na beirada da cama e fica olhando pra ele com um sorriso contido. Ele anda calmamente até Sophie apontando o dedo pra ela.

- Como ousou me desmoralizar daquele jeito? (pergunta ele friamente)
- O Sr. não sabe apreciar uma simples brincadeira?
- Simples brincadeira? (esbraveja ele partindo pra cima dela)

Mais uma vez ele a segura com força pelos braços fazendo-a se levantar e sacode o corpo dela.

- Não deveria ter dito aquelas coisas. A Srta. merecia uma surra.

Sophie apenas fica olhando pra ele e por dentro ela estava radiante com o descontrole dele. Ele respira fundo e a solta.

- Vamos logo tomar esse café porque agora quem está com pressa para a Srta. ir embora sou eu. (diz ele indo pra sala)

Sophie pega sua bolsa, o segue e se senta na cadeira ficando de frente pra ele. Sobre a bandeja havia morangos, uvas, mamão, um bule com café, uma jarra com suco de laranja, torradas e geléia de framboesa. O Sr. Wilkinson começa a se servir de café e Sophie pergunta:

- O Sr. não vai me servir?
- A Srta. tem duas mãos e dez dedos, pode muito bem se servir sozinha. (diz ele sem olhar pra ela)
- Estúpido!

Sophie pega a jarra de suco e coloca um pouco no copo. Depois ela pega uma torrada e passa geléia. Ambos estavam tomando café em total silêncio e sem olhar um pra cara do outro. Enquanto o Sr. Wilkinson estava comendo mamão, Sophie pega um morango e o passa na geléia. O Sr. Wilkinson a olha e a observa levar o morango até a boca e depois lamber um pouco da geléia que ficara no canto de seus lábios. Sophie sente o olhar dele e o olha. Ele todo sem jeito esbarra a mão na xícara com café e quase a derruba. Sophie sorri e bebe o último gole de seu suco.

- Bem que podia ter sido de maracujá pra acalmar seus nervos. (diz ela colocando o copo vazio sobre a bandeja)
- Bem que poderia ter sido ácido pra corroer essa sua língua de cobra. (diz ele e Sophie cai na gargalhada)
- Não foi uma piada Marks. (diz ele sem olhar pra ela)
- Agora é melhor eu ir. Obrigada pelo café. (diz ela se levantando)

Ele também se levanta sem dizer nada e acompanha Sophie até a porta. Ela olha pra ele com um sorriso e diz:

- Foi mal pela brincadeira.
- Nunca mais volte a fazer algo sequer parecido com aquilo.
- E por que eu faria? Acha que vou ficar vindo tomar café todos os dias com o Sr. é? (pergunta ela divertida)
- Deus me livre! Só se fosse pra eu me atirar pela janela, ou melhor, atirar a Srta. pela janela. Não sabe como me arrependo por tê-la convidado pra tomar café, pode ter certeza que isso jamais acontecerá novamente.
- Ótimo! (diz ela)
- Ótimo! (repete ele)

Eles ficam se olhando por uns segundos, então o Sr. Wilkinson diz:

- A Srta. já pode ir.
- Tá me expulsando?
- Não era a Srta. que estava com pressa pra ir embora?

Sophie aproxima seu rosto do dele e como se fosse beijá-lo ela entreabre a boca e quando ele faz o mesmo ela recua sorrindo. Ele levanta uma sobrancelha e abre a porta pra ela sair.

- Fora. (diz ele)

Sophie ri e sai. Quando ele estava prestes a fechar a porta ela diz:

- Tchauzinho... tigrão!

O Sr. Wilkinson bate a porta com toda a força na cara dela. Sophie começa a andar pelo corredor rindo descontrolada.

- Maldita! (resmunga ele)

Já era mais de 7 da manhã. Sophie sai do Hotel e finalmente pega um táxi de volta pra casa.
Já em casa Sophie sobe as escadas e vai para o seu quarto. Ao fechar a porta, Anne acaba acordando.

- Me desculpe! (diz Sophie por ter acordado a amiga)
- Sophie... que horas são? (pergunta Anne um pouco sonolenta)
- Pode voltar a dormir, não são nem oito horas ainda.
- E por que você está arrumada tão cedo? Vai sair?
- Acabei de chegar. Estou acordada desde as três da madrugada e mal to conseguindo ficar de olhos abertos de tanto sono. (diz Sophie se jogando na cama)
- Aonde você foi de madrugada? (pergunta Anne se sentando no colchonete)

Sophie se levanta da cama e se senta no colchonete junto de Anne.

- Fui até o Hotel.
- O quê! Sophie... mas... como assim? Não estou entendendo.
- Fui acertar minhas contas com aquela vadia. Eu não podia esperar amanhecer, precisava descarregar tudo que tava engasgado. (diz Sophie demonstrando ódio)
- Peraí... deixa ver se eu entendi... você tá me dizendo que foi ao Hotel brigar com Gisele? É isso?
- Sim.
- Oh meu Deus! Você ficou louca? E o que aconteceu?
- Anne, você nem imagina. Caímos na porrada literalmente.
- Não acredito! (diz Anne pasma). E depois?
- Você não sabe o estrago que eu fiz... quebrei tudo dentro do quarto, já que eu não podia arrancar a cabeça dela, destruí o que vi pela frente.
- Meu Deus! Você não fez isso...
- Fiz e poderia ter feito mais, mas apareceu alguém pra interromper... advinha quem a cadela mandou chamar?
- Não... (diz Anne já imaginando quem era a pessoa)
- Sim, ele mesmo.
- E? (pergunta Anne)
- Ele ficou surpreso com minha presença.
- Imagino. E você?
- E eu o que?
- Como assim o que Sophie? O que você... sentiu ao vê-lo depois de tanto tempo?
- Ódio... nojo... (diz Sophie)

Anne a olha meio de lado e levanta uma sobrancelha não acreditando em nada.

- Ah tá bom vai... meu coração parecia que ia sair pela boca.
- Já devia ter imaginado. (diz Anne revirando os olhos). E depois? O que ele fez?
- Ficou furioso ao ver o estrago que fiz no quarto. Você tinha que ter visto Anne... não sobrou um jarrinho pra contar história. (diz Sophie rindo)
- E você ri né.
- Foi tão gostoso dar umas bofetadas na cara daquela vadia.
- Você é completamente maluca sabia? O que o traste fez?
- O de sempre... me pegou pelo braço com força e me levou para o... (Sophie se interrompe)
- Escritório? (pergunta Anne)
- Para o quarto dele.
- Quê! Por que não para o escritório?
- Por que ainda era muito cedo e ele estava de pijama. Aquele todo preto. (diz Sophie com um sorrisinho)

Anne revira os olhos.

- Ele machucou você?

Sophie começou a rir.

- Ai meu Deus... to até com medo de perguntar o que aconteceu.
- Ele me beijou. (sussurra Sophie)
- Quê! (diz Anne também aos sussurros levando a mão à boca). E depois? (pergunta ela ainda aos sussurros)
- Por que você está sussurrando? (pergunta Sophie)
- Foi você que começou.

As duas riram.

- Bem, depois eu saí correndo do quarto dele e quando já estava no ponto de táxi me dei conta de que tinha esquecido minha bolsa no quarto dele.
- Que azar hein... ou será que foi sorte? (pergunta Anne rindo fazendo Sophie rir também)
- Azar mesmo. Infelizmente tive que voltar lá pra pegar a bolsa.
- Infelizmente? Sei... (diz Anne)
- Acredita que ele não queria devolver minha bolsa... só devolveu depois que eu aceitei o convite dele.
- Que convite?
- Pra tomar café com ele. Acredita?
- Sério?
- Sim.
- E o que você disse?
- Se estou aqui é porque aceitei né. (diz Sophie rindo). Se eu não aceitasse ou ainda estaria lá, o que seria horrível ou eu teria que voltar a pé. Com certeza eu iria escolher a segunda opção.
- Claro. (diz Anne com um sorriso contido)
- To falando sério Anne.
- Acredito.

As duas riram.

- Você não sabe a vergonha que eu passei Anne.
- Por quê?
- Ele foi tomar banho enquanto o garçom não chegava com o nosso café, daí eu fui até a suíte e fiquei com meu ouvido encostado na porta do banheiro, mas eu não queria espiar ele não...
- Sua louca!
- Eu juro, era só pra saber se ele já tinha terminado, eu estava com pressa pra vir pra casa.
- E o que aconteceu?
- Eu não sabia que ele já tinha saído do banho e estava no closet trocando de roupa. Acredita que ele me flagrou com o ouvido na porta do banheiro.
- Nossa! E o que você fez?
- Tomei o maior susto. Anne como eu desejei que um buraco se abrisse no chão naquele momento pra eu me esconder de tanta vergonha.

Anne começou a rir.

- Bem feito! (diz Anne ainda rindo)
- Sem graça. Só que você nem imagina o que eu aprontei com ele.
- Ihhh... lá vem bomba! (diz Anne sorrindo)
- Quando o garçom chegou eu fiquei escondida na suíte, daí... (Sophie começa a rir)
- Daí o quê? Me conta!
- Eu comecei a chamar o crocodilo velho pra ir pra cama, pra me esquentar... e depois chamei ele de... (Sophie não se agüentava de tanto rir) eu chamei ele de tigrão.

Anne quase se engasgou com a saliva e caiu na gargalhada.

- Eu disse bem alto pro garçom ouvir. Ele ficou puto comigo e entrou na suíte furioso me mandando calar a boca. (diz Sophie aos risos)
- Eu já sabia que você era louca, mas não imaginava que já estava no último grau da loucura. (diz Anne rindo). Mas e aí, continua... o que aconteceu depois?
- Ah depois tomamos nosso café em silêncio e cá estou eu em meu lar doce lar. Ah e quando eu me despedi dele o chamei de tigrão de novo, ele ficou puto e bateu a porta na minha cara.
- Você é maluquinha Sophie Marks. (diz Anne rindo)
- Agora não estou me agüentando de tanto sono. (diz Sophie bocejando)
- Então vai dormir porque é o que eu também vou fazer por mais uma horinha ou duas. (diz Anne sorrindo)

Anne volta a se deitar no colchonete e Sophie nem sequer se deu ao trabalho de trocar de roupa, apenas tirou os tênis e se jogou na cama.

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