- Você ri né... (diz Orlando pra Johnny que com esse comentário o fez dar um sorriso mais evidente)
- Foi mal. (diz Johnny sorrindo)
- Como você consegue achar graça numa coisa tão séria Johnny? (pergunta Anne)
Ele a olha com um meio sorriso e pega a mão dela que estava apoiada em seu peito e guia até sua boca e deposita um beijo.
- Você não está chateado comigo? (pergunta Sophie pra Johnny)
- Claro que não minha linda. Sua intenção não era me acertar, então tá tudo bem. (diz ele divertido fazendo Sophie sorrir)
Anne revira os olhos balançando a cabeça e Orlando diz pra Johnny:
- Muito obrigado!
Johnny dá uma leve risada.
- Não acha melhor ir pro hospital? (pergunta Jack)
- Não, eu to bem.
- Mas tem que fazer um curativo amor. (diz Anne acariciando o rosto dele)
- Eu faço um curativo aqui mesmo. Ir pro hospital com um corte na testa seria um prato cheio para os paparazzi.
- É verdade. (diz Jack)
- Vou buscar a caixinha de primeiros socorros. (diz Sophie)
Ela vai até o banheiro e pega a caixinha. Já ao lado da cama novamente, ela entrega a caixinha pra Anne.
- Deixa que eu faço o curativo. (diz Anne com um leve sorriso)
- Tem certeza que não precisa ir pro hospital? (pergunta Susan)
- Tenho. Obrigado pela preocupação, mas já tenho a melhor enfermeira aqui pra cuidar de mim. (diz ele com um sorrisinho de canto de boca)
Todos sorriram.
- Ok, vamos deixar vocês a sós. (diz Susan)
- É melhor eu e Anne irmos pra sala, não quero atrapalhar a conversa de Sophie e Orlando.
- Não vai atrapalhar porque não tem mais conversa nenhuma Johnny. (diz Sophie)
- A conversa acabou no exato momento que ela jogou o jarro com a intenção de rachar minha cabeça. (diz Orlando irônico)
- Você ia ficar tão lindo com uma cicatriz na testa igual a do Harry Potter. (diz Sophie também irônica)
Johnny deu uma gargalhada.
- É mas quem vai ficar com essa cicatriz sou eu, né dona Sophie. Acho que já estou até me sentindo o próprio Harry Potter. (diz Johnny divertido)
- Só que você é um pirata Johnny. (diz Sophie fazendo Johnny rir)
- É tem razão... eu sou o Cap. Jack Sparrow. Prefiro mil vezes roubar navios e ouro do que ficar duelando com um bruxo do mal, que graça tem nisso? (pergunta Johnny franzindo a testa com cara de falso desgosto fazendo todos rirem)
- Ah não fala mal do testa rachada, eu amo HP. (diz Anne sorrindo)
- Ama mais do que o Cap. Jack Sparrow? (pergunta Johnny com um olhar sedutor)
- De jeito nenhum. Cap. Jack é meu sonho de consumo. (diz Anne fitando os olhos de Johnny e se inclinando sobre ele para beijá-lo)
- Hora de bater em retirada. (diz Susan)
Anne e Johnny sorriram. Susan, Jack, Orlando e Sophie saem do quarto.
- Enfim sós. (diz Johnny com um sorrisinho malicioso)
Anne revira os olhos e sorri.
- Você só pensa nisso? Você tá machucado Johnny. Eu to aqui pra fazer seu curativo.
- Mas o meu machucado é só na testa, não irá atrapalhar em nada. (diz ele com cara de safado)
- Johnny, que horror! (diz ela rindo)
Johnny segura os braços dela puxando-a mais pra cima de si.
- Cadê o beijo que você ia me dar? (pergunta ele)
Anne sorri e o beija delicadamente. Quando ele começa a aprofundar o beijo, ela para.
- Por que você parou?
- Por que eu preciso fazer seu curativo.
Ele faz cara de desgosto e ela sorri. Enquanto Anne fazia o curativo, Johnny não parava de fitar os olhos dela.
- Que foi? (pergunta ela terminando de colocar um band-aid no machucado)
- Eu já disse que você é linda? (pergunta ele acariciando o rosto dela)
- Hoje ainda não. (diz ela sorrindo)
Johnny sorri e diz:
- Você é linda... maravilhosa... gostosa. (sussurra ele a última palavra)
Anne dá um lindo sorriso e diz:
- Você também é tudo isso.
Ela se inclina novamente sobre ele e o beija.
- Agora é melhor você descansar.
- Quem disse que eu preciso descansar? (pergunta ele com um meio sorriso)
- Eu estou dizendo e nem pense em se levantar dessa cama.
- Eu não tinha mesmo a intenção de me levantar, mas não que eu tenha a intenção de ficar descansando. (diz ele puxando-a pelos braços fazendo-a se deitar sobre si)
- Você ficou louco? E se entrar alguém? (pergunta ela sorrindo)
- Se trancarmos a porta ninguém vai entrar.
- Isso é loucura Johnny. (diz ela ainda sorrindo fazendo ele sorrir também)
- Quero fazer amor com você agora mesmo. (sussurra ele)
Anne sorri um pouco constrangida e diz:
- Eu também quero.
- Então vai lá trancar a porta. (diz ele com um sorriso de canto de boca)
Anne se levanta e quando se vira para ir até a porta seu celular toca de dentro de sua bolsa que estava sobre a mesinha de cabeceira.
- Não atende não. (diz ele)
- Tenho que atender. Pode ser meu tutor. (diz ela abrindo a bolsa e pegando o celular)
Ao ver o número no celular, Anne dá um sorriso meio sem jeito pra Johnny e leva o celular ao ouvido.
- Oi Richard.
Ao ouvir esse nome, Johnny faz cara de desgosto.
- Oi Anne... então, to ligando pra saber se você está bem. É que faz um tempinho que a gente não se fala.
- To sim, obrigada. É faz mesmo. E você como está?
- To bem também. Eu queria saber outra coisa também.
- O que?
- Se nós ainda estamos namorando... quer dizer... fingindo que somos namorados.
Anne demonstra ter ficado sem jeito e Johnny percebe.
- Estamos sim... mas se isso estiver sendo um incômodo pra você, eu posso dizer pro meu tutor que terminamos.
Nessa hora Johnny respira fundo demonstrando impaciência e que não estava gostando nadinha daquela conversa de Anne e Richard.
- Anne, imagina... não tá sendo incômodo nenhum.
- Tem certeza?
- Tenho sim... a menos que esteja sendo um incômodo pra você.
- Não, não Richard... pra mim também não tá sendo incômodo nenhum.
- Por hoje chega. (resmunga Johnny)
Ele se levanta ficando um pouco tonto e Anne vai até ele.
- Aonde você vai?
- Pra casa.
- Que! Não... Johnny... você... você tem que descansar...
- Descanso em casa. (diz ele indo até a porta do quarto)
- Anne? Tá tudo bem? To te atrapalhando né? (pergunta Richard)
- Não tá atrapalhando não Richard... é só que... bem eu... será que a gente pode se falar outra hora?
- Claro.
- Me desculpe...
- Não, que isso... não precisa se desculpar não Anne. Se cuida, tchau.
- Se cuida você também. Tchau.
Anne desliga o celular e vai até Johnny que estava parado olhando-a com a porta do quarto já aberta.
- Johnny... não vai agora não...
- Eu preciso ir. E desculpe ter atrapalhado sua conversa com esse carinha aí.
- Para com isso Johnny... eu não acredito que você está indo embora porque ficou com ciúmes.
- Outra hora a gente conversa Anne. Você tem razão, eu preciso mesmo descansar. Se eu ficar aqui com você não vou conseguir. (diz ele com um leve sorriso)
Anne dá um sorriso um tanto quanto triste e pergunta:
- Tá chateado comigo?
- Não, tá tudo bem. Vem cá.
Ele segura a mão dela e delicadamente a puxa pra um abraço. Anne o abraça forte e deposita um beijo no pescoço dele.
- Eu te amo! (sussurra ela)
- Eu também te amo!
Johnny acaricia o rosto dela e a beija.
- Agora eu preciso mesmo ir.
- Tá bom. Vamos nos ver amanhã?
- Acho que sim.
- Acha?
- Se você não marcar nada com esse tal de Richard...
- Johnny...
- Tá, me desculpe... se formos nos encontrar eu te ligo. (diz ele)
- Ok. (diz ela com a voz triste)
Ambos saem do quarto e vão até a sala.
- Cadê Orlando? (pergunta Johnny descendo as escadas)
- Foi embora. (diz Sophie que está em pé e de braços cruzados)
- Pra onde ele foi?
- Não sei. Deve ter ido pra casa dele. Por mim ele pode ir pro quinto dos infernos.
- Não diga isso. (diz Johnny se aproximando de Sophie)
Sophie dá de ombros e Johnny diz:
- Por que não tenta ter uma outra conversa com ele?
- Não quero Johnny... acabou.
Johnny apóia suas mãos sobre os ombros de Sophie e diz:
- Pense melhor...
- Não tem mais o que pensar Johnny.
- É uma pena... vocês formavam um casal muito bonito. (diz ele com um leve sorriso e deposita um beijo na testa de Sophie). Bom, agora vou indo.
- Como está se sentindo? (pergunta Susan)
- To bem, mas como disse Anne, é melhor eu ir descansar. A pancada foi forte. (diz ele dando uma olhadinha meio de lado pra Sophie)
- Desculpe! (diz Sophie com um sorrisinho)
- Você está em condições de dirigir? (pergunta Jack)
- To sim, obrigado pela preocupação.
- Imagina, mas se preferir posso dirigir pra você. (diz Jack)
- Não precisa. Muito obrigado mesmo, de coração.
- Eu acompanho você até o carro. (diz Anne)
Johnny se despede de todos e vai até seu carro com Anne.
- Não se esquece de me ligar pra avisar se vamos nos encontrar amanhã. (diz Anne um pouco tristinha)
- Ligarei sim. Não faz essa carinha... (diz ele segurando o rosto dela com as duas mãos)
- Você ficou chateado comigo, eu sei que ficou.
- Não fiquei não. Fiquei com ciúmes, eu confesso, mas tá tudo bem, não se preocupe meu amor.
- Não confia em mim, não é? (pergunta Anne)
- Confio cegamente. Eu não confio é nele.
- Te entendo... eu também não confiava em Gisele quando você fingiu ser namorado dela. Se bem que agora confio menos ainda. Ela destruiu o namoro de Sophie e Orlando.
- Não a julgue Anne...
- Vai defendê-la?
- Ok, não está mais aqui quem falou. (diz ele levantando as mãos como em rendição). Agora deixa eu ir antes que alguém me reconheça, se não já viu né... (completa ele sorrindo)
- Ok.
Anne segura o rosto dele e o beija. Johnny passa seu braço esquerdo envolta da cintura dela puxando-a pra junto de si e aprofunda o beijo. Logo ele a solta olhando-a com um sorrisinho malicioso e diz:
- Aquilo fica pra amanhã.
Anne sorri corando levemente. Era impressionante que depois de tanto tempo Anne ainda ficava envergonhada com as insinuações de Johnny. Isso só contribuía para deixá-lo ainda mais fascinado, apaixonado por ela. Ele a beija mais uma vez, entra em seu carro e vai embora.
Já dentro de casa, Anne ajuda Sophie a levar os presentes para o quarto.
- Sophie... o que houve pra você agir daquele jeito?
- A que se refere?
- Como a que? Você jogar o jarro em Orlando.
- Aí Anne, você não sabe a raiva que eu fiquei por não ter acertado ele. (diz Sophie demonstrando indignação consigo mesma)
- Tudo bem que ele pisou na bola Sophie, mais daí a querer rachar a cabeça dele... (diz Anne tentando controlar uma risada)
As duas ficam se olhando e logo caem na gargalhada.
- Você quase matou o amor da minha vida, sua má. (diz Anne)
- Foi mal. (diz Sophie sorrindo)
- Foi mal coisa nenhuma. Você tem que ser punida por isso. (diz Anne com o sorriso contido)
- O que você vai fazer Anne? (pergunta Sophie rindo)
Anne não responde nada... vai até a cama, pega o travesseiro e joga com toda a força na cara de Sophie que reage jogando o travesseiro de volta em Anne. As duas ficam nessa brincadeirinha por uns segundos... logo depois Sophie para e fica olhando pros presentes sobre a cama.
- Que foi? (pergunta Anne)
Sophie se aproxima da cama e pega o presente que Orlando lhe dera. Ela tira o perfume francês de dentro da caixa e fica observando-o por uns segundos. Repentinamente Sophie ergue o braço com a intenção de arremessar o frasco ao chão.
- NÃO! (grita Anne segurando o braço da amiga). Não faz isso Sophie...
- Não quero nada que venha dele.
- Então devolva... não quebre...
- Tudo bem... mas só porque você está pedindo.
Anne solta o braço da amiga que devolve o perfume dentro da caixa.
- Você vai se encontrar com Johnny amanhã?
- Acho que vou... por quê?
- Pede pra ele devolver o perfume pro Orlando por mim...
- Tem certeza que é isso mesmo que você quer?
- Não Anne... o que eu realmente quero é arrebentar essa porcaria no chão agora mesmo... mas como você me pediu pra não fazer isso...
- Ai meu pai... me dá logo esse perfume antes que você mude de idéia. (diz Anne com um sorriso contido pegando delicadamente o perfume da mão de Sophie e colocando-o dentro de sua bolsa). Pronto agora ele está seguro e será devolvido amanhã mesmo. (completa ela colocando sua bolsa sobre a cama de Sophie)
- Será que está seguro mesmo? (pergunta Sophie olhando pra bolsa de Anne)
Anne olha pra Sophie levantando uma sobrancelha e depois pega sua bolsa e a pendura em seu ombro protegendo-a como se um ladrão quisesse roubá-la. Sophie olha pra bolsa fazendo biquinho e Anne revira os olhos. Sophie se senta na beirada da cama e diz:
- Eu fiz Orlando pensar que eu e seu tutor... que transei com ele.
- O que! Por que fez isso?
- Pra me vingar...
- O que ele disse? (pergunta Anne se sentando ao lado da amiga e devolvendo a bolsa sobre a cama)
- Ele foi grosseiro... disse que eu podia dar pra quem eu quisesse. Por isso que eu quis acertar ele com o jarro.
- Não é pra menos ele ter sido grosseiro com você né Sophie...
- Agora você vai defender ele é?
- Claro que não Sophie, mas você exagerou.
- Exagerei? Ele transou com Gisele e eu só fiz ele pensar que transei com seu tutor... quem tá mais errado nessa história?
- Tudo bem Sophie, não quero brigar com você.
- Desculpa Anne...
- Não precisa pedir desculpas, tá tudo bem. Bom agora é melhor eu voltar pro Hotel. (diz ela se levantando e pendurando sua bolsa em seu ombro novamente)
- Já? Fica mais um pouco...
- Melhor não, daqui a pouco o traste liga me mandando ir embora. Prefiro ir antes que ele ligue pra não dar o gostinho a ele de que estou indo porque ele mandou.
- É vendo por esse lado é melhor mesmo... isso aí Anne, contrarie o crocodilo velho e enrugado.
Anne deu uma gargalhada.
- Bem que você tá doida pra experimentar aquele corpo enrugado hein... (diz Anne rindo muito)
Sophie pega o travesseiro e joga em Anne.
- Eu não, Deus me livre. Prefiro ser atropelada por uma manada de elefantes.
Anne não se agüentava de tanto rir.
- Sei... sei... Agora deixa eu ir. (Diz ela pegando o travesseiro do chão e jogando em Sophie)
As duas saem do quarto e vão até a sala. Anne se despede de Susan e de Sophie. Jack faz o mesmo e depois ambos voltam pro Hotel.
O Sr. Wilkinson estava na recepção dando algumas ordens ao Sr. Evans, quando olhou a hora em seu relógio e resolveu ligar pra Anne.
- Já está na hora dessa mocinha voltar. (resmunga ele pegando o celular de dentro do bolso do paletó)
- O que o Sr. disse? (pergunta Sr. Evans)
O Sr. Wilkinson olha pra ele com cara de poucos amigos e diz:
- Não é da sua conta.
- Perdão! É que eu pensei que o Sr. tivesse falado comigo.
- Se tivesse falado com o Sr. seria da sua conta, não acha?
- Sim Sr., perdão!
O Sr. Wilkinson liga pro celular de Anne que toca assim que ela e Jack estão descendo do táxi em frente ao Hotel. Anne vê o número e diz pra Jack:
- É o traste. Eu sabia que a qualquer momento ele iria ligar.
Jack dá um sorriso.
- Pronto. (diz Anne com o celular ao ouvido)
- Dawson, quero que volte agora mesmo.
- Não! (diz Anne)
- Como é que é?
- Isso mesmo que o Sr. ouviu... não vou voltar agora. Aliás, vou dormir aqui na casa de Sophie de novo. Amanhã de noite eu volto. (diz Anne tentando controlar o riso)
- NÃO SE ATREVA DAWSON! (diz Sr. Wilkinson enfurecido com a petulância de Anne)
- Já me atrevi.
Jack olha pra Anne franzindo a testa com o sorriso contido. Anne faz sinal pra ele ficar em silêncio e Jack balança a cabeça sorrindo. Ambos entram no Hotel e avistam o Sr. Wilkinson na recepção de costas para a entrada. Anne olha pra Jack e cobre a boca tentando conter uma gargalhada. O Sr. Wilkinson passa a mão direita nos cabelos tentando manter a calma.
- Dawson... não me faça ir até aí buscar você, porque eu irei trazê-la arrastada pelos cabelos.
Anne caminha calmamente até a recepção sem dizer nenhuma palavra ao celular e sendo seguida por Jack.
- ESTÁ ME OUVINDO DAWSON? (berra o Sr. Wilkinson ao celular)
O Sr. Evans vê Anne se aproximar e ela faz sinal pra ele não dizer nada. Anne desliga o celular deixando o Sr. Wilkinson mais enfurecido ainda.
- Desligou... desligou na minha cara. MALDITA! (diz ele batendo a mão com força sobre o balcão da recepção)
- Desse jeito o Sr. vai ter um enfarto. (diz Anne pelas costas dele)
O Sr. Wilkinson se vira não acreditando em quem estava vendo.
- Ops! (diz Anne com sorriso contido)
- Ops? (pergunta ele levantando as duas sobrancelhas). É isso que tem a me dizer... ops?
- Ah foi só uma brincadeirinha de nada.
Ele se aproxima dela fuzilando-a com os olhos e diz por entre os dentes:
- Vá pro quinto dos infernos com suas brincadeirinhas. Some da minha frente agora... ou não me responsabilizo pelos meu atos.
- Ok. (diz Anne com um largo sorriso no rosto o que deixou o Sr. Wilkinson louco pra esganá-la)
Anne lhe dá as costas e segue em direção as escadas, quando Jack faz o mesmo para acompanhá-la, o Sr. Wilkinson diz pausadamente:
- Pode esperando aí Sr. Freeman.
Jack para e se vira para olhá-lo. Anne faz o mesmo e o olha também.
- Perdeu alguma coisa aqui Dawson?
Anne revira os olhos e vai para seu quarto.
- Me acompanhe até o escritório. (diz Sr. Wilkinson para Jack)
- Sim Sr.
Em seguida o Sr. Wilkinson olha pro Sr. Evans e diz apontando pra ele:
- E quanto ao Sr. conversaremos depois. (diz se referindo ao fato do Sr. Evans ter visto Anne se aproximar e não ter dito nada)
O Sr. Wilkinson segue para seu escritório a passos firmes sendo acompanhado por Jack.
Anne entra em seu quarto e se joga no sofá ainda rindo da brincadeira que fizera com o Sr. Wilkinson.
Já no escritório o Sr. Wilkinson se senta em sua cadeira indicando uma outra pra Jack.
- Então Sr. Freeman, como a Srta. Dawson se comportou?
- Muito bem Sr.
O Sr. Wilkinson levanta uma sobrancelha e não acreditando muito na resposta ele acrescenta:
- Então não estamos falando da mesma pessoa porque é difícil acreditar que ela tenha se comportado estando na companhia da Srta. Encrenca. (diz ele com cara de desgosto)
- A Srta. Dawson se comportou muito bem sim e a Srta. Marks também.
- Por acaso eu perguntei se a Srta. Marks se comportou? Não me interessa o que ela faz ou deixa de fazer. O Sr. está sendo pago pra ficar de olho na Srta. Dawson e não na Srta. Marks
- Perdão Sr. (diz Jack educadamente mais xingando o Sr. Wilkinson em pensamento)
- Bom, era só isso... pode se retirar... e lembre-se, não permita que o Sr. Morrison se aproxime dela e muito menos o Sr. Depp.
- Sim Sr. (diz Jack se levantando). Dá licença!
O Sr. Wilkinson apenas lhe faz um gesto com a cabeça e Jack sai do escritório e vai até o quarto de Anne. O Sr. Wilkinson se recosta em sua cadeira e diz pra si mesmo:
- Dawson e Marks comportadas! Isso não seria possível nem se as duas morressem e voltassem como ovelhas.
O Sr. Wilkinson pega o telefone e liga para a recepção.
- Pois não Sr. Wilkinson.
- Mês que vem seu salário será descontado. (diz Sr. Wilkinson com a frieza de sempre na voz)
- Mas Sr. Wilkinson... eu...
- Nem mas, nem meio mas Sr. Evans. Dá próxima vez que o Sr. compactuar com as gracinhas da Srta. Dawson, o Sr. será demitido, estamos entendidos?
- Sim Sr.
Logo em seguida o Sr. Wilkinson desliga o telefone na cara do Sr. Evans.
- Velho arrogante! (resmunga Sr. Evans)
No quarto de Anne, Jack bate na porta e ao abri-la, Anne o manda entrar.
- Melhor não, só preciso te avisar uma coisa... seu tutor não acreditou muito não que você tenha se comportado e muito menos Sophie.
- Você tocou no nome de Sophie?
- Sim...
- Ihhh... não deveria ter feito isso... aposto que ele ficou mais mau humorado do que já é né...
- Nem imagina o quanto, me deu uma resposta daquelas... mas por que eu não deveria ter falado nela? Não entendi por que ele se aborreceu.
- Deixa pra lá... é uma longa história. O que mais ele falou?
- Pra não deixar o Sr. Morrison se aproximar de você e muito menos o... (Jack se interrompe)
- E muito menos o Johnny, não foi?
- Acho melhor você ficar um tempo sem se encontrar com ele.
- Não mesmo!
- Anne... seu tutor pode acabar descobrindo.
- Prefiro correr o risco a ter que ficar sem me encontrar com Johnny. Continue me ajudando do jeito que está fazendo e tudo dará certo.
- Você que sabe...
- Posso continuar contando com sua ajuda?
- Sempre!
- Obrigada Jack.
- Não precisa agradecer. (diz ele com um leve sorriso)
- Agora quanto ao Josh, esse sim quero que você não o deixe se aproximar de mim.
- Estou sendo pago pra isso. (diz ele sorrindo, fazendo Anne sorrir também)
- Mas uma vez obrigada por tudo!
- Imagina! Bom era isso que tinha pra te dizer...
- Obrigada! Dá licença! (diz Anne fechando a porta)
- À vontade!
Anne fecha a porta e Jack fica parado ao lado da mesma.
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Amores em Conflito!
RomanceAnne é uma garota de apenas 17 anos, mora com seu tutor o Sr. George Wilkinson em um Hotel de luxo em Los Angeles, seu tutor é o gerente do Hotel. Anne tem lindos cabelos ruivos e lisos com leves cachos nas pontas na altura dos ombros, lindos olhos...