Capítulo 73

10 0 0
                                    

Aviso: Capítulo com cenas de sexo explícito!

- Você tá do lado errado da rua. (diz Orlando mal conseguindo pronunciar as palavras)

Gisele ri com gosto.

- Estamos em Londres, Inglaterra! Lembra?
- Ah é, eu tinha me esquecido. Então eu é que to no país errado.

Gisele deu outra risada inclinando a cabeça pra trás.

- Gosto de ouvir você sorrir. (diz ele com a cabeça recostada no encosto do banco e de olhos fechados)

Gisele dá um sorriso fechado e diz:

- Você só tá dizendo isso por que está bêbado.
- Não é verdade e eu não estou bêbado!
- Imagina! (diz ela sorrindo)
- Eu não bebi quase nada.
- Claro! (diz Gisele)

Na festa Helena se aproxima de Johnny e pergunta:

- Cadê Gisele e Orlando?
- Orlando passou da conta com a bebida e Gisele que estava de carro o levou pra minha casa.
- Que pena! Mas ele está bem, não está?
- Está, bem bêbado! (diz Johnny rindo)

Helena deu uma gargalhada.

- Tadinho! Agora você que não siga o mesmo exemplo apesar de ser seu aniversário por que vai dirigir.
- Pode deixar! Gisele pediu pra que me despedisse por ela e por Orlando e dissesse que a festa está linda.
- Quando você a ver novamente diga que eu agradeço.
- Ok. Onde está o Tim?
- Ah esse é outro que tá exagerando na bebida. É melhor você ir falar com ele. Ele tá ali conversando com Alan.
- Vou até lá. (diz Johnny)

Johnny se aproxima da mesa de Tim e Alan. Johnny puxa uma cadeira e se senta.

- Então, qual é o papo? (pergunta Johnny)
- Estamos conversando sobre o filme Alice. Eu estava falando pro Tim como foi emocionante ter sido aquela lagarta medonha. (diz Alan)

Os três dão uma boa gargalhada.

- Aproveita bem a sua carreira agora que já está com 47 e depois dos 50 também por que quando passar dos 60 feito eu, talvez lhe reste uma lagarta fumante pra interpretar.

Os três novamente deram outra gargalhada.

- Isso é pra você ver o quanto ele me ama! (diz Alan se referindo ao Tim) Primeiro ele me fez ser praticamente degolado por você em Sweeney e depois me fez emprestar minha voz aveludada pra essa lagarta horrenda.

Johnny e Tim não estavam se agüentando de tanto rir. Tim chama um garçom e pede três champanhes.

- Helena me disse que você tava exagerando na bebida. Vai com calma! (diz Johnny)
- Prometo que esse champanhe será o último! De hoje é claro!

Johnny e Alan riram.

- Pra mim também será o último por que vou dirigir. (diz Johnny)
- Eu vim com motorista, portanto posso beber até cair. Mas é claro que não vou fazer isso, afinal de contas sou um Lord Inglês! (diz Alan com um sorriso)

Johnny e Tim riram.

- Tá insinuando que não sou um Lord? (pergunta Tim)
- Por acaso você está caindo de bêbado? (pergunta Alan)
- Ainda não. (responde Tim)
- Então por enquanto você é um Lord. Vamos ver o que acontece depois da próxima taça de champanhe. (diz Alan rindo)

Johnny não parava de rir. O garçom se aproxima e entrega a eles o champanhe.

- A que vamos brindar? (pergunta Alan)
- Ao Johnny é claro! (diz Tim)
- Posso sugerir outra coisa? (pergunta Johnny)
- À vontade! (diz Alan)
- Eu brindo a possibilidade de interpretar uma lagarta fumante no final de minha carreira. (diz Johnny)
- Você está insinuando que estou no final de minha carreira? (pergunta Alan com cara de falso desgosto)
- Não foi o que eu quis dizer. (diz Johnny rindo)
- Tudo bem, eu te perdôo! Um brinde a lagarta fumante! (diz Alan erguendo a taça)
- A lagarta fumante! (dizem Johnny e Tim também erguendo a taça)

Gisele chega à casa de Johnny e o portão se abre para ela poder entrar com o carro. Ela desce do carro e pede para um dos seguranças que fica no portão ajudar Orlando a sair do carro e a entrar na casa. O segurança ajuda Orlando a ir até a sala.

- Pode ajudá-lo a ir para o quarto, por favor!
- Claro Srta.! (diz o segurança)

Judith aparece e pergunta:

- O Sr. Bloom está bem Srta. Novack?
- Está Judith. Só bebeu um pouquinho além da conta. (diz sorrindo)
- O Sr. Depp não veio?
- Não. A festa ainda não acabou.
- Precisam de alguma coisa?
- Poderia levar para o quarto um café forte e sem açúcar, por favor!
- Claro Srta.!
- A propósito, qual é o quarto que Orlando está?
- Fica lá em cima, é o terceiro no fim do corredor.
- Obrigada!

Gisele sobe as escadas sendo seguida pelo segurança com Orlando apoiado em seu ombro. Já no quarto o segurança deixa Orlando sentado na cama e se retira. Orlando joga o corpo para trás e fica deitado com as pernas pra fora da cama.

- Orlando, nem pense em dormir. Você precisa de um banho frio e vai beber o café.
- Eu preciso é de outra dose de vodca ou uísque. Ou quem sabe os dois!
- Nada disso! Chega de bebida alcoólica! Você vai fazer o que eu estou mandando.
- Será que Sophie está dormindo? (pergunta ele)
- Provavelmente! Não vai querer ligar pra ela bêbado desse jeito né?
- Quem disse que eu quero ligar pra ela? (resmunga ele de olhos fechados)

Gisele se ajoelha e tira os sapatos e as meias dele. Depois ela o pega pelas mãos e o faz se sentar. Ela tira o paletó e a gravata dele, quando termina de desabotoar a camisa dele, Judith bate na porta. Gisele abre a porta e pega a xícara. Orlando se deita novamente com a camisa aberta.

- Precisa de ajuda Srta.?
- Não, obrigada Judith!
- De nada Srta., se precisar é só chamar.
- Pode deixar. (diz Gisele com um sorriso)

Judith se retira e Gisele fecha a porta. Ela se vira e vê Orlando deitado. Ela balança a cabeça com um sorriso e se aproxima da mesinha de cabeceira deixando ali a xícara com café bem forte e sem açúcar.

- Orlando.
- Hum. (resmunga ele de olhos fechados)
- Você precisa beber o café, mas primeiro tem que tomar um banho frio.
- Não quero.
- Sinto muito, mas você não tem querer!
- Eu já disse que não preciso de babá.
- Não estou sendo sua babá e sim sua amiga.
- Também não preciso de uma amiga, eu preciso de uma mulher.
- Por acaso eu sou homem? (pergunta ela rindo)
- Me refiro a sexo. É disso que preciso, muito sexo! (diz ele ainda de olhos fechados)

Gisele enrubesceu na hora.

- Quanto a isso eu não posso te ajudar. (diz ela sem graça)
- Será que não?
- O que disse? (pergunta ela boquiaberta)

Orlando se senta com dificuldade e a olha. Ele termina de tirar a camisa e a joga no chão. Ele se levanta, mas fica tonto e quando tomba pro lado como se fosse cair, Gisele num impulso o agarra para evitar a queda. Eles ficam com os corpos quase colados e com os rostos próximos um do outro.

- Você é muito linda sabia?
- Orlando, por favor! (diz ela virando o rosto pro lado)

Ele segura o rosto dela e o vira para si. O coração de Gisele estava acelerado. O corpo de Orlando sem camisa praticamente colado ao seu estava lhe deixando perturbada. Afinal de contas ele é um homem extremamente charmoso.

- Além de linda, você é sexy e está me deixando louco.
- Para com isso Orlando. Você tá confundindo as coisas. Não sabe o que diz por que está bêbado.
- É claro que eu sei o que estou dizendo.
- Você tem namorada.
- Uma namorada que não me satisfaz. Acho que vou enlouquecer de tanto tesão.
- Não tenho nada a ver com isso. (diz ela ofegante)

Orlando cola mais seu corpo ao dela e sussurra ao ouvido:

- Sacia o meu tesão Gisele.
- O quê! Como ousa...

Gisele nem conseguiu concluir a frase por que Orlando num impulso a beijou. Gisele não teve forças para resistir aquele beijo com tanta luxúria. Orlando a beijava com a gana de possuí-la. Ele arrancou o vestido dela com fúria e a virou de costas pra si. Ele suspende os cabelos dela e a beija na nuca fazendo-a se arrepiar. Orlando tira o sutiã de Gisele e começa a beijar as costas nua dela. Gisele mal conseguia respirar. Ele cola seu corpo nas costas dela e com as duas mãos segura os seios dela e os fica acariciando enquanto beijava-lhe o pescoço e o ombro. Gisele gemia com as mãos dele em seus seios. Orlando a vira de frente pra si e a joga na cama. Ele se deita entre as pernas dela e começam a se beijar. Gisele o empurra para o lado e tira a calça e a cueca dele deixando-o com seu membro extremamente ereto à mostra. Gisele molha os lábios e os leva ao membro de Orlando que pulsava ao sentir aquela boca molhada e aquela língua quente sugando-o. Ele gemia enlouquecido. Ele a faz parar e se deitar, depois tira a calcinha dela que já estava molhada e se deita entre as pernas dela novamente. Orlando começa a penetrá-la bem devagar.
Os movimentos começam a ficar intensos levando ambos a loucura. Ele começa a sugar um dos seios dela que não conseguia parar de gemer. Orlando se movimentava com rapidez. Os gemidos de Gisele o estava enlouquecendo. Quanto mais ela gemia, mais ele ficava com tesão.

- Eu quero gozar! (diz ele)
- Eu também! (sussurra ela entre os gemidos) Continua... mais rápido!
- Goza pra mim! (diz ele achando que iria enlouquecer)

Gisele goza fazendo-o gozar logo em seguida com um gemido extremamente alto. Ele praticamente urrava ao derramar seu líquido quente dentro dela. Ao sentir um enorme alívio e cansaço, ele deita seu corpo sobre o dela e descansa. Segundos depois ele sai de cima dela e se deita de bruços ainda nu. Gisele se levanta e vai tomar um banho.

No Box ela chora por não ter resistido, afinal de contas ela ama Johnny. E também estava se sentindo suja por ter feito sexo sem amor. Depois de um bom tempo derramando suas lágrimas, ela sai do banheiro vestida com um roupão. Ela olha pra Orlando nu sobre a cama, que por sinal já estava dormindo, se aproxima e o cobre com o lençol até a cintura. Ela afasta um pouco dos cabelos dele do rosto e sussurra para si mesma:

- Isso não podia ter acontecido!

Gisele sai do quarto e vai até a suíte de Johnny. Ela entra e vê o presente que ela enviara pra ele sobre a cama. Ela se aproxima da mesinha de cabeceira e pega um porta retrato com a foto de Johnny. Ela começa a chorar novamente e dá um beijo na foto. Depois ela volta para o quarto em que Orlando está e veste suas roupas. Ela se aproxima de Orlando e dá um beijo no rosto dele que nem se abalou tamanho era seu sono. Já era três da madrugada. Gisele sai de dentro da casa e quando estava prestes a entrar em seu carro, vê Johnny chegando no dele, não a Ferrari que Tim disse que mandaria levar lá. Johnny para seu carro paralelo ao de Gisele e desce.

- Gi, pensei que já tinha ido. Aposto que ele deu muito trabalho, não foi?
- Não. (diz ela meio constrangida)
- Ele tá bem?
- Tá. Está dormindo.
- E você? (pergunta Johnny)
- E eu o quê?
- Parece estranha.
- Estranha como?
- Não sei. Você está bem?
- Estou. Só estou cansada e com sono.
- Não é bom dirigir com sono, ainda mais sozinha e a essa hora. Por que não dorme aqui? Quando amanhecer e você estiver descansada você vai pra casa. Será mais seguro.
- Não, obrigada John! Eu prefiro ir agora.
- Tem certeza?
- Tenho. Não se preocupe comigo, eu ficarei bem.
- Ok. Tome cuidado! Pelo amor de Deus, não durma ao volante!
- Pode deixar.

Johnny lhe dá um abraço e um beijo na testa que ela retribui. Ela mal conseguia encará-lo. Gisele entra em seu carro e vai embora. Johnny entra em casa e sobe para a suíte. Ele para à porta, mas desiste de entrar. Johnny se dirige à suíte em que Orlando está para ter certeza de que o amigo estava bem. Johnny abre a porta bem devagar e vê Orlando dormindo de bruços coberto até a cintura. E pelo que ele percebera Orlando estava nu, já que as roupas dele estavam jogadas no chão. Johnny entra sem fazer barulho e se aproxima da cama. Ele vê uma xícara com café já frio sobre a mesinha de cabeceira e percebeu que aquele café não havia sido bebido nenhum só gole.

- Que estranho! (pensa Johnny)

De repente Johnny reparou que nas costas de Orlando haviam alguns arranhões feito por unhas. Johnny conhecia muito bem aquele tipo de arranhão, Anne sempre lhe deixa alguns quando fazem amor.

- Não pode ser! (sussurra ele)

Johnny sai da suíte e vai para a sua. Ao entrar ele vê um presente sobre a cama e junto um cartão. Ele se aproxima e o pega. Era uma caixinha pequena retangular. Johnny rasga o papel de presente e abre a caixinha. De dentro ele tira um cordão de ouro com um pingente de um trevo de quatro folhas. Ele pega o cartão e nele estava escrito:

É para te dar muita sorte meu bem! Espero que goste. Feliz aniversário! Com carinho: Gisele.
Johnny deu um sorriso e colocou o cordão em volta do pescoço. Depois ele guardou o cartão na gaveta da mesinha de cabeceira. Ele tira o paletó e se senta na beira da cama para tirar os sapatos. Johnny desabotoa a camisa e joga o corpo para trás desabando sobre a cama. Ele não conseguia parar de pensar no que pode ter acontecido entre Orlando e Gisele.

- Orlando não pode ter feito isso com Sophie, ele não seria capaz! Ou seria? Eu devo estar imaginando coisas pelo cansaço.

Johnny se levanta, tira o restante de suas roupas e vai tomar um banho. Depois do banho ele volta para sua cama e não demora muito para cair num sono profundo.

Na estrada Gisele não parava de chorar ao volante. Sua visão estava completamente embaçada pelas lágrimas e ela estava desconcentrada na estrada. Ela estava entrando em uma curva quando foi secar as lágrimas com as costas da mão direita, o que a fez invadir a contra mão dando de cara com um caminhão. O motorista deu uma freada brusca buzinando e com os faróis altos. Gisele ficou apavorada e com a visão encandeada pelos faróis do caminhão ela girou o volante descontrolada tirando o carro da frente do caminhão. Mas ela perdeu completamente a direção fazendo o carro girar na pista. Ela pisou no freio, mas não conseguiu evitar que o carro batesse a frente com toda a força na mureta do acostamento. Ela que estava sem o cinto de segurança bateu a testa no volante causando-lhe um corte e fazendo-a desmaiar. O motorista que havia parado o caminhão desceu para socorrê-la. O motorista se aproxima e vê Gisele desmaiada com sangue escorrendo em seu rosto. Ele toca o ombro dela e a chama sem sucesso.

- Srta., Srta.!

Amores em Conflito!Onde histórias criam vida. Descubra agora