Sophie havia passado pela recepção correndo e chorando. Susan quis ir atrás da filha, mas Orlando pedira para ir falar com ela.
Ele se aproxima de Sophie e ela sem dizer nada o abraça chorando. Logo em seguida Sr. Wilkinson sai do hospital e vê Sophie abraçada a Orlando e se aproxima.
- Marks... precisamos conversar.
Ela se afasta de Orlando e diz:
- Não tenho nada pra falar com você. Me deixe em paz.
Ele tenta se aproximar e Orlando o impede.
- Saia da minha frente Bloom.
- Ela não quer falar com o Sr. Vá embora.
- Não se meta!
- Parem vocês dois. E o Sr., faça o que Orlando disse, vá embora.
- Se é assim que prefere...
Sr. Wilkinson se retira e Sophie desaba em choro.
Orlando volta a abraçá-la.
- Pode desabafar comigo, serei um bom ouvinte, mesmo que o que eu ouvir possa me magoar. Quero que saiba que pode contar comigo como seu amigo.
- Não posso falar com você sobre ele.
- Eu não me importo, se isso for lhe aliviar o coração, pode contar.
Sophie respira fundo e conta o que havia acontecido no quarto de Anne.
- Eu te entendo. Quer um conselho? Como amigo mesmo.
Sophie balança a cabeça em afirmação.
- Acho que você deveria se afastar daqui por um tempo. Viajar, sei lá.
Você não ia fazer faculdade?
- Sim.
- Porque não faz a faculdade em outro Estado ou quem sabe até outro País? Pelo menos terá tempo de pôr seus sentimentos em ordem.
- É, pode ser. Talvez seja o melhor a se fazer. Eu e Anne iríamos cursar na mesma faculdade, mas nesse caso acho que ela me entenderá.
- Com certeza entenderá.
Johnny vai até a recepção e diz a Susan e Jack o que acontecera e que o médico precisou aplicar um sedativo em Anne.
- Hoje ela não irá mais receber visitas, sinto muito que vocês não conseguiram vê-la.
- Sem problemas Johnny, o importante é que ela descanse e fique bem. (Diz Susan)
- Johnny, porque Sophie saiu do quarto correndo e chorando?
- Isso só ela pode lhe dizer.
Sophie e Orlando voltam pra dentro do hospital e Susan diz:
- Acho que precisamos conversar Sophie.
Sophie abaixa a cabeça e Orlando lhe toca o ombro, ela o olha e ele faz um sinal de afirmação com a cabeça lhe indicando pra contar tudo pra sua mãe. Ela apenas lhe retribui um sorriso triste.
Johnny leva Susan, Jack e Sophie pra casa e depois deixa Orlando na dele.
Já em casa Sophie vai para seu quarto e se joga na cama.
Jack se despede de Susan e vai pra casa. Susan vai até o quarto de Sophie, entra e se senta ao lado da filha na cama. Sophie se senta e fica cabisbaixa.
- Então Sophie, o que tem pra me contar? Quero a verdade.
- A Sra. Não vai entender.
- Prometo que vou me esforçar, seja lá o que for, pode confiar em mim.
Sophie respira fundo e diz:
- Sabe o homem por quem me apaixonei e é funcionário do Hotel?
- Homem esse que você nunca quis me dizer quem é, mas eu desconfio, só preciso ouvir da sua boca.
O coração de Sophie estava acelerado.
- Ele é o Sr. Wilkinson.
Susan fecha os olhos, respira fundo, torna a abri-los e olha pra Sophie.
- Eu desconfiava que era ele. Você vinha agindo muito estranha ultimamente, principalmente quando ele levou aquele tiro.
Sophie desaba em choro.
- Mãe, me ajuda...eu o amo, mas também o odeio. Tudo que ele fez a Anne, escondeu que é pai dela...sempre foi tão cruel... não sei o que sentir. Estou tão perdida...
- Ôh minha querida! (Susan a abraça)
Sophie conta tudo o que ele dissera no quarto quando revelou pra Anne que era seu pai, que ele declarara seu amor pela mãe de Anne, ela se sentira tão insignificante pra ele naquele momento.
- Por isso saí correndo, acho que ele nunca me amou, nem vai amar como amou, ama a mãe de Anne.
- Não fique assim meu amor, ele não merece seu sofrimento. Você tem que esquecê-lo Sophie.
- Sim mãe e é por isso que tomei uma decisão.
- Que decisão?
- Vou embora daqui, por um tempo, pretendo cursar a faculdade em outro País.
- Outro País? Você vai me deixar?
- Não vou te deixar mãe, vou ficar longe apenas enquanto estiver cursando a faculdade e a Sra. Poderá me visitar quando quiser. Mãe, eu preciso mesmo ficar longe.
- Entendo meu amor, se for pra você esquecê-lo, eu vou te apoiar. Já sabe pra onde vai?
- Pensei Inglaterra, na Universidade de Oxford.
Susan respira pesadamente e diz:
- Pode contar comigo meu amor.
Se passa uma semana, nesse período havia acontecido o velório e enterro de Josh e também havia saído na mídia que Gisele e ele tinham sequestrado Anne. Tim havia ligado para os pais dela, que por sinal chegaram na Califórnia para ficar com a filha, eles haviam se hospedados lá no Hotel Plaza.
O médico dá alta pra Anne e no mesmo dia Gisele sai do coma.
Ela chamara por Johnny e o médico havia ido lhe avisar, ele estava no quarto de Anne.
- O que essa mulher quer com você?
- Você se importa que eu vá falar com ela?
- Pode ir, mas se despeça dela, diga a ela que não vai mais vê-la. (Diz Anne emburrada)
Johnny dá um leve sorriso e lhe deposita um beijo na testa.
Já no quarto de Gisele, Johnny cumprimenta os pais dela e ela com dificuldade pra falar pede pra ficar à sós com Johnny.
Ele fica parado em frente à cama dela bem sério.
Ela pede pra ele se aproximar, ele o faz e pergunta?
- Porque Gisele? Porque fez isso com Anne?
Ela começa a chorar e diz:
- Me perdoa John...me perdoa...
- Não sei se consigo. Como pôde se aliar àquele canalha...ainda mais pra fazer mal a Anne.
- Eu estou muito arrependida ..acredite... (Diz ela com bastante dificuldade e tossindo um pouco)
- Me conceda o seu perdão John, eu sei que não tenho muito tempo...
- Não diga isso.
- É a verdade. O que aconteceu com Anne? Ela está bem, não está? E com ele?
- Anne quase morreu, teve que fazer uma transfusão de sangue.
Gisele chora silenciosamente.
- Eu sinto muito...e como ela está?
- Agora está bem, graças ao pai dela que lhe doou o sangue.
- Pai?
- Sim, o Sr. Wilkinson é o pai dela.
Gisele fica surpresa.
- Quem diria...mas fico feliz por ela finalmente saber quem é seu pai.
- Já o infeliz acabou não sobrevivendo...o carro explodiu e não conseguiram tirar ele a tempo.
Gisele preferiu não dizer nada a respeito disso.
- John... peça a Anne que me perdoe, eu preciso do perdão de vocês dois pra que minha alma fique em paz. (Esse final ela diz chorando muito)
- Não diga mais essas coisas.
Ela estende a mão e ele um pouco relutante a segura.
Gisele puxa o ar com bastante dificuldade e diz:
- Diga aos meus pais que eu os amo e que me perdoem também.
- Não Gi...por favor... (Diz Johnny já chorando)
- Não chore meu bem, apenas diga que me perdoa.
- Sim, eu te perdoo.
Johnny chorando muito lhe deposita um beijo na testa.
Nesse momento ela fecha os olhos, e sua mão se solta da mão de Johnny.
Ele mexe a mão dela e a chama.
- Gi...Gi... Não...
Johnny toca o rosto dela, a chama mais uma vez e encosta sua testa na dela soluçando pelo choro.
Quando ele sai do quarto com o rosto banhado em lágrimas, ele diz para os pais dela:
- Sinto muito!
- NÃOOO... (Grita a mãe de Gisele que é amparada pelo esposo já chorando também)
Eles entram no quarto e a Sra. Novack vai até o leito da filha e a abraça num choro desesperado. O Sr. Novack fica com sua mão sobre as costas da esposa chorando.
O médico entra, a afasta e tenta acalmá-los, confortá-los.
Johnny entra novamente e dá o recado de Gisele.
O Sr. E a Sra. Novack se abraçam chorando.
Johny volta para o quarto de Anne, se aproxima dela e desaba em choro.
- O que houve?
- Gisele se foi...
- Ôh meu Deus! Apesar de tudo, eu sinto muito Johnny.
Ele se senta na beirada da cama dela, ela o abraça e o consola.
- Ela disse que estava arrependida e me pediu perdão. Aliás, pediu que você também a perdoasse, pra alma dela descansar em paz.
- É claro que eu perdoo.
Se passa alguns minutos e Sophie chega ao hospital com roupas pra Anne.
Ela lhe contara o que havia acontecido com Gisele.
- Pelo menos ela se arrependeu né.
Quando estavam saindo do hospital, os pais de Gisele dizem a Johnny que o velório e enterro dela será em Londres onde ela morava.
Johnny dissera que iria comparecer.
Eles chegam ao Hotel e o Sr. Wilkinson a estava esperando, além dele, Max, Richard e Sr. Evans se aproximam, a cumprimentam e a desejam melhoras.
- Dawson, precisamos conversar.
- Não temos nada pra conversar, só vim aqui para pegar todas as minhas coisas, vou para a casa de Johnny.
- Não irei permitir um absurdo desses.
- O Sr. Não tem que permitir nada. Agradeça que estou lhe avisando, porque eu iria fugir com ele no sábado, só não o fiz por causa do que aconteceu.
- A Srta. Ia ter coragem de fugir?
- Sim. Portanto eu ir morar com Johnny é um fato decidido. Não esqueça que já tenho 18 anos e respondo pelos meus atos.
- Vai morar com ele sem casar?
- Não me venha com esse pensamento antiquado, mas é claro que depois vamos casar.
- Quer saber, faça o que quiser Dawson, já estou cansado disso tudo, minhas forças se esgotaram. Só lhe peço uma coisa. Antes que vá embora, me deixe lhe contar tudo, me deixe lhe contar sobre sua mãe.
Anne começa a chorar e diz:
- Minha vida toda lhe perguntei sobre ela e o Sr. Nunca quis dizer, porque mudou de ideia?
- Porque agora é diferente, a Srta. Já sabe que sou seu pai.
- Ok, eu mereço que me conte tudo, vamos para o meu quarto.
- Anne, eu vou embora. (Diz Sophie)
- Não Sophie, eu quero você perto de mim, é um momento muito importante da minha vida, quero compartilhar com você, a menos que ouvir sobre minha mãe lhe magoe, então se for assim, entenderei seu lado.
- Não amiga, tudo bem, não é sobre sua mãe que me magoa.
- Então vamos.
Anne, Johnny, Sr. Wilkinson e Sophie entram no quarto.
Anne e Johnny sentam juntos no sofá, Sophie se senta numa poltrona e o Sr. Wilkinson pega uma cadeira e se senta em frente a eles. Ele respira fundo e diz:
- Isso é tão difícil pra mim, não sei por onde começar.
- Que tal pelo começo. (Diz Anne)
- Na época que conheci sua mãe ela tinha sua idade, 17.
- Agora tenho 18. (Diz ela o interrompendo)
- Que seja. E eu era bem mais velho do que ela, eu tinha 39.
Anne levanta uma sobrancelha e Johnny diz:
- Não me diga.
- Não me olhem com essa cara.
- Hipócrita! (Diz Sophie)
Ele a olha com cara de poucos amigos e diz levantando as duas sobrancelhas:
- Será que posso continuar?
- Por favor... (Diz Johnny jogando os cabelos pra trás)
Há 19 anos!
O Hotel estava movimentado, era período de férias escolares. O dono do Hotel Sr. Andrew Dawson chega acompanhado de sua esposa Eliza Dawson e sua filha Evelyn Dawson.
- Bom dia Sr. E Sra. Dawson! (Cumprimenta o recepcionista Sr. Martins)
- Bom dia! (Respondem os dois)
Evelyn havia se afastado para observar a decoração do Hotel, ela estava encantada, era a primeira vez que ela entrara nesse Hotel.
Ela tinha 17 anos e já havia terminado os estudos, ela passara a maior parte de sua vida num colégio interno.
Evelyn era linda, cabelos longos ruivos e olhos azuis, por onde ela passava encantava a todos.
O gerente do Hotel Sr. Wilkinson se aproxima para cumprimentar os Srs. Dawson.
- Bom dia Sr. E Sra. Dawson, sejam bem vindos!
- Obrigada! (Dizem)
- Evelyn querida, venha cá. (Chama o Sr. Dawson)
Ela se aproxima e ele diz para o Sr. Wilkinson:
- Essa é minha filha Evelyn.
- Querida, este é o gerente do Hotel, Sr. Wilkinson, qualquer coisa que precisar, pode falar com ele.
- Prazer Srta. Dawson!
Sr. Wilkinson estende a mão e Evelyn o cumprimenta, eles se olham profundamente e o coração de Evelyn dispara.
- Srs. Os quartos já estão prontos, vou pedir para alguém levar suas malas.
- Ok, obrigado! Vou me acomodar e já virei para conversarmos no escritório, quero saber como andam as coisas por aqui.
- Sim Sr.
Sr. Wilkinson chama um dos funcionários para levar as malas até os quartos.
Evelyn ficará em um quarto só pra ela.
Ela sobe as escadas correndo e a Sra. Dawson fala:
- Evy querida, não corra, pode cair.
- Não a chame por apelidos, sabe que não gosto. (Diz Sr. Dawson)
O funcionário deixa as malas de Evelyn no quarto dela e as dos Srs. Dawson no deles.
Evelyn se joga na cama com os braços abertos e diz para si mesmo com um sorrisinho:
- Esse Hotel é muito lindo e o gerente também.
Sr. Dawson deixa sua esposa desfazendo as malas e vai até o escritório falar com o Sr. Wilkinson.
Evelyn desfaz suas malas e vai até o quarto da mãe que é ao lado do seu, ambos ficam no último andar.
- Mãe, me leva pra conhecer o Hotel. O que tem de bom aqui?
- Aqui tem a piscina na cobertura, tem sauna, e um salão de jogos.
- Vamos ao salão, por favorrr...
- Claro minha querida. (Diz sorridente)
As duas vão ao salão de jogos e Evelyn fica fascinada por tudo.
- Divirta-se enquanto eu fico alí sentada lendo uma revista.
- Ok.
Se passa uma hora e a Sra. Dawson acabara adormecendo numa poltrona.
Evelyn vê a mãe dormindo e balança a cabeça negativamente sorrindo.
Ela se aproxima da mãe, se senta delicadamente ao seu lado e lhe dá um beijo no rosto.
A Sra. Dawson desperta e vê sua filha ao seu lado e sorri.
- Acabei dormindo. Estava tão cansada da viagem.
- Vai descansar no quarto mãe.
- É, farei isso. E você deveria fazer o mesmo.
- Não estou cansada, vou terminar de conhecer o Hotel.
As duas saem do salão de jogos e a Sra. Dawson vai para seu quarto.
Evelyn desce pra o saguão e pergunta ao Sr. Marins onde estava seu pai.
- Ele está no escritório Srta. Dawson.
- Onde fica?
O Sr. Martins diz a direção do escritório e Evelyn vai até lá.
Ela bate na porta e o Sr. Dawson manda entra.
- Pai...
- Entre querida.
Evelyn entra e fica em pé ao lado de seu pai que está sentado em frente a mesa do Sr. Wilkinson.
- Algum problema? Precisa de algo?
- Não, nenhum.
- Então porque não vai conhecer o Hotel, peça sua mãe para lhe acompanhar.
- Minha mãe foi comigo ao salão de jogos mas acabou dormindo, assim não tem graça. (Diz ela fazendo um biquinho que não passou despercebido pelo Sr. Wilkinson que a achou encantadora)
O Sr. Dawson ri e diz:
- Se ela não dormisse, não seria ela, típico né.
- Porque o Sr. Não me acompanha?
- Não posso querida, estou tratando de negócios.
Evelyn faz uma carinha triste.
- Não fique assim.
- Este Hotel é muito grande, nem sei aonde ir.
- Me permite dar uma sugestão? (Pergunta Sr. Wilkinson)
- Sim. (Diz Evelyn sorridente, mais por ele ter lhe dirigido a palavra)
- Como a Srta. Já foi ao salão de jogos, porque agora não vai à cobertura, lá tem uma piscina, e a vista é maravilhosa, está uma tarde linda!
- Irei sim, obrigada pela sugestão.
- De nada! (Responde ele com um leve sorriso)
- Minha querida, não esqueça o protetor solar.
- Pode deixar pai. (Diz ela lhe depositando um beijo no rosto)
Evelyn sai do escritório e vai até seu quarto colocar um biquíni e depois segue para a cobertura.
As horas passam e o Sr. Dawson havia voltado para o quarto e resolvera se deitar para descansar um pouco.
Evelyn não percebera o tempo passar, já estava quase anoitecendo.
Quando ela se levanta de uma espreguiçadeira e se vira, dá de cara com o Sr. Wilkinson que acabara de chegar.
- Que susto! (Diz ela levando a mão ao coração)
- Perdão, não foi minha intenção. Então... O que achou da cobertura?
- O Sr. Tinha razão, a vista é mesmo maravilhosa!
- Aqui é o meu local preferido do Hotel. (Diz ele)
- Então também será o meu.
Sr. Wilkinson fica sem jeito e sorri levemente.
- Há quanto tempo o Sr. Trabalha aqui?
- Há muito tempo, comecei aqui como garçom.
- Sério? Que legal, que bom que conseguiu chegar a gerência.
- Também acho. (Diz sorrindo)
- Porque a Srta. Nunca veio ao Hotel?
- Porque eu estudava num colégio interno, e quando ficava de férias ia para outros Países. Mas já terminei meus estudos e dessa vez pedi ao meu pai para conhecer o Hotel.
- E o que está achando?
- Maravilhoso! Não imaginava que aqui fosse tão lindo. (Diz ela com entusiasmo fazendo ele sorrir)
O Sr. Dawson quando acordara fôra ao encontro de sua filha na cobertura e presenciara ela conversando com Sr. Wilkinson.
- Evelyn. (Diz ele às costas do Sr. Wilkinson, que se vira para olhá-lo)
- Oi pai. Eu estava conversando com o Sr. Wilkinson.
- O Sr. Não tem nada para fazer no Hotel?
- Sim Sr., com licença!
O Sr. Wilkinson se retira e o Sr. Dawson diz:
- Não quero você de amizades com os funcionários do Hotel.
- Porque não? Não vejo problema nenhum.
- Mas eu vejo. Então me obedeça. Estamos entendidos Evelyn?!
- Mas pai...
- Nem mais, nem meio mais.
Evelyn fica entristecida.
Os dois saem da cobertura. Evelyn vai para seu quarto, toma um banho e se troca para jantar.
Não demora muito e ela e seus pais vão para o restaurante do Hotel.
Eles escolhem uma mesa e fazem o pedido.
Alguns minutos depois o Sr. Wilkinson se aproxima da mesa deles e pergunta:
- Estão apreciando o cardápio?
- Sim, está muito saboroso. (Diz a Sra. Dawson)
- Pedi para fazerem esse prato especialmente para os Srs.
- Obrigada! (Agradece a Sra. Dawson)
Evelyn o olha e esboça um leve sorriso que lhe é retribuído, porém não passou despercebido pelo Sr. Dawson.
Evelyn abaixa a cabeça e o Sr. Wilkinson pede licença e se retira.
O clima havia ficado estranho, então a Sra. Dawson pergunta:
- O que está acontecendo aqui?
- Nada. (Diz Sr. Dawson)
- Como nada? Vocês estão muito estranhos. Evy...(Ela olha pra filha)
- O nome dela é Evelyn, já falei pra não chamá-la por apelidos. (Diz batendo sobre a mesa de punhos fechado fazendo a Sra. Dawson e Evelyn se assustarem)
- Não está acontecendo nada mãe.
- Pois não é o que parece.
- Será que dá pra jantarmos em paz?! (Diz ele aborrecido)
Logo após o jantar, todos vão para seus respectivos quartos.
- Fique de olho na sua filha. (Diz Sr. Dawson sentado na beirada da cama desabotoando a camisa)
- Eu sabia que estava acontecendo alguma coisa. Porque me mandou ficar de olho nela?
- Não gostei da troca de olhares dela com o gerente, e um pouco mais cedo peguei os dois de conversinha na cobertura.
- O que tem demais nisso, só estavam conversando. Você está vendo coisa onde não existe.
- Espero que você esteja certa, mas vou logo avisando que não quero ela de amizades, intimidades com os funcionários, e no caso do gerente, ele é muito mais velho do que ela, não irei admitir um relacionamento amoroso.
- Você está exagerando, eles acabaram de se conhecer, não vai acontecer nada.
- Mas não custa você ficar de olho. Qualquer coisa quero que me conte, estamos entendidos!
- Sim.
As horas passam e Evelyn não conseguia dormir, então ela veste seu robi e vai até a cobertura. Lá ela vê o Sr. Wilkinson observando as estrelas.
Ela se aproxima e para ao lado dele.
- Também não consegue dormir?
Ele a olha e balança a cabeça em afirmação com um meio sorriso.
- Está uma noite linda para observar as estrelas. (Diz ele)
- Também gosto de observar as estrelas. Acompanhada é muito melhor.
Ele a olha e sorri.
- Concordo!
Ela lhe retribui um sorriso encantador.
- Desculpe pelo meu pai. Ele é tão antiquado. Ele não quer que sejamos amigos.
Ele a olha e diz:
- A Srta. Quer ser minha amiga?
- Sim. Mas acho que amigos não se tratam tão formalmente. (Diz sorrindo)
- É, acho que não. (Ele lhe retribui um sorriso mais aberto)
- Então me chame de Evelyn, ou Evy que é o meu apelido. Mas claro nunca na frente do meu pai. (Diz rindo)
- Claro. (ele também ri)
- Como posso chamá-lo?
- De George. Mas nunca na frente do seu pai.
Os dois riram.
- Combinado então, George. (Diz ela sorrindo estendendo a mão)
Ele segura a mão dela e nesse momento o coração de Evelyn dispara novamente.
Eles ficam se olhando por uns segundos e logo em seguida ele solta a mão dela.
- Me permite lhe fazer um elogio? (Pergunta ele olhando as estrelas novamente)
- Claro.
- Seu sorriso é encantador!
Ela sorri lindamente e ele a olha.
- É exatamente disso que estou falando. (Diz se referindo ao sorriso)
Evelyn fica envergonhada e abaixa a cabeça.
- Perdão, não quis deixá-la envergonhada. (Diz colocando sua mão no queixo dela fazendo-a levantar a cabeça)
- Também gosto do seu sorriso.
Eles ficam se olhando e ele diz:
- Já está muito tarde, acho melhor irmos dormir.
- Sim, claro. Então boa noite, George!
- Boa noite... Evy.
Ela sorri e repentinamente lhe dá um beijo no rosto e sai correndo.
Sr. Wilkinson leva sua mão ao local do beijo com um sorriso.
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Amores em Conflito!
Lãng mạnAnne é uma garota de apenas 17 anos, mora com seu tutor o Sr. George Wilkinson em um Hotel de luxo em Los Angeles, seu tutor é o gerente do Hotel. Anne tem lindos cabelos ruivos e lisos com leves cachos nas pontas na altura dos ombros, lindos olhos...