Capítulo 42

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Ela bate na porta e ele a manda entrar.

- Dá licença Sr.!
- A Srta. chegou agora?
- Sim Sr.
- O que você quer Dawson? Seja rápida porque eu estou ocupado.
- Sr. o assunto que tenho pra falar é muito sério e muito importante. Portanto não será tão rápido assim.
- Importante pra quem?
- Pra mim Sr.
- Eu irei gostar de ouvir?
- Nenhum pouco Sr.
- Então pode tratar de dar meia volta porque não estou a fim de me aborrecer.
- Sr. por favor! É muito sério. Precisa me ouvir.
- Tudo bem. Pode começar. (diz ele sentando em sua cadeira atrás da mesa)

Anne puxa uma cadeira e se senta à frente da mesa. Ela estava super nervosa e seu coração estava acelerado.

- Estou esperando Dawson.
- Sr. ... por onde eu começo? (sussurra ela)
- Que tal do inicio! A Srta. sabe que não tenho paciência para rodeios.
- Primeiro me prometa que vai tentar se controlar. (diz Anne)
- Não tenho que lhe prometer nada Srta. Diga logo!
- É que eu descobri uma coisa.
- Que coisa Dawson?
- É que eu... é que eu estou...

Anne apertava as próprias mãos. Ela se levanta e fica de costas pra ele. O Sr. Wilkinson se levanta e pergunta:

- A Srta. está o que? Diga!

Anne começa a chorar. Ele vai até ela, a segura pelo braço fazendo-a se virar.

- A Srta. não está doente, está?

Anne balança a cabeça negativamente chorando muito.

- ENTÃO O QUE É? (grita ele)
- EU ESTOU GRÁVIDA! (grita ela chorando)

Ele a olha descrente, segura em seus braços e a empurra contra a parede.

- Está dizendo isso só pra me provocar, não é?
- Não. (diz ela bem baixinho)
- Não pode ser verdade. Está mentindo! DIGA QUE É MENTIRA! (grita ele)

Anne só chorava e balançava a cabeça negativamente. Ele a solta e recua olhando-a. ele vai até o sofá e se senta. Ele fica olhando pro chão e diz:

- A Srta. disse que ele não a havia estuprado. (diz ele se referindo ao Josh)
- Não. Não é do Josh. Ele realmente não me fez nada.
- Então quem fez? (pergunta ele se levantando e encarando-a)
- Ninguém me fez nada. Eu me entreguei por amor.
- Sr. Depp? (pergunta ele)
- Sim. O filho é do Johnny. Foi apenas uma vez.
- Quando?
- No dia que ele foi embora. Antes do jantar de despedida. Estávamos juntos no quarto dele.

Ele a olha furioso e pergunta:

- A quanto tempo sabe que está grávida?
- Soube hoje na casa de Sophie. Eu fiz um teste e deu positivo.

Ele dá um passo na direção dela e ela recua assustada.

- Suponho que esteja de oito semanas, não é?
- Acho que sim.
- Ótimo! Ainda está no comecinho. (diz ele)
- O que disse?
- Não se preocupe! Vamos procurar um médico adequado. Eu tenho dinheiro, pagarei o que for necessário. Eu estarei ao seu lado, não irá lhe acontecer nada de ruim.
- Do que está falando?
- Não acha que permitirei que tenha esse filho, acha?
- Um aborto? (pergunta Anne)
- O que esperava que seria?
- NUNCA, SEU LOUCO! NUNCA! Eu não vou deixar ninguém matar o meu bebê.
- Que bebê Dawson? Que bebê? Só deve ter alguns centímetros.
- Mas já tem vida. E é meu! E NINGUÉM VAI TIRÁ-LO DE MIM! (grita ela)
- Isso é o que nós vamos ver. Nem que eu mesmo tenha que arrancá-lo de dentro de você.
- Que coisa horrível de se dizer! (diz ela aos prantos)
- Por que me odeia tanto? O que eu lhe fiz?
- Você nasceu! Foi isso que fez. Você nasceu!

Anne não aguentou ouvir tudo aquilo e saiu correndo do escritório dele.

- Volte aqui Dawson. Nossa conversa não acabou.

Amores em Conflito!Onde histórias criam vida. Descubra agora