Amores em Conflito!

Capítulo 71

No Hotel Anne já estava em seu quarto, mas não conseguia dormir pensando nessa bendita festa de aniversário de Johnny.

No aeroporto de Londres o avião aterriza. Johnny e Orlando pegam suas malas, entram em um táxi e seguem para a casa de Johnny. Já em casa Johnny deixa sua mala e a de Orlando na sala e pede para sua secretária do lar levá-las para as suítes.

- Como está tudo por aqui Judith? (pergunta Johnny para a sua secretária do lar)
- Está tudo em ordem Sr. Depp. Como foram de viagem?
- Bem, obrigado! Poderia levar as malas para as suítes, por favor!
- Sim Sr. Querem comer alguma coisa?
- Não Judith, obrigado! Jantamos no avião. A única coisa que quero nesse momento é um bom banho e minha cama. A não ser que Orlando queira alguma coisa.
- Não, obrigado! (diz Orlando)

Quando Judith se afasta um pouco puxando as duas malas, ela para e volta a falar com Johnny.

- Ah Sr. Depp, eu já tinha me esquecido, o Sr. Burton telefonou a uma hora atrás perguntando se o Sr. já havia chegado. Quer que eu retorne a ligação e diga que o Sr. já chegou?
- Não precisa Judith, obrigado! Eu mesmo telefono.
- Pois não Sr. Dá licença!
- Toda.

Judith é uma Sra. de 58 anos, olhos pretos e seus cabelos são pintados de castanhos por causa do branco. Ela é muito simpática e trabalha há 15 anos pro Johnny. Ele confia cegamente nela. Apesar de Johnny ser apenas 11 anos mais novo do que ela, ele a considera como uma mãe e ela cuida dele como se fosse seu filho.

- Senta Orlando, você não cresce mais não, pode esquecer. (diz Johnny rindo)

Orlando dá uma risada e se senta.

- Vou ligar pro Tim. (diz Johnny se sentando ao lado de Orlando)

Johnny pega seu celular e liga para a casa do Tim.

- Alô! (diz a secretária do lar de Tim e Helena)
- Eu gostaria de falar com o Sr. Burton.
- Quem gostaria?
- O Sr. Depp.
- Pois não Sr. Depp, só um minuto que vou chamá-lo.
- Ok.

Johnny mal conseguia ouvir a secretária por que estava uma barulhada de vozes na casa do Tim.

- Johnny.
- Tim, e aí amigo! Que barulhada é essa? (pergunta Johnny rindo)
- Ah é por causa da sua festa. A Helena está conversando com os organizadores da festa. Ela está mais eufórica do que você com essa festa. (diz ele rindo)
- Imagino!
- Orlando e Gisele estão aí com você?
- Só Orlando. Gisele não veio.
- Que pena! Mas ela virá amanhã, não virá?
- Não. Houve um desentendimento entre nós dois. Não estamos nos falando.
- Não me diga! O que houve?
- Depois eu te conto.
- Ok. Que horas você vem amanhã?
- Que horas será a festa?
- Ah eu to por fora desses detalhes, isso é com a Helena. Espera aí que eu vou perguntar.

Tim afasta o telefone do ouvido e chama Helena.

- Helena.

Ela estava tão distraída com os preparativos que não ouviu o Tim chamá-la.

- Helena. (ele a chama mais alto)
- Oi amor, perdão! (diz Helena)
- Johnny tá querendo saber o horário da festa.
- Será às 20:00 horas. Mas pode ir avisando pra ele chegar antes das oito por que eu quero matar a saudade. Na hora da festa ele estará muito ocupado. Ah e diz também que a festa não terá hora pra terminar. (diz ela sorrindo)

Johnny ouviu tudo e deu uma risada.

- Johnny, Helena disse que...
- Eu ouvi. (diz ele rindo) Diz pra ela não se preocupar que mataremos a saudade.
- Desse jeito vou ficar com ciúmes! (diz Tim rindo)
- Eu pensei que você já tivesse se conformado que eu e Helena nos amamos! (diz Johnny rindo)
- O pior é que eu sei que é verdade. (diz Tim)

Johnny e Tim deram uma boa gargalhada.

- Agora deixa eu ir tomar um banho e dormir. Amanhã eu e Orlando chegaremos aí as 18:00 horas.
- Perfeito! Descansa bastante por que amanhã a farra te espera.
- Ok. (diz Johnny rindo)

Ambos desligam o telefone.

- A festa será as oito, mas chegaremos lá às seis. Tudo bem pra você? (pergunta Johnny pra Orlando)
- Tá ótimo! (diz Orlando)
- Vai descansar Orlando. O vôo foi longo. A suíte que você vai ficar é a terceira no fim do corredor.
- Ok, obrigado amigo! To morrendo de sono.
- Então dorme bastante por que o Tim disse que a festa não terá hora pra acabar.
- Socorro! (diz Orlando rindo)

Orlando sobe as escadas e vai para a suíte. Johnny pensou em ligar pra Anne para avisar que chegou bem, mas imaginou que ela poderia estar dormindo, então ele sobe e vai para sua suíte. Orlando estava relaxando na hidromassagem e não parava de pensar em Sophie e nesse namoro conturbado. As palavras de Johnny lhe dizendo que Sophie não conseguiu esquecer o Sr. Wilkinson doía em seu coração.

- Será que eu nunca vou ser feliz? (pergunta pra si mesmo)

Johnny também estava em sua hidro e como não poderia ser diferente, não parava de pensar em Anne, em seus beijos, suas carícias, seu corpo... ele fecha os olhos e apóia a cabeça na borda da hidro. Orlando sai de sua hidro, toma um banho e vai dormir. Johnny acabou pegando no sono dentro da hidro de tão cansado que estava. Depois de meia hora dormindo Johnny acorda e quando levanta a cabeça da borda da hidro, leva à mão ao pescoço.

- Droga! (resmunga ele sentindo dor)

Ele começa a massagear o pescoço e sai da hidro. Johnny entra no Box e toma um banho. Depois do banho ele coloca apenas uma calça de um pijama e se deita. Não demora muito e ele volta a dormir.

Logo pela manhã Johnny ligara pra Anne pra dizer que ele e Orlando haviam chegado bem.
Na hora do café da manhã no Hotel, Anne estava acompanhada de Gisele.

- Você vai mesmo ao aniversário? (pergunta Anne)
- Vou. Jura que não se importa? Por que eu posso desistir. (diz Gisele)
- Não desista Gisele. Johnny vai ficar feliz com a sua presença.

Gisele deu um pequeno sorriso.

- Que horas você vai?
- Assim que terminar o café. (diz Gisele)
- Você vai ficar na casa dele? (pergunta Anne sem encarar Gisele)

Gisele sorri e diz:

- Não, claro que não. Eu moro em Londres, esqueceu? Eu vou ficar na minha casa.
- Você sabe onde será a festa? (pergunta Anne)
- Sim. Será na casa do Tim e da Helena.
- Se refere a Tim Burton e Helena Bonham-Carter?
- Sim.
- Uau! Eu sou fã deles.
- E quem não é? (pergunta Gisele sorrindo) Eles são maravilhosos!
- Você é amiga deles?
- Sou.
- Você tem sorte! (diz Anne sorrindo)
- Você tem mais do que eu. (diz Gisele se referindo a Johnny)

Anne a olhou com um sorriso constrangido.

- Me desculpe! Eu não quis parecer que...
- Tudo bem Gisele!

Elas terminam de tomar café e seguem para o saguão. Gisele se despede de Anne e vai para o quarto buscar a mala. Antes que Anne subisse para o seu quarto, o Sr. Wilkinson que a vê se aproxima.

- Então Dawson, que horas irá se encontrar com o Sr. Carter?
- Só à noite. (diz Anne)
- Como eu lhe disse ontem, não se esqueça de ir falar comigo antes de sair.
- Pra quê?
- Preciso dar algumas ordens ao seu namoradinho.
- Vai falar de trabalho no dia da folga dele?
- Não darei ordens sobre o trabalho e sim sobre o namoro.
- Ah pelo amor de Deus! (diz Anne com cara de desgosto) Eu já sou bem grandinha.
- É isso ou não terá encontro hoje à noite!

O Sr. Wilkinson dá as costas pra Anne e se retira do saguão.

- Traste! (resmunga Anne)

Já que Johnny não estava lá, ela iria aproveitar o dia na piscina. Anne vai para seu quarto, coloca um biquíni e vai para a cobertura.

Em Londres Orlando quis ligar pra Sophie, mas não sabia como ela o trataria. Johnny o incentivara a ligar, mas Orlando acabou desistindo.

- Não vou correr o risco de levar umas patadas. (diz Orlando)
- Se não ligar não vai saber. E se ela o tratar bem?
- Eu não vou ligar. Ela tem meu número, se quisesse falar comigo já teria ligado.
- E se ela estiver pensando a mesma coisa que você?
- Problema dela. Não vou me rebaixar pra uma adolescente malcriada! Isso que dá namorar fedelha!
- Que isso Orlando!
- É pedir muito que sua namorada o trate com um pouco de carinho? (pergunta Orlando)
- Eu sinceramente não sei o que dizer. (diz Johnny)
- É claro que não sabe, você tem uma namorada que o trata como um rei!

Johnny abaixou a cabeça.

- Me desculpe Johnny! Eu não queria falar assim com você. Você não tem culpa dos meus problemas com Sophie. Perdão amigo!
- Tudo bem, não esquenta não! (diz Johnny dando um abraço no amigo)
- Eu vou dar uma saída. Daqui a pouco eu volto. (diz Orlando)
- Almoça aqui comigo ou vai almoçar fora? (pergunta Johnny)
- Aqui com você, eu não vou demorar.
- Ok. Quer um carro emprestado?
- Não, obrigado! Prefiro ir de táxi. Não sei dirigir na mão contrária. Não sei como você consegue. (diz Orlando rindo)

Johnny riu. Orlando se retira, pega um táxi e pede para o taxista parar em uma joalheria. O taxista o deixa em uma das melhores joalherias de Londres. Orlando entra e pede a uma das elegantes atendentes para lhe mostrar a vitrine de relógios. A atendente põe sobre o balcão de vidro vários relógios, os mais luxuosos da loja.
Orlando observa um por um, até que bate os olhos em um relógio de ouro branco com os números e os ponteiros feitos de minúsculas pedras de Diamante. Sem nem se importar com o valor ele diz:

- Vou levar este. Pode embrulhar pra presente, por favor?
- Pois não Sr. Bloom! (diz a atendente)

Enquanto Orlando estava assinando o cheque, o relógio estava sendo embrulhado. Com o cheque já assinado Orlando se aproxima do balcão e a atendente lhe entrega uma pequena sacola de papel na cor preta altamente elegante com o símbolo da loja impresso na cor prata.

- Aqui está Sr. Bloom. Volte sempre! (diz a atendente com seu inconfundível sotaque Britânico)
- Obrigado Srta.! Com certeza voltarei! (diz Orlando com um sorriso que a deixou enrubescida)
- Lindo sotaque! (acrescenta ele)
- Obrigada Sr.! (agradece ela mais sem graça ainda, mas não perdendo a elegância e a postura)

Orlando sai da loja, entra em um táxi e volta pra casa de Johnny.

- Johnny. (Orlando o chama da sala com as mãos pra trás segurando o presente)

Judith aparece e diz que Johnny está na suíte.

- Obrigado Judith!

Orlando sobe as escadas e vai até a suíte de Johnny. Parando à porta ele dá três batidinhas de leve.

- Pode entrar! (diz Johnny sentado sobre a cama com um Notebook sobre as pernas)

Orlando abre a porta e entra com a mão que carregava o presente para trás. Ele fecha a porta e se aproxima da cama.

- Bem que você falou que voltava logo. Deu pra se divertir em tão pouco tempo? (pergunta Johnny rindo)
- Não fui me divertir.
- Ah não? E foi fazer o quê? Se é que eu posso saber.
- Você já vai saber. Fecha os olhos!

Johnny o olha meio de lado e diz:

- Eu não acredito! Você não foi gastar dinheiro comigo, foi?
- Fecha os olhos Johnny!
- Ok. (diz Johnny sorrindo e fechando o Notebook e os olhos)

Orlando coloca a sacola sobre o Notebook e diz:

- Pode abrir os olhos.

Johnny abre os olhos e vê aquela requintada sacola sobre seu Notebook.

- O que é? (pergunta Johnny)
- Você só vai saber se abrir.
- Você não precisava ter feito isso. O meu melhor presente foi você ter voltado a ser o meu melhor amigo.

Orlando sorriu.

- Abre logo! (diz Orlando)
- Calma! Você me dá o presente e fica mais ansioso do que eu. (diz Johnny rindo e fazendo Orlando rir também)

Johnny abre a sacola e tira uma caixinha embrulhada. Johnny dá uma olhada pra Orlando com um sorriso de canto de boca. Johnny desembrulha a caixinha e a abre.

- Meu Deus! (exclama ele vendo o relógio em ouro branco com Diamantes)
- Experimenta! (diz Orlando)

Johnny tira o relógio da caixinha e o coloca no pulso direito.

- Ficou perfeito! (diz Orlando) Mas é claro que isso não chega nem perto do que você realmente merece!
- Obrigado amigo! (diz Johnny com a voz embargada mais pelo elogio do que pelo presente em si)
- Ei, eu te dei um presente pra você ficar feliz e não pra chorar. (diz Orlando sorrindo)

Johnny se levanta e dá um abraço em Orlando.

- Obrigado mesmo, de coração! Não só pelo relógio, mas por tudo e principalmente por estar aqui comigo. (diz Johnny chorando)
- Não precisa agradecer. É melhor você parar de chorar, se não vai me fazer chorar também.

Johnny seca as lágrimas, dá uma olhada pro relógio e diz divertido:

- Se eu fosse gay te dava um beijo na boca!

Ele e Orlando deram uma boa gargalhada.

- Vou usá-lo hoje à noite na festa. (diz Johnny tirando o relógio e guardando-o de volta na caixinha)
- Agora vamos almoçar? (pergunta Johnny)
- Vamos.

Os dois saem da suíte e descem para almoçar.

Gisele já está no avião a caminho de Londres.

Na casa de Sophie, Susan estava insistindo pra filha ligar pra Orlando.

- E se ele estiver aborrecido comigo? Ele nem me ligou pra avisar se chegou bem.
- Vai ver ele esperou você ligar.
- Mas eu nem sei que horas ele chegou, como eu poderia ligar? Ele é que tinha que ter ligado.
- Então liga agora.
- Não. Vou esperar ele ligar primeiro.
- Desisto Sophie, juro que desisto! (diz Susan dando às costas a filha e tornando a lavar a louça)

Sophie que estava sentada à mesa, se levanta, vai à sala, pega o telefone sem fio e sobe para seu quarto. Ela se joga sobre a cama e liga pra Anne. Anne estava sentada a uma das mesinhas que ficam à beira da piscina e seu celular estava sobre a mesa. Quando o celular toca, Anne vê que era da casa de Sophie.

- Alô! (diz Anne)
- Oi Anne. (diz Sophie com um desânimo)
- Oi Sophie! Você tá bem?
- Estou. Você não vem hoje?
- Não. Mas se você quiser eu vou.
- Tudo bem, não precisa. Eu liguei pra te perguntar uma coisa.
- O quê?
- Ontem Johnny ligou pra você pra dizer se chegou bem?
- Não. Mas me ligou hoje bem cedo. Ele disse que na hora que ele chegou eu já deveria estar dormindo. Por quê?
- É que Orlando não me ligou.
- Com certeza foi pelo mesmo motivo Sophie. Já era bem tarde.
- Não me ligou até agora Anne!
- Ah, mas não fica preocupada não! Johnny me disse que chegaram bem.
- Mas por que ele não me ligou até agora?
- Eu não sei Sophie. Por que você não liga pra ele?
- Não. Ele é quem tem que ligar.
- Como assim ele é quem tem que ligar? Sophie, isso não é uma regra.
- Eu sei que não é uma regra, mas eu tenho medo que ele ainda esteja aborrecido.
- Você quer que eu ligue pra você? (pergunta Anne)
- Não Anne.
- Por que não?
- Eu prefiro esperar ele ligar.
- E se ele não ligar? (pergunta Anne)
- Aí eu vou saber que ele ainda está aborrecido comigo e nesse caso espero pra falar com ele pessoalmente.
- Eu não gosto de ver vocês dois assim. (diz Anne)
- Eu também não gosto e admito que na maioria das brigas a culpa foi sempre minha, mas eu vou mudar.
- Então por que não começa dando o primeiro passo da mudança e liga pra ele e faz as pazes?
- Não por que eu acho que pra pedir desculpas tem que ser pessoalmente.
- Mas se ele te ligar, você não vai tentar fazer as pazes?
- Eu não sei o que eu vou dizer. Vai depender de como ele vai me tratar.
- Ok, então boa sorte! Espero que ele te ligue.
- Posso te pedir uma coisa? (pergunta Sophie)
- O que você quiser.
- Se Johnny te ligar de novo, não diz nada pra ele do que a gente está conversando, senão ele vai falar pro Orlando. Eu quero que Orlando me ligue por livre e espontânea vontade e não por que ficou sabendo que eu quero que ele ligue.
- Pode deixar. Eu prometo que não vou dizer uma palavra sequer.
- Obrigada! Você tá na piscina?
- Estou. Como você sabe?
- To ouvindo o barulho de água.
- Ah tá.
- Por que você não janta aqui hoje? (pergunta Sophie)
- Não vai dar, eu e Richard vamos sair.
- Você vai mesmo continuar com essa farsa?
- Não tenho saída.
- Mas você sabe que Richard gosta de você né?
- Sei. Mas ele prometeu que irá me respeitar.
- Quanto a isso eu não tenho dúvidas. Richard é um excelente rapaz, eu me refiro a ele sair magoado disso tudo.
- Eu sei. Eu perguntei pra ele se o fato de fingir ser meu namorado o magoava, ele disse que não.
- Disse pra não te desagradar, mas no fundo... (diz Sophie)
- Você acha?
- Tenho certeza! Não prolonga essa farsa não Anne. Eu sei que não sou a pessoa mais indicada pra te aconselhar, mas...
- Não diga isso Sophie. Estar com os sentimentos confusos não significa que você não tenha um bom conselho sobre relacionamentos.
- Você tá sendo gentil! (diz Sophie)
- Não to não. Você sabe que to sendo sincera. (diz Anne)
- Eu sei, obrigada! Bem... era só isso mesmo. Tenha um ótimo encontro.
- Sophie!
- Brincadeirinha! (diz Sophie rindo)
- Johnny sabe que enquanto ele tá longe, você vai sair com Richard?
- Não. Não tive coragem de dizer por telefone. Prefiro dizer pessoalmente.
- Ele vai ficar puto! (diz Sophie rindo)
- Não tem graça Sophie!
- Me desculpe! (diz ela ainda rindo)
- Tudo bem. E você, vai fazer alguma coisa hoje? (pergunta Anne)
- Vou. Vou é ficar esperando a bendita ligação de Orlando.

As duas riram.

- Você não tem jeito mesmo e é por isso que eu te amo tanto! (diz Anne)
- O amor é recíproco! (diz Sophie rindo)
- Manda um beijo pra Susan.
- Pode deixar. Manda um beijo pro crocodilo velho.
- O quê! (diz Anne)
- To brincando Anne! (diz Sophie as gargalhadas)
- Ah bom. Se você não diz eu ia mandar mesmo.
- Jura? To até imaginando a cara de azedo dele ao ouvir você dizer: Sophie te mandou um beijo!

As duas estavam as gargalhadas.

- Eu até sei o que ele diria. (diz Sophie mal conseguindo falar de tanto que ria)
- O quê? (pergunta Anne)
- Aquela insuportável ainda existe? (diz Sophie tentando imitar a voz do Sr. Wilkinson)

Anne não estava se agüentando de tanto rir.

- Ai, deixa eu respirar um pouquinho Sophie. (diz ainda rindo)
- Ok. É melhor eu desligar, se não vou te matar de tanto rir. (diz Sophie)
- Se eu morrer de tanto rir, eu volto pra puxar teu pé.
- Credo Anne! Não diz essas coisas, você sabe que eu tenho medo.

As duas riram mais um pouquinho e depois desligaram.

Anne se retira da cobertura, vai ao seu quarto tomar um banho e depois desce para almoçar. Depois do almoço ela voltou para a piscina.

Em Londres Johnny e Orlando foram dormir um pouco depois do almoço para estarem bem dispostos na hora da festa.

Às cinco da tarde Gisele chega a Londres e vai direto para a casa dela. Ela toma um banho e liga para Helena para saber o horário da festa e pede que Helena não conte para Johnny que ela irá à festa, Helena jurou que não contará e disse que irá colocar o nome dela na lista dos convidados para ela não ter problemas com os seguranças. Depois Gisele se deita por que estava super cansada da viagem.
Já às seis horas Johnny e Orlando estão chegando à casa de Tim e Helena. Ainda não tem nenhum convidado. Há muitos seguranças dentro e fora da mansão. Alguns paparazzi já estavam apostos com suas câmeras. Quando Johnny e Orlando saem do carro, os paparazzi se aproximam tirando inúmeras fotos. Alguns seguranças se aproximam para facilitar a entrada de Johnny e Orlando na mansão. Os dois estão extremamente lindos. Orlando está com uma camisa social branca, paletó e calça cinza, gravata preta e sapato social também preto. O cabelo dele está num rabo de cavalo. Johnny está todo de preto. Camisa social, paletó, calça, sapatos e um chapéu, tudo preto. Ele não está usando gravata, os dois primeiros botões de sua camisa estão abertos e seus cabelos estão soltos. Em seu pulso ele traz o relógio que ganhara de Orlando. Eles entram na mansão e são recepcionados por Helena e Tim.

- Johnny! Que saudades! Meus parabéns! (diz Helena lhe dando um abraço)
- Eu também estava com saudades minha querida. Obrigado!

Enquanto eles se cumprimentavam, Tim cumprimenta Orlando. Depois Helena cumprimenta Orlando e Tim cumprimenta Johnny.

- Caprichou hein! (diz Tim dando um abraço em Johnny)
- Eu sempre capricho! (diz Johnny rindo)
- Como ele é modesto! (diz Tim)

Todos riram.

Helena e Tim os acompanham até uma das mesinhas à beira da piscina. A piscina está toda decorada com luzinhas em toda a sua volta e bolas de festa de cores prata e dourada cintilantes estão sobre a água. Todas as plantas e pequenas árvores também estão iluminadas. Além das mesinhas à beira da piscina, também há mesinhas decoradas espalhadas por todo o ambiente. Um bar foi montado com todo o tipo de bebida e vários barmen estavam apostos para prepararem as bebidas, incluindo coquetéis. Muitos garçons estão espalhados por todo o lugar. Há também uma pista de dança.

- O lugar está extremamente lindo! Obrigado! (diz Johnny)
- Não precisa agradecer. Você merece muito mais. (diz Helena)
- Eu e Helena compramos um presente pra você, mas só vamos lhe dar na hora da festa. (diz Tim)
- Não precisava. Essa festa já é um presente.
- Como disse Helena... você merece muito mais. (diz Tim)

Eles ficam conversando à beira da piscina enquanto à hora passa. Johnny conta pra Tim e Helena sobre seu relacionamento com Anne e sobre seu desentendimento com Gisele e pediu para eles não contarem sobre ele e Anne a ninguém por que era segredo. Eles juraram não contar nada e ficaram muito felizes por Johnny ter encontrado alguém que realmente o faça feliz, mas ficaram tristes também por Gisele.

Já é sete e meia e no Hotel Anne está no saguão esperando por Richard. Ele chega ao Hotel e se aproxima de Anne.
- Oi! (diz Richard)
- Oi! (diz Anne um pouco nervosa com a situação)
- Você tá linda!
- Obrigada! (agradece ela um pouco constrangida)
- Vamos? (pergunta ele)
- Temos que falar com o meu tutor primeiro.
- Por quê?
- Ele disse que antes de sairmos era pra irmos falar com ele.
- Ok. (diz Richard)

Anne e Richard vão até o escritório do Sr. Wilkinson e Anne bate na porta. Ela se identifica e o Sr. Wilkinson a manda entrar. Anne abre a porta e entra seguida por Richard. Os dois ficam de pé à frente da mesa.

- Então, o que o Sr. quer nos dizer? (pergunta Anne transparecendo impaciência)

O Sr. Wilkinson se recosta em sua cadeira e diz:

- Nada de chegar depois de meia noite, nada de bebidas alcoólicas e nada de sexo sem camisinha por que se aparecer grávida novamente... a preferência é que não façam, mas como não estarei por perto para impedir... pelo menos que façam com responsabilidade.
- Como ousa falar sobre isso na frente do Richard! (diz ela indignada)
- Não contou pro seu namorado que já esteve grávida?

Anne olhou pro Richard e tornou a olhar pro Sr. Wilkinson.

- É claro que ele sabe.
- Então por que ficou nervosa?
- Não gosto que fique falando sobre minhas intimidades.
- Ok. Mas não retiro nada do que eu disse, as ordens continuam valendo e espero que cumpram. Entendeu bem rapazinho?
- Sim Sr. (foi a única vez em que Richard abriu a boca)
- Ótimo! Podem se retirar.

Anne e Richard saem do escritório. O constrangimento estava pairando sobre os dois. Eles não trocaram nenhuma palavra. Saíram do Hotel e pegaram um táxi.

- Me desculpe fazer você passar por todo esse constrangimento. (finalmente Anne se manifesta)
- Não precisa pedir desculpas.
- Se você quiser, termino com essa farsa agora mesmo. (diz Anne)
- Se for pra se prejudicar não faça. Sabe que quero ajudá-la. Falo de coração! (diz ele pegando na mão dela)

Anne delicadamente puxou a mão.

- Perdão! Eu juro que vou me comportar.
- Não se preocupe! (diz Anne)