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Any Gabrielly

Meu pai olha para o rapaz de um jeito que na intenção do mesmo era pra colocar medo no jovem em sua frente, mas Paula parece estar distraindo o mesmo, tendo uma conversa agradável, que prende o rapaz.

— O jantar já está pronto, vamos para a mesa. – Paula diz ao perceber o silêncio, um tanto desagradável.

— Maravilha, estou faminta.

Josh me olha com os olhos arregalados e olho rapidamente para minha barriga, querendo insinuar que estou grávida e preciso comer por dois.

— Você vai usar o nosso filho para justificar comer qualquer coisa. – Sussura no meu ouvido.

— Eu tenho uns sete meses pra usar e abusar disso capitão.

Josh sorri, negando com a cabeça.

— Você é esperta morena.

— Vem, vamos nos servir.

O puxo para a mesa, nos sentando um ao lado do outro.

Meu pai e Paula se sentaram um de frente para o outro, enquanto os dois pombinhos se sentaram em nossa frente.

— Bom, meu rapaz, em que série você está? – Meu pai questiona ao servir seu prato e me sinto naquele filme a família da noiva.

— Pai, eu já disse a você, somos colegas de sala. – Minha irmã responde a pergunta que foi direcionada ao garoto.

— Verdade, ando muito atarefado, acabei esquecendo.

O silêncio paira no ar, fazendo o garoto e minha irmã ficarem desconfortáveis.

Josh se aproxima do meu ouvido antes de sussurrar.

— Acho que chegou a hora de dar a notícia, assim seu pai esquece o namorado da sua irmã e foca em comemorar.

— Acho uma ótima ideia. – Sussurro.

Me levanto e vou até a sala, pego a caixinha que deixei sobre o sofá e volto a mesa, me sentando ao seu lado novamente.

Deixo a caixinha ao lado do seu braço e o mesmo para de comer e encara a caixa.

— O quê é isso? – Meu pai questiona com uma expressão duvidosa.

— Abra e descubrirá.

— Eu detesto surpresas Any Gabrielly.

— Então abra logo e acabe com a surpresa.

Meu pai revira os olhos nos fazendo rir, acho que isso é algo de família. O mesmo pega a caixa e balança mas não sai barulho algum.

Sem delongas abre a caixa e seu semblante fica irreconhecível.

— O que foi Silvio? – Paula questiona preocupada.

— Isso é sério? – Meu aí questiona, ainda observando a caixa aberta.

— Mais que sério Velho Soares.

—Parem com esse suspense e falem logo! – Minha irmã exclama sem paciência.

— Isabela! – Paula a repreende e minha irmã sorri "docemente".

— Eu... eu...– Meu pai tentar dizer mas só sabe encarar a caixa.

— Você o quê pai? – Minha irmã questiona sem paciência e curiosa.

— Eu vou ser avô? – Questiona ao encarar o par se tênis de basquete de bebê.

— Agora posso formalizar o velho Soares.

— Meu deus minha querida! – Paula se levanta e vem me abraçar.

Hurts so goodOnde histórias criam vida. Descubra agora