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Any Gabrielly

Assim que chegamos ao prédio percebo que a festa é realmente importante, pois estamos em um dos prédios mais altos da cidade, aqui ocorre festas importantes com empresários e donos de marcas famosas.

Adentramos o prédio, logo seguindo até o elevador.

— Não se preocupe, não vamos ficar mais que uma hora, uma hora e meia. – Meu pai avisa, olhando o horário em seu relógio.

— Para mim parece bom.

— Ótimo. Pode beber a vontade.

— Eu posso fazer isso na frente dos seus sócios?

— Sei que não vai passar vexame, qualquer coisa pegamos um taxi.

— Mais uma história pra contar, Sr.Soares?

— Aquilo foi um deslize filha.

— Você bebeu até começar a rir sozinho pai. Que deslize grotesco não?

— Foi divertido.

— Foi, você me deu duzentos dólares para nada.

— Ainda bem que não dei meu cartão.

— Eu tinha dezessete anos pai. Nem a sua senha eu sabia.

— Prometo me comportar. – Diz assim que as portas do elevador se abrem.

Assim que saímos do elevador vejo pessoas muito bem arrumadas, com ternos importados, vestidos lindos e caros. Arrumo minha roupa me sentindo deslocada.

— Você está linda, não se preocupe.

— Não quero passar vexame com o vestido amassado. – Sussurro.

— Ele não está amassado. – Diz ao estender seu braço, para que o enlance.

— Ainda bem.

— Soares! – Um cara alto, ombros largos e um terno cor cinza frio diz ao se aproximar.

— Humberto, quanto tempo meu amigo. – O mesmo diz ao apertar a mão do cara.

— Verdade, ando viajando muito, não comparecendo fisicamente na empresa. Quem é essa bela moça?

— Minha filha. – Meu pai diz com orgulho.

— A pequena Any? Você está crescida. – Diz ao beijar as costas da minha mão

— Acho que a última vez que me viu, tinha por volta dos oito anos não? – Questiono, o fazendo rir.

— Por aí. Você é igualzinha a sua mãe, sempre com uma reposta na ponta da língua.

— Costume.

— Bom, Humberto, fiquei sabendo por cima que haverão alguns atletas nesta festa, só não entendi o motivo. –  Meu pai diz, pegando uma taça de espumante de um dos garçons.

— Vamos fechar contrato com atletas do football, alguns serão nossos representantes. – Humberto informa.

— Terá uma visibilidade boa, os jovens de hoje em dia seguem seus ídolos. Se usam determinada peça, no outro dia já está esgotada. Com o patrocínio, a empresa terá destaque. – Meu pai completa.

— Exato. Teremos jogadores renomados e bem conhecidos entre nós, faça o seu melhor Soares, os traga para nosso time!

— Vou tentar Humberto.

— Bom, eu preciso ir, foi bom ver você pequena Any.

— Acho que não sou mais pequena. – Resolvo descontrair.

Hurts so goodOnde histórias criam vida. Descubra agora