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Any Gabrielly

Assim que o filme termina, percebo que comemos a maior parte do bolo. Olho para Josh que está sentado ao meu lado, com o braço sobre o encosto do sofá, ele parece prestar atenção nas cenas finais do filme enquanto observo o homem ao meu lado. Hoje Josh completa vinte e um anos, não é mais um garoto, um menino, ele se tornou um homem.

Um homem lindo.

Nem percebo quando seu olhar se direciona a mim, pois estava perdida em pensamentos. Seus olhos azuis fixos a mim me fazem viajar pela imensidão azul.

Aqueles benditos olhos azuis, aqueles incríveis olhos azuis.

— O quê foi? – O mesmo questiona após alguns segundos me encarando.

— Nada, gostou do bolo?

— Adorei. Você não precisava se preocupar com isso.

— Mas eu quis. Quis fazer parte de um dia especial.

— É um dia como os outros. – Diz relutante.

— Você está errado, não é um dia como os outros. É seu aniversário e merece ser comemorado.

Josh pega minha mão, me fazendo sentar em seu colo. O mesmo está praticamente deitado sobre o móvel, e assim consigo ter uma bela visão do seu tronco desnudo.

— O quê você quer fazer hoje?

— O quê sugeri? – Questiona, brincando com seus dedos sobre meu tronco.

— Não sei, o aniversário é seu. O quê tem em mente?

— Normalmente eu iria passar o dia inteiro vendo TV.

— Sério Joshua, você já foi mais criativo.

— O quê sugeri então?

— O que gosta de fazer no seu tempo livre?

— Beijar você.

Sua fala foi tão repentina que fiquei sem palavras por poucos segundos.

— Outra coisa. – Insisto.

— Tocar você.

— Outra coisa.

Josh se move para a frente, ficando próximo a mim, depositando beijos no meu pescoço, seguindo até meu ouvido, até sussurrar. — Entrar fundo em você.

Todo meu corpo se arrepiou com sua fala. Sua voz sai rouca e baixa, provocando sensações distintas em mim.

— Seja mais criativo Beauchamp. – Digo, tentando disfarçar que aquilo me afetou, mesmo ele sabendo que conseguiu o que queria.

— Não vejo coisa melhor do que transar com você.

— Josh, eu quero que esse aniversário seja memorável. – Declaro, após acariciar seus cabelos.

Sinto as mãos de Josh deslizarem pelas minhas coxas, subindo até minha bunda, onde aperta com fervor, com as mãos espalmadas.

— Ele será, se transarmos nesse sofá.

— E se alguém chegar?

— Ninguém vai chegar, vai negar isso pra mim baby? No dia do meu aniversário? – Questiona ao puxar o decote da minha blusa para baixo com o dedo indicador.

— Isso é jogo sujo Joshua. – Declaro, encarando seu dedo descer levemente o tecido da blusa.

— Eu jogo bem para ter o que quero, não importa como seja.

— O quê quer dizer com isso? – Questiono, quando suas mãos circulam meus seios.

— Nada demais. Sei como fazer você desejar pelo meu toque.

Hurts so goodOnde histórias criam vida. Descubra agora