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Any Gabrielly

Foram alguns anos nessa universidade, nem imagino quanto vou sentir saudade de frequenta-la mas nesse momentos, só quero ir para casa e me jogar na cama. Estamos indo para o penúltimo ano, alguns – a maioria – estam ansiosos para tudo isso acabar e se virem livres.

— Sabe, por mais que não gosto de vir a universidade, vai sentir saudades de tudo isso aqui. – Krystian diz, deixando a embalagem do seu snack que agora está vazio sobre a mesa.

— Quem vê acredita nisso. – Heyoon diz simples, deixando seu copo sobre a mesa após sugar um pouco do conteúdo dentro dele.

— Ata Krystian, até parece. Você não aguenta vir a univerdade, só vem por que se senti sozinho em casa, já que sua mãe viaja sempre. – Sabina diz, se encostando nas costas da cadeira em que está sentada.

— Quando lembro que tudo isso vai acabar daqui um ano e onze meses. – Sim, Krystian conta os dias, assim deixa suas reclamações mais dramáticas. — Me bate um bad estranha...

— Você é esquisito! – Aponto, segurando meu copo em sua direção.

— Você que é esquisita, quase não fica com ninguém, é tão tímida que quase se esconde entre as pernas.

— Eu não sou tímida... – Krystian me olha, erguendo suas sobrancelhas. — Só seleciono com quem divido saliva. – Respondo segurando meu copo.

— Sempre que você se senti contrangida suas bochechas coram, a entregando. – Nour diz ao meu lado, mexendo na ponta dos meus cabelos.

— Isso não é verdade!

— Na quarta série. – Sina começa falando e reviro os olhos. — Um menino disse que você era bonita e você virou um tomate fresco.

— Eu era uma criança ok?

— Na festa de confraternização da escola, um menino ajudou você a subir na escada do campus, você ficou vermelha. – Sabina lembra.

Estou começando a rever meus conceitos de amizade.

— Qual a intenção de vocês lembrando de todos esses episódios horríveis?

— Provando que você é muito tímida.  – Sabina diz em nome de todos.

— Isso é algum defeito?

— Não, longe disso. Ser tímida deixa você fofa.

— Eai caichinhos dourados! – Ao ouvir a voz que infelizmente é familiar reviro os olhos, mas não direciono meu olhar para ele. — Não responder a um velho amigo é feio.

— Em primeiro lugar, não somos amigos. – Sito, como se colocasse em tópicos. — Segundo, não temos nenhum tipo de intimidade e terceiro, eu não gosto de você.

— Conta algo que todos aqui não sabemos. – Diz irônico.

— O quê você quer?

— Bom, o treinador faltou. – Diz simples, segurando o capacete em suas mãos. — Não tenho nada para fazer então nada melhor do que tirar a minha vizinha do sério. – Disse claramente se divertindo por me ver irritada.

— Há diversas meninas nessa faculdade, diversas meninas que iriam adorar ter você tirando a paciência delas, por quê eu?

— Não conheço as outras meninas,  mas conheço você. Só faço isso quando tenho intimidade.

— Não temos intimade. – Digo ríspida.

— Qual é Anyzinha, nos conhecemos desde pequenos...

— E desde pequena já queria o estrangular com minhas próprias mãos. – Rebato, pegando o meu copo e bebendo um pouco do conteúdo do copo.

Hurts so goodOnde histórias criam vida. Descubra agora