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Josh Beauchamp

O primeiro jogo começa no Sábado, após dias de treino e preparação, tiramos o dia livre pra descansarmos e relaxar os músculos. Saber que não estarei de fora do jogo me tira um peso das costas, nessa brincadeira de regional, pessoas assistem os jogos em busca de atletas com disposição e capacidade para times grandes, e essa é a minha oportunidade.

Estou tão feliz que poderia sair saltitando pelos corredores, mas preciso contar pra alguém da novidade.

Assim que chego no corredor dos armários apresso meus passos e assim que estou perto, colo nossos corpos, depositando um beijo em seu pescoço, fazendo Any se arrepiar e eu tenho que dizer, eu adoro isso.

— Tudo bem? – Questiona ao se virar, segurando seus livros.

— O regional começa no fim de semana, o primeiro jogo é no Sábado. E terá um cara que seleciona potenciais atletas para times fora da região.

— Quê incrível Josh, tenho certeza que você vai ser incrível.

— E eu queria que você fosse.

— Eu? Josh, não entendo nada de jogos. – Diz ao fechar seu armário.

— Você pode dar um apoio multinacional ao seu amigo.

Se fossem amigos não se pegavam.

Acho que posso fazer isso.

Me aproximo dos seus lábios mas Any desvia, cortando o clima.

– O quê foi?

— É proibido alunos se beijarem nos corredores atleta. – Alerta.

— Então a gente vai pra sala em reforma.

— Eu tenho aula.

— Eu também, e olha só, é na mesma sala. Qual é Any, rapidinho. – Persisto.

— O quê as pessoas vão pensar? Quase nos matavamos todo o santo dia, se eu tivesse uma oportunidade de passar com um carro por cima de você eu passaria e agora nos vê aos beijos.

— Tô pouco me fudendo para o que essas pessoas vão dizer, vem Any.

— No intervalo Joshua.

— Você é chata.

— Quem falando. – Diz passando por mim, mas seguro sua cintura com um dos braços, a impedindo de continuar seu trajeto.

— Um selinho rápido. – Peço, acariciando sua cintura.

Any se aproxima dos meus lábios e deposita um beijo simples nos mesmos, fazendo seu gloss de morango ficar nos meus lábios.

— Vamos logo capitão, a aula já vai começar.

Reviro os olhos, me virando para a direção da sala mas paro, fazendo cara de nojo pra sala, Any revira os olhos e me puxa para dentro da mesma.

Me sento na carteira atrás da sua e logo o professor entra todo engomadinho parecendo um manequim de loja de ternos.

— Bom dia professor, veio de um casamento? – Um dos alunos do fundo questiona fazendo a sala rir.

— Não meu caro, vim de uma entrevista de emprego. – O mesmo diz sorridente.

— Espera, o senhor não vai abandonar a gente não é? – Outro garoto questiona e a sala inteira encara o professor, querendo saber sua resposta.

— Meu contrato é de cinco anos aqui e esse ano completo os cinco, infelizmente. – Explica.

Hurts so goodOnde histórias criam vida. Descubra agora