Hurts so good

021

Any Gabrielly

Nome: Andressa Barto Mendes.
Idade: 28 anos.
Escolaridade: Se formou em gastronomia.
Obs: Um decote horrível, uma saia curta e saltos mais finos do que uma agulha de costura.

— Por quê se candidatou a vaga de emprego como governanta? – Questiono, vendo a mesma arrumar o decote, mostrando seus seios fartos... por silicone.

— Eu preciso do dinheiro.

— Sabe deveres básicos de limpeza?

— Sei.

Observo suas unhas ENORMES e bem feitas, duvido que já tenha lavado uma louça se quer.

— Limpeza, como aspirar os móveis, trocar roupas de cama, lavar os banheiros. – Nessa hora seu semblante se franze.

— Banheiro? – Questiona.

— Sim, banheiro. Queremos uma governanta que organize e limpe a casa por completo, e pelo que eu saiba, o banheiro faz parte da casa.

— Eu não tenho experiência com limpeza de banheiros.

Sério? Nem notei.

— Ok, era só isso. Vamos entrar em contato caso seja contratada. – Informo vendo seu currículo em minhas mãos.

A mulher assente e pega sua pequena bolsa vermelha, se levanta arrumando seu decote e sem pudor ou vergonha olha para meu pai que está concentrado em seu celular, resolvendo uma reunião.

Assim que a mesma sai pela porta deleto seu currículo do notebook.

— Nem pensar. – Digo ao olhar pro meu pai. — Vagabunda de quinta. Ela quer um Suggar Daddy não um patrão.

A campainha toca e deixo o computador ao lado do sofá, corro até a porta mas minha alegria some por ser outra pares de seios falsificados.

Não sou de julgar a aparência das pessoa mas a mulher tem unhas que facilmente machucariam alguém, um salto tão alto que parece um poste, sem falar na maquiagem pesadíssima.

— Acho que foi engano moça. – Digo pois essa sem dúvidas não serve para o cargo.

Fecho a porta e me encosto na mesma, já percebi que isso vai ser difícil.

[...]

Oito candidatas, oito garotas nada qualificadas para o simples cargo de governanta. Não que eu julgue aparência de alguém mas quero alguém que trabalhe e seja uma companhia não fique se jogando pra cima do meu pai.

O velho Soares tem uma imagem conhecida, já foi jogador, tem um nome conhecido pelas pessoas, junto ao seu cargo na empresa de tecnologia e software o meu pai tem "fãs", vulgo vagabundas que querem se encostar em um cara mais velho que tenha dinheiro.

Novamente a campainha toca e ando lentamente até a porta, pronta pra dispensar o próxima garota com uma mini saia que estará na porta. Mas quando abro a mesma, vejo uma mulher, mais ou menos quarenta anos.

Nome: Paula Menezes
Idade: 47 anos.
Escolaridade: Formada em gastronomia, especializada em culinária italiana e já trabalhou para grandes chefes em restantes cinco estrelas.

— Acho que é aqui a casa dos Soares? Vim para uma entrevista de emprego.  – Sua voz e doce e calma.

— Claro, entre.

Dou espaço para a mulher entrar e a mesma agradece com um aceno de cabeça. Meu pai se levanta e cumprimenta a mulher com um aperto de mão, me sento seu lado quando a mulher se senta na poltrona ao nosso lado.