Any Gabrielly
Uma sala ampla, uma cozinha bonita em tons fríos, dois quartos com cama de casal, um banheiro com banheira e lavanderia.
Não me suspreenda que esse lugar valha menos que mil dolares por mês, ou até mais.
— Gostou minha filha? – Meu pai questiona, segurando seu paletó.
— Eu amei mas o preço é meio salgado não acha?
— Eu acho razoável.
— Eu terei que trabalhar em dois empregos pra pagar esse lugar.
— Seu aniversário está próximo, como não quis um carro quando quis lhe presentear, peço que aceite o apartamento como um presente.
— Nem ferrando pai. Eu disse, quero me sustentar, pagar por um lugar para morar.
— Deixa eu dar esse apartamento a você minha filha, o resto você compra.
— Eu vou demorar pra comprar os móveis, caso aceite esse apartamento. Não vou deixar você pagar pelo lugar.
— Por favor, encare como um presente antecipado de vinte anos. Já que recusou o carro que quis lhe dar quando completou quinze.
— Eu não posso pai...
— Pode minha filha, você pode. – O mesmo caminha até mim, segurando meus ombros. — Faça esse velho Soares feliz e aceite esse apartamento, só assim vou saber que está confortável.
— Pai...
— Olhe os quartos, o banheiro, a sacada, a vista da cidade. Você vai mudar de ideia.
Bufo, olhando pra janela ampla de vidro um tanto escuro, a vista é linda, adoraria me sentar ali e ficar observando lá fora.
— Vem, vamos olhar os quartos, o banheiro e também há uma sala disponível para você fazer dela, o que quiser.— Eu tenho escolha? – Meu pai nega com a cabeça.
— Não, não tem.
Sorrio fracamente, concordando.
— Ok, vamos conhecer meu apartamento.
— Isso ai minha garota!
Meu pai me abraça de lado e seguimos com a corretora pelo apartamento. Ele é maior do que parece, os quartos são gigantes com closet, o lugar inteiro é aquecido, a cozinha é prática e sofisticada, em tons de preto e branco. Eu diria minimalista mas bonita.
A lavanderia contém também uma secadora e um armário para produtos de limpeza. O apartamento é incrível, só me resta saber o preço.
— Quanto ele vale?
— Cinquenta mil dolares. – A corretora diz simples e sinto que meus olhos irão saltar para fora.
— Pai é muito caro.
— Você merece minha filha.
— Eu não posso aceitar...
— Você gostou?
— Sim, mas você sabe que não ligo pra luxos, nem fico feliz quando você me da seu cartão.
— Considere como um presente.
— Um presente impossível de embrulhar.
— Então, negócio fechado? – Meu pai questiona a mim.
Suspiro pesadamente, apertando sua mão. — Negócio fechado velho Soares.
Meu pai revira os olhos mas aperta minha mão.
— Ótimo, vou passar os detalhes sobre o apartamento e pedir para limparem, já que não há novos moradores há meses. – A corretora justifica.
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Hurts so good
RomanceAny sendo uma pessoa competitiva, não negando nenhum desafio que nela foi dado, aceita beijar Josh Beauchamp após ser desafiada por seus amigos, o típico popular. Só tem um único problema, eles se odeiam, ou é isso que ela pensa. Fanfic de minha a...