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Any Gabrielly

Encontramos Ursula entre as pessoas, a mesma parecia perdida sobre o aglomerado de pessoas e a confusão, expliquei que eu quem causei a movimentação e o motivo da confusão. Ursula me parabenizou sorrindo, mas logo teve que dar atenção a um dos sócios do marido.

— A senhorita aceita dançar comigo? – Josh questiona quando uma música começa a tocar, deixando de lado a música ambiente que antes ecoava pelo lugar.

— E esse pé de valsa, sabe realmente dançar?

— Venha e descubra.

Sorrio, ao pegar em sua mão, Josh gira meu corpo, logo segurando minha cintura, e mentiria se dissesse que Josh vestido dessa forma não me arrancar suspiros, ele realmente está lindo com essa roupa.

— Deveria usar mais terno.

— Eu pareço um pinguim com essa roupa Any.

— Não, não parece. Parece um cara totalmente gostoso.

— Você gosta que eu me vista assim?

— Você combina tanto com as roupas que usa diariamente quanto com essas.

— Bom saber.

— Josh, posso dormir com você hoje? Acho que estou de TPM e quero ficar com você. – Choramingo, e um sorriso surge em seus lábios.

— Claro que pode, eu iria adorar. O que acha de bebermos uma taça de champanhe? A oportunidade está aí.

— Da última vez nós brigamos por causa da bebida. – Relembro, abraçando seu pescoço.

— Minha mãe veio dirigindo, tudo sob controle.

— Ela não bebe?

— Não, ela não tem nada contra, mas não bebe.

— Se você não vai dirigir, não vejo problema. Não quero que saía com seu carro bêbado, a única coisa que peço a você. – Digo, envolvendo meus braços em seu pescoço.

— Você se preocupa comigo, isso não chega a ser estranho mas é novo. Só minha mãe se preocupa assim comigo.

— Pois trate de se acostumar, pois vai ser sempre assim.

— Sempre? – Questiona ao me olhar.

Engulo em seco, vendo o que disse. —Foi força de expressão.

— Eu adoraria que o nós fosse para sempre.

Encaro seus olhos azuis, que estão fixos aos meus, transmitindo a maior sinceridade do mundo.

Confesso estar nervosa, pois ele parece esperar minha resposta, mas não sei o que dizer. Mas no fundo quero que o nós seja duradouro.

— Não fique pensando no que eu disse, saiu sem eu perceber. – Justifica. — Acho melhor eu ir pra casa, você quer vir comigo?

— Quero.

Dou um sorriso para disfarçar que o assunto não rondou minha cabeça desde então.

Nos despedimos dos nossos pais e adentramos o elevador.

— Hey, não precisa ficar assim. – Josh diz, se aproximando, passando sua mão por baixo dos meus cabelos, pousando sua mão na minha nuca, acariciando o local. — Esquece o que eu disse, acho que extrapolei nas taças de champanhe.

Dou um sorriso ladino, deitando minha cabeça em seu peito, enquanto descemos vários andares. Assim que as portas se abrem um clarão invade a recepção do prédio, já que o local tem paredes de vidro fosco.

Hurts so goodOnde histórias criam vida. Descubra agora