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Any Gabrielly

Quando Josh tranca a porta com um dos metais ao lado da mesma, já que só pode trancar as portas pelo lado de fora, encaro o espaço amplo, andando pelas cadeiras vermelhas.

Olho para o segundo andar do teatro, alguns chamam de camarote, pois a visão é mais ampla lá de cima, as pessoas aqui de baixo, não conseguem ver o que se passa lá em cima.

As mãos de Josh pousam em minha cintura, e logo sinto seus lábios no meu pescoço. Meu corpo se arrepia quando o mesmo mordisca a pele sensível do meu pescoço.

— Temos esse lugar só pra gente. – Beauchamp sussurra, deslizando seus lábios pelo meu pescoço. — E inclusive, a mesa daquele idiota.

— Isso não deveria ser tão tentador...

— Mas é, eu sei que você está louca pra fazer isso...

— Só se você me pegar antes Beauchamp.

Saio correndo pela fileira F, passando pelas poltronas.

— Joguinhos Any Gabrielly?

— Seja menos careta Beauchamp. Se conseguir me pegar, até deixo você se divertir um pouco!

— Em que sentido?

— Você sabe muito bem.

Quando olho para trás Josh está correndo entre as poltronas, logo atrás de mim mas desvio, entrando na fileira G, sentindo minha adrenalina subir. A sensação de ser pego me faz correr, deixando Beauchamp no chinelo.

— Vamos capitão, está preguiçoso hoje.

— Quando eu pegar você Gabrielly, seus gemidos serão tão altos que essa universidade inteira sentirá inveja de nós dois.

— Aí Beauchamp, você promete coisas demais...

— Quer ver?

— Quero.

Quando Josh consegui me alcançar pulo a poltrona, seguindo para fileira seguinte.

— Não foi dessa vez Beauchamp, boa sorte na próxima.

— Agora virou uma missão pegar você Gabrielly!

— Viu como é bom a adrenalina Capitão! 

Paramos de correr quando ficamos de frente um pro outro, com apenas uma das poltronas entre nós dois.

— Ela é maravilhosa morena.

— Você ainda não me pegou capitão? Vou dizer ao treinador que você está fora de forma.

— Não me provoque Gabrielly.

— Ou o quê?

— Você vai descobrir quando eu pegar você.

Olho em seus olhos escuros, cheios de luxúria e sorrio. Pulo uma das poltronas e corro até o palco, quando chego ao mesmo os braços de Josh envolvem minha cintura e caímos no chão, assim Josh acaba ficando em cima de mim, segurando minhas mãos no alto da minha cabeça.

Ambos estamos ofegantes, meu peito sobe e desce, me sinto tão vulnerável nessa posição, mas seria muito esforço tentar me desfazer de seus braços.

Josh se aproxima dos meus lábios, puxando o meu lábio inferior entre os dentes, solto um gemido baixo quando sua ereção entra em contato com a minha coxa.

— Você está louquinho pra me ter né Beauchamp?

— Você não imagina o quanto morena. – Sua respiração está descompassada pela brincadeira anterior. — Quero me enterrar em você sobre esse palco, agora mesmo.

Hurts so goodOnde histórias criam vida. Descubra agora