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Any Gabrielly

Deixo a chaves do apartamento penduradas ao lado da mesma, retiro meu casaco e o penduro perto da porta. Estou levemente cansada mas feliz pois estou trabalhando em um lugar legal com uma amiga.

Trabalhar com Heyoon é divertido, no estoque a mesma prova as peças como em um desfile, me arrancando gargalhadas. O trabalho não é tão pesado, só preciso atender clientes e verificar se as peças estão em ordem.

— Você anda bem cansada ultimamente. – Josh diz ao sair da cozinha, vestindo apenas uma calça de moletom com uma xícara em mãos.

Me assusto de imediato pois não sabia o dia certo que ele retornaria.

Sorrio e corro até o mesmo, pulando em seu colo, sendo recebida com firmeza. Selo nossos lábios, soltando um suspiro de alívio, eu senti tanta saudade disso.

Puxo seu lábio entre os dentes e aprofundo o beijo, fazendo nossas línguas se enroscarem.

— Tudo isso é saudade? – Questiona ao separar nossos lábios.

— Sim, me senti sozinha nesse apartamento sem você.

— Vi que muitas coisas mudaram enquanto estive fora.

— Tentei organizar o máximo de coisas antes de você chegar.

— Heyoon me disse que se comportou bem na minha ausência.

— Eu adoro minha amiga, mas tendo ela como minha babá tive vontade de trancar ela do lado de fora do apartamento.

Josh ri, beijando o meu queixo.

— Aí meu amor, você não sabe o quanto senti sua falta.

— Eu também capitão. Mas vocês não voltavam só amanhã?

— O treinador conseguiu nos liberar mais cedo.

— Já disse que gosto do seu treinador?

— Ele disse que se vacilar com você, estou ferrado nas mãos dele.

— Gostei.

Josh me desce do seu colo e percebo uma fita azul em seu ombro.

— O quê foi isso?

— Uma batida forte, você sabe que isso acontece sempre, não é nada.

— Se você diz.

— Eu estou morando de saudade de você... – Diz ao me puxar, colando nossos corpos. — Saudade do seu cheiro... — O mesmo desliza a ponta do seu nariz pelo meu pescoço. — Do seu beijo... do seu corpo.

Meu corpo se aquece ao ouvir tais palavras, e quando Josh mordisca minha pele sensível minha respiração falha.

— Eu quero tanto te levar pra nossa cama...

— Então me leva.

Josh me pega no colo, depositando beijos pelo meu pescoço caminha até o quarto, não me deixa nem acender a luz antes de me jogar sobre a cama.

— Você não precisa descansar capitão?

— Isso eu faço depois, quero matar a saudade da minha namorada primeiro.

O mesmo fica entre minhas pernas, percorrendo meu corpo com sua mão.

Sem enrolar demais nos livramos das nossas roupas e Josh para e me olha, como sempre faz. Me sinto a pessoa mais linda do mundo aos olhos dele, pois os mesmos brilham ao percorrer meu corpo.

— Eu sonhei com seu corpo, Gabrielly você invadi meus pensamentos vinte e quatro horas por dia quando não estou com você.

— Idem Capitão.

Josh sorri ao jogar a cabeça pra trás, mordendo os lábios.

— Eu nunca vou me cansar de ouvir isso.

Josh se aproxima, ficando entre minhas pernas, depositando beijos pelo meu colo, subindo pelo meu pescoço, mordiscando o nódulo da minha orelha me fazendo gemer baixo.

— Juro que se você não acelerar o processo bato em você.

Josh sorri contra minha pele e leva dois dedos a minha entrada, vendo o quanto estou molhada, necessitando do seu toque.

Josh não demora a adicionar mais um dedo, me penetrando lentamente.

— Josh por favor, eu fiquei dias sem você, se ficar se enrolando você vai dormir na sala! – Declaro, o fazendo rir.

Josh retira sua calça e se posiciona entre minhas pernas, quando me penetra solto um gemido do fundo da garganta, com uma mistura de desejo e saudade.

Beauchamp enlaça nossas mãos, e as leva a cima da minha cabeça, acelerando os movimentos. O mesmo me beija para reprimir meus gemidos mas não é o suficiente, pois eles escapam, ecoando pelo quarto.

Arqueo meu corpo enquanto Josh me penetra e deposita beijos pelo meu colo, entre meus seios, fazendo meu corpo se arrepiar.

Os movimentos se tornam mais rápidos, assim criando um som divino dos nossos corpos se chocando pelo quarto.

— Vem comigo meu amor. – Josh pedi com os lábios próximos aos meus e não é preciso dizer mais nada, me desfaço em baixo do mesmo, gemendo seu nome contra seus lábios.

Josh permanece no mesmo lugar por alguns segundos, com nossos lábios colados mas logo inicia um beijo envolvente, puxando meu lábio inferior entre os dentes.

— Acho que precisamos de um banho. – Declara ao se afastar minimamente, encarando meus olhos.

— Ainda não estreiamos a banheira.

— Gostei da ideia.

Josh sai de mim e me levanto. Não estou cansada, muito menos satisfeita, mas acho que Josh está bem cansado, precisando relaxar.

Quando chego ao banheiro vejo o mesmo ligar a água e a banheira começar a encher.

— Aconteceu algo enquanto estive fora? E o assunto que seu pai queria falar?

— Você não vai acreditar, meu pai e Paula estão namorando.

— O quê?

— Pois é, não fiquei tão surpresa pois queria isso mas confesso que me pegou desprevenida.

— Quê incrível amor, seu pai merece ser feliz e a Paula é uma pessoa incrível.

— Estou tão feliz por ele, está se abrindo para o amor pela primeira vez em anos.

Josh se levanta da beira da banheira e caminha até mim. — Senti saudade da nossa casa, mesmo que ela não tenha quase nada, mas é nossa.

— Preferi dormir na casa do meu pai nos dias em que você esteve fora, me senti sozinha.

— Agora só falta um jogo e estarei a sua disposição.

Josh leva uma mecha do meu cabelo para trás da minha orelha, acariciando minha bochecha.

— Eu sei que já ouviu isso inúmeras vezes mas eu sempre gosto de reforçar, eu sou completamente apaixonado por você, daria minha vida pela sua sem pensar duas vezes, amo você e cada pedaço seu, cada toque e gesto seu.

— A cada dia nos apaixonamos ainda mais um pelo outro, como se isso não fosse possível. Quero passar meus dias com você, envelhecer ao seu lado, ficar chata, com uma memória péssima e ter que brigar com você quando esquecer de tomar seu remédio. – Nós dois rimos. — Quero comemorar bodas de prata, ouro e seja lá quais sejam ao seu lado, quero ter tantas memórias que um ano não será suficiente para dizer todas.

— Você vai me aturar pelo resto da sua vida Any Gabrielly.

— Sempre foi assim, e sempre vai ser.

Abraço seu tronco, sentindo seu coração bater acelerado, deposito um beijo no local e Josh beija o topo da minha cabeça.

— Esse é nosso começo.

— Vamos ser muito felizes meu amor, eu prometo. – Diz ao apertar o abraço.

— Eu sei que vamos, eu farei de tudo para que isso aconteça.

Hurts so goodOnde histórias criam vida. Descubra agora