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Any Gabrielly

Me levanto e vou até a pia, molho meu rosto me sento ao seu lado novamente, fico olhando para a porta atracada enquanto eu silêncio plana no ar.

Me movo, ficando sentada em seu colo. Josh me encara, colocando uma mecha do meu cabelo para trás dos meus ombros. O mesmo faz tudo lentamente, deslizando seus dedos pela minha pele.

— Estamos muito ferrados não é?

— Se apaixonar não é um crime Any.

— Mas é perigoso. É como saltar de paraquedas, sem paraquedas.

— Eu descreveria como uma montanha russa, com seus altos e baixos, curvas perigosas que dão um frio na barriga mas a adrenalina é reconfortante.

— Você não tem medo?

— Tenho, de machucar você de alguma forma.

Seguro seu rosto com ambas as mãos, o fazendo me olhar. Acaricio seu rosto e me aproximo do mesmo, encostando nossos narizes. Selo nossos lábios em um selinho demorado e quando me afasto encaro seus olhos.

— O quê a gente faz agora?

— Não sei, deixa a coisa rolar e ver no que dá.

— Eu sinto que o que temos não tem uma certeza, uma afirmação. – Confesso.

— Vamos com calma, como deixamos as coisas fluírem até nos apaixonarmos, vamos deixar as coisas fluírem com calma. E por hora, curtimos a companhia um do outro.

— Eu quero ir pra casa. - Declaro.

— Ok, acho melhor irmos, você já bebeu demais.

— Eu quero ir pra sala casa Josh, a minha está um caos.

— Eu não deixaria você sozinha hoje Any. Vem, vamos pra casa.

Saio do seu colo e Josh se levanta, descemos e nos despedimos dos nossos amigos, no caminho não conversamos mas era um silêncio bom, não tinha um clima estranho no ar.

Assim que chegamos vejo as luzes da minha casa apagadas, somente a luz da TV ilumina e indica que alguém está acordado, e chuto ser Paula e minha irmã já que meu pai acorda cedo daqui algumas horas.

Adentramos a casa dos Beauchamp e subimos até o quarto de Josh, deixo meu celular e os sapatos que estava em mãos e vejo Josh retirar sua camiseta, apenas a luz da lua ilumina o quarto, deixando a sombra da janela em seu corpo e me perco nele.

Caminho até Josh, envolvendo meus braços em seu corpo, espalmando minhas mãos em seu peito. Beijo suas costas e Josh se vira, segurando meu rosto.

— O quê foi? Tem algo de errado? – Questiona ao ver meus olhos.

— Josh, posso pedir uma coisa?

— Claro Any, o quê você quiser.

— Faz amor comigo?

Josh se aproxima, como Josh é um pouco mais alto que eu, inclino meu minha cabeça, para encarar seus olhos.

— É o que eu mais quero...

Mordo meu lábio, logo selando nossos lábios, Josh segura meu rosto com ambas as mãos, acariciando minha bochecha com o polegar. Minhas mãos pousam na barra da sua camisa e a puxo para cima, Josh me ajuda a se livrar da peça e logo volta aos meus lábios.

Meu coração está acelerado, meus batimentos cardíacos estão elevados, minha mão está levemente úmida e minha boca pedi pela sua.

Eu nuca teria abstinência dos seus lábios.

Levo minha mão a sua nuca, selando nossos lábios, Josh me pega no colo, sem separar nossos lábios e nossas línguas travam uma épica batalha, nos arrancando suspiros baixos.

Josh se move, caminhado até sua cama, onde me coloca com cautela. Suas mãos sobem pelo meu corpo, até adentrarem a minha camiseta, solto um suspiro contra seus lábios, fazendo Josh puxar meu lábio inferior entre os dentes.

Apenas a luz da janela ilumina o quarto, deixando a visão de ver Josh de onde estou belíssima. Josh sobe sobre mim, selando nossos lábios, tateio sua calça e abro o zíper, fazendo Josh suspirar.

— Você fudeu com tudo Beauchamp. – Digo ofegante, contra seus lábios.

— Você invadiu minha vida Any, colocou ela no lugar que devia estar. Me fez acreditar no amor mesmo quando achei que ele não existisse.

Selo nossos lábios enquanto puxo sua calça, ajudando a se livrar da peça. Josh se afasta, indo até a gaveta da cama, tirando de lá um preservativo, sem delongas, Josh coloca o preservativo em seu membro e puxa minha calça, junto minha calcinha.

Logo volta a me beijar, circulando meu clitóris com o dedo indicador. Suspiro contra seus lábios, levando minha mão ao seu cabelo. Josh me penetra lentamente e ambos suspiramos aliados.

Josh não se move de imediato, me beija uma última vez antes de se movimentar, olho em seus olhos enquanto Josh movimenta seu quadril lentamente. Ambos estamos de olhos abertos, olhando nos olhos um do outro enquanto me entrego pra ele, me entrego por inteira.

Pois eu sou dele.

Josh aumenta os movimentos aos poucos, quando meu interno se comprime, indicando meu ápice Josh se movimenta mais rápido, em poucos minutos me desfaço, olhando no fundo dos seus olhos.

Josh não demora a vir e me beija quando chega ao seu ápice. Quando se afasta, sorri, o sorriso mais lindo que já vi. Porra de garoto.

Josh se deita ao meu lado, me puxando para seus braços, me aconchego neles e Josh beija o topo da minha cabeça.

— Isso foi bom...

— Foi incrível.

— Eu estou meio confusa, depois do: eu estou apaixonada por você, o quê se faz agora?

— Quer ser minha namorada? – Questiona repentinamente e me levanto, o encarando.

Josh fica sobre os cotovelos, me encarando, e pelo seu olhar ele não está brincando.

— Isso é sério?

— Mais que sério Any, não aguento mais pensar no que nos denominar, você aceita namorar comigo?

Olho em seus olhos, que súplicam por uma resposta minha.

— Eu aceito ser sua namorada Capitão.

Josh sorri, mordendo o lábio inferior, levando uma mecha do meu cabelo pra trás da minha orelha. O mesmo sela nossos lábios, me deitando sobre o colchão, ficando por cima de mim.

— Eu finalmente consegui domar a fera Any Gabrielly? – Questiona ao separar nossos lábios.

— Finalmente?

— Any, eu sou louco por você desde a sexta série. – Fico sem palavras. — Não queria adimitir isso a ninguém mas Noah me encheu tanto que acabei revelando isso a ele.

— Só ele sabe disso?

— Sim.

— Agora faz sentido você me atormentar durante anos.

— Eu não sabia como me aproximar, chamar sua atenção.

— Então agora sei o motivo da sabotagem da minha peça na sétima série.

— Nunca que eu ia deixar você beijar o nerd do Sthevan.

— Não diz isso dele, ele é um fofo.

— Gabrielly! Não se diz isso na frente do seu namorado.

Namorado.

Vou demorar a me acostumar.

Sorrio, mordendo meu lábio inferior, encarando seus olhos azuis.

— Você é inacreditável Beauchamp!

— E você é encantadora Gabrielly.

Que saco, estou sorrindo como uma idiota.

Hurts so goodOnde histórias criam vida. Descubra agora