Hurts so good

047

Any Gabrielly

A última aula vai começar em cinco minutos, estou esperando Josh, a pedido do mesmo, em frente aos armários, como pediu.

Olho em direção ao corredor e vejo o mesmo caminhar até mim, mexendo em seu celular, quando percebe que estou a poucos metros do mesmo, sorri mas logo seu olhar recai sobre a saia, me fazendo olhá-lo.

— Meu rosto está aqui em cima, capitão.

— Eu sei, mas todo seu corpo merece ser admirado. Não é culpa minha se suas pernas chamam a atenção.

— Foi você quem pediu para que viesse de saia. Pode me explicar o motivo? Estou curiosa.

— Você vai descobrir.

— Sério, você e Sina são patéticos!

— Por quê a Sina está no meio disso?

— Eu comentei com ela sobre o seu... pedido, ela disse que sabia do que se tratava, e que eu descobriria sozinha. O quê é?

— Já experimentou a sensação de adrenalina Any? A sensação de ser quase pego?

— Não, o quê quer dizer com isso?

— Vem, a aula já vai começar. – Diz ao enlaçar nossas mãos, adentrando a sala.

— Joshua...

— Você vai descobrir em breve.

Subimos até a última fileira, nessa sala há apenas uma enorme mesa por fileira  onde ninguém gosta de sentar, estranho mas não dou bola. A sala começa a encher aos poucos, ficamos conversando até que o professor chega e inicia a aula.

O professor diz algumas frases de incentivo antes da aula definitivamente começar.

Estava distraída, mexendo na caneta em minha frente quando sinto a mão de Josh percorrer minha coxa, parando na parte interna da mesma.

Seu polegar acaricia minha pele com calma, o olho discretamente, o mesmo parece prestar atenção no que o professor diz, como se o que está fazendo não fosse nada demais.

Quando acho que vou me concentrar no que o professor diz, Josh afasta levemente minhas pernas, tocando minha inimizade por cima do tecido.

Suspiro ao sentir seu toque, mas tento não transparecer, afinal, estamos rodados de pessoas. Josh desliza o polegar pela região e suspiro baixo, controlando minha respiração.

— O quê você está fazendo? – Sussurro, sem desviar o olhar do quadro.

— Dando a você a sensação de adrenalina.

— Sabe que não é permitido que alunos se relacionem aqui, não sabe?

— Essa regra tem o mesmo efeito quando se fala com um surdo.

— Joshua...

Seus dedos massageiam meu clitóris sobre o tecido, me fazendo arfar. Quando afasta minha calcinha pro lado, introduzindo um dedo em mim seguro seu braço, mais para reprimir um gemido do que o impedir.

Seus dedos entram e saem de mim lentamente. Querendo mais contato, movo meus quadris em seu dedo e o mesmo sorri. O quê eu estou fazendo?

Seus dedos saem de mim, voltando ao meu clitóris, mordo o lábio ao sentirco mesmo pulsar entre seus dedos.

— Você é maluco garoto... – Digo na intenção se me distrair e não gemer.

— Vai me dizer que não está gostando?

— Eu não vou responder...

Nessa hora seus dedos me penetram rapidamente, me fazendo levar as mãos boca, impedindo de gemer alto.