CAPÍTULO 35

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Dia 54 depois do fim

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Dia 54 depois do fim

AURORA

O senhor Greene não está muito confortável com forasteiros em suas terras, mas também não parece ter coragem de nos expulsar quando meu sobrinho ainda está acamado e Sophia desaparecida. Ele disse que podemos montar nosso acampamento a alguns metros da casa principal.

Aquelas barracas são horríveis de montar, então deixei a tarefa com Glenn e Dale, que parecem ter facilidade com isso. Daryl já montou a barraca dele e, como previsto, a montou mais afastado do acampamento.

Rick, Shane, Andrea e Daryl estão em volta de uma caminhonete, analisando um mapa e conversando sobre a busca por Sophia. Hershel e Maggie também estão com eles. Me aproximo a tempo de ouvir Hershel dizer que não quer ninguém armado em sua propriedade. Rick consegue convencê-lo a deixar pelo menos Dale ficar com o rifle em cima do trailer.

Shane questiona sobre o que faremos se encontrarmos Sophia e ela tiver sido mordida, Rick responde que faremos o que é necessário. Então Maggie, a fazendeira, pergunta o que diremos a mãe dela, e a resposta é óbvia. É claro que Carol saberá a verdade. Percebo o olhar esquisito que Maggie e o pai trocam, como se tivessem escutado algo sem sentido.

Shane recolhe nossas armas. Entrego para ele o revólver que Carol me devolveu.

Vou em direção ao meu carro para trocar de blusa, está muito calor para usar mangas cumpridas. No caminho, Daryl se aproxima.

— Vem comigo — ele diz, passando por mim.

Franzo as sobrancelhas e o sigo. Ele me leva para trás do meu carro, onde ninguém pode nos ver.

— Entregou sua arma? — pergunta.

— Sim.

— Toma a minha, não quero que fique desarmada. — Ele puxa o revólver do cinto e estende para mim.

— Não precisa.

— Pega logo, Aurora. Não vou deixar você andar desprotegida por aí!

Inclino a cabeça com um sorriso.

— Preocupado comigo, senhor Dixon?

Daryl me empurra sua arma, impaciente. Aposto que morre de amores por mim.

— Tenho uma pistola. — Mostro minha arma para ele. — Está carregada. Não achou mesmo que eu ia ficar desarmada, não é?

Daryl balança a cabeça, contendo um sorriso.

— Acho que subestimei você.

— Vai procurar a Sophia? — pergunto, me encostando no carro.

— Sim. Vou voltar ao rio e tentar seguir o rastro dela de novo.

Queria ir com ele, mas acho que acabaria mais atrapalhando do que ajudando. Daryl é silencioso e atento, eu sou barulhenta e distraída. Uma combinação e tanto.

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