CAPÍTULO 50

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Dia 75 depois do fim

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Dia 75 depois do fim

Era de manhã. O grupo estava reunido na sala de jantar dos Greene, discutindo o que fazer com seu hóspede indesejado.

— Confio no que Rick decidir, sei que ele fará o que é melhor para todos — Hershel falou.

Rick acenou com a cabeça.

— Ele sabe onde estamos. Se o deixarmos ir, não duvido que ele volte com os amiguinhos dele — Shane disse.

— Então, vamos matá-lo? Simplesmente? — O velho Dale perguntou. — Salvamos a vida dele, talvez ele tenha um pouco de gratidão.

— E vamos viver baseado nesse talvez? — T-dog retrucou.

Daryl, que se mantinha quieto ouvindo a conversa, decidiu se manifestar.

— Deveríamos conseguir informações, saber mais sobre esse grupo. Podemos arrancar algo do garoto.

Aurora olhou para ele.

— Você acha que ele vai falar?

Daryl limpou a garganta.

— Talvez não por vontade própria.

— Tortura? Está mesmo sugerindo isso? — Dale parecia incrédulo.

— Não estou falando pra gente cortar os membros dele ou algo assim, cara. Só apertar um pouco o garoto até ele falar algo útil.

— É uma boa ideia. Se tivermos informações sobre o grupo dele, saberemos no que estamos nos metendo. Vamos fazer isso — decidiu Rick.

— E quem vai fazer ele falar? — Glenn perguntou, apreensivo.

Como ninguém se manifestou, Daryl deu um passo à frente. Não se importava de fazer o trabalho sujo.

— Eu faço.

A reunião foi encerrada logo em seguida.

— Ei! — Aurora correu atrás do caçador, que ia em direção ao quartinho de ferramentas onde Randall estava amarrado.

Ele esperou que ela o alcançasse.

— Você não precisa fazer isso — ela disse. — Não precisa ser você.

— Não quer que eu faça?

Se ela pedisse, ele não faria.

— Não quero que faça porque se sente obrigado. Não precisa fazer o trabalho sujo para ninguém.

Dixon se aproximou. Colocou as mãos em seu rosto e grudou seus lábios nos dela. Aurora acompanhou o beijo, seus dedos escorregando pelos antebraços dele.

— Vai ser rápido. Aposto que ele não vai demorar a falar — murmurou.

O caçador se afastou depois de pressionar os lábios na testa dela e entrou na construção de madeira.

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