DARYL DIXON | +18
Depois de saber do "acidente" que deixou seu cunhado em coma, Aurora Fisher retorna à sua cidade natal para dar apoio a irmã e ao sobrinho. Sua estadia não dura muito, já que alguns dias depois os mortos passam a assombrar a terra...
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Dia 59 depois do fim
A garotinha de cabelos dourados rodopiava pela grama, seguida pelo eufórico e enorme cão de pelagem marrom. Ela ria livremente e brincava com o animal.
Na margem da floresta, do outro lado da cerca, o casal observava a cena estarrecido.
— Sophia... Meu Deus, é ela mesma! — Aurora estava em choque, não tirava os olhos da garota. — Vamos lá pegar ela, Daryl! — Ela se levantou, pronta para correr até lá, mas o caçador a puxou de volta para baixo.
— Não podemos simplesmente pegá-la. Deve ter alguém com ela.
Um segundo depois, um homem apareceu na varanda da casa. Na verdade, era um idoso.
— Venha comer antes que esfrie, Sophia! — ele a chamou.
— Vamos, Scooby. — Sophia correu para a varanda, chamando o cachorro que a seguiu sem hesitar.
Aurora colocou a mão no peito em um misto de alívio e felicidade.
— Então, o que vamos fazer?
— O que eu vou fazer — ele corrigiu. — Vou vigiar por uma janela e dar um jeito de pegar a garota. E você fica bem aqui, quietinha.
Ela ficou incrédula.
— Não pode estar falando sério.
— Claro que estou.
— Vai me deixar de fora?
— Vou.
Ao invés de ficar emburrada, Aurora decidiu seguir por um caminho mais proveitoso.
— Vai mesmo me deixar aqui sozinha? Com esses mortos vagando por aí?
Daryl olhou em volta, hesitante.
— Você tem uma arma e uma faca.
— Tenho. Mas e se for mais de um? Como cuido deles sozinha? — tentou soar realmente preocupada.
Ele cedeu a contragosto.
— Está bem, Aurora. Você vem comigo, mas tem que fazer o que eu mandar.
Ela sorriu satisfeita quando ele não estava vendo.
Saíram do esconderijo cautelosamente. O Dixon mantinha sua besta pronta para ser usada, enquanto Aurora segurava a arma apontada para baixo com as duas mãos, o dedo roçando no gatilho.
Daryl pulou a cerca primeiro e ajudou Aurora a fazer o mesmo. Em passos rápidos, cruzaram o gramado até a varanda da casa. Ele colocou o indicador na frente dos lábios, indicando que precisavam ser silenciosos. Subiram os degraus de madeira e deram a volta por toda a varanda, procurando por alguma brecha que pudessem espiar do lado de dentro. Para o azar deles, as janelas estavam cobertas por cortinas brancas e grossas.