CAPÍTULO 81

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Dia 356 depois do fim

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Dia 356 depois do fim

Apertando os dedos de Daryl com mais força que o normal, Aurora tentava manter a ansiedade sob controle.

Era um momento importante. Eles teriam o privilégio de ver seu bebê pela primeira vez. Aquele ultrassom poderia revelar muita coisa. Negativa ou positiva. Aurora não era muito de rezar, mas era o que estava fazendo em silêncio. Pedia a Deus, ou a qualquer divindade, que seu filho estivesse saudável.

Ao lado dela, tendo seus dedos esmagados, Daryl tentava não surtar. Seu corpo estava tenso, assim como seus pensamentos. Tudo que desejava era andar de um lado ao outro para aliviar a tensão, mas não se atreveria a soltar a mão de sua mulher. Ele precisava ficar ao lado dela.

— Consegui configurar! — Edwin sorriu, satisfeito, dando um tapinha no aparelho. — Não sei quanto combustível tem nos geradores, então é bom fazermos o exame antes que acabe.

Aurora respirou fundo. — Lá vamos nós.

Ela subiu na maca com a ajuda de Daryl e se deitou. Abriu os botões da calça, abaixando a cintura, e subiu a blusa. Sua barriguinha de quatro meses e meio ficou exposta. Daryl não conseguiu segurar o sorriso ao ver a bolotinha fofa. Uma das coisas que mais gostava era apreciar e acariciar a barriga de Aurora enquanto ela dormia.

O Dixon estava cagado de medo da paternidade, principalmente por causa do momento que viviam, mas ao mesmo tempo estava apaixonado pela ideia. Sempre que se imaginava segurando seu filho nos braços, seu peito se enchia do mais puro e genuíno amor.

— O gel é um pouco gelado. — Edwin despejou um tanto do líquido e pegou o aparelho, deslizando sobre a pele de Aurora.

A enfermeira apertou os dedos do caçador com mais força, seus olhos focados na tela borrada.

— Certo — Edwin murmurou, atento. — Esse é o seu bebê.

— Onde? — Daryl perguntou, tentando discernir o que via na imagem borrada.

— Bem aqui — Edwin apontou. — Aqui está a cabeça, os bracinhos, as mãos, os pezinhos...

Aurora fungou, emocionada. Ela conseguia ver nitidamente seu bebê ali. Tinha até mesmo um palpite sobre o sexo, mas aguardaria a confirmação do médico.

— Ele está bem? — Daryl tinha um olhar aflito. — É saudável?

Edwin franziu o rosto, fazendo Aurora se empertigar.

— O feto parece bem, mas estou um pouco preocupado com o peso. Me parece um pouco pequeno para quase cinco meses. Vamos trabalhar para melhorar sua alimentação, ok? Precisamos desse bebê forte e saudável.

Aurora sentiu uma pontada de culpa. Ela sabia que negligenciava sua alimentação. Prometeu a si mesma se alimentar melhor, mesmo quando não estivesse com apetite.

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