DARYL DIXON | +18
Depois de saber do "acidente" que deixou seu cunhado em coma, Aurora Fisher retorna à sua cidade natal para dar apoio a irmã e ao sobrinho. Sua estadia não dura muito, já que alguns dias depois os mortos passam a assombrar a terra...
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Dia 37 depois do fim
AURORA
Daryl Dixon me levou até seu paraíso particular. Acho que esse é um lugar que só ele conhece, porque não ouvi ninguém do grupo mencionar uma cachoeira por perto. Apesar de que não fica tão perto assim, aposto que caminhamos por mais de uma hora sem parar.
— Não vou contar pra ninguém — digo, admirando a linda queda d ́́ água.
O fluxo da água cai pesadamente no leito arredondado e cercado por pedras. Faz um barulho tão alto que preciso aumentar o tom de voz para que Daryl me ouça.
— Você pode contar, se quiser. — Ele se acomoda em uma rocha e indica com a cabeça que eu entre na água.
Não contarei desse lugar para ninguém. Acho que deve ser especial para Daryl, ele parece bem mais relaxado aqui. E gosto que tenha algo sobre ele que só eu saiba.
Tiro os tênis e as meias. Puxo a blusa suja pela cabeça e abro o botão da calça. Desço o jeans pelas pernas e olho para Daryl, que está olhando para o outro lado tentando me dar privacidade. Fico irritada com a barra da calça que não quer passar pelo tornozelo.
Acabo escorregando e quase caio de bunda na terra, mas Daryl é mais rápido. Me segura pelo braço e me mantém firme. Como ele pode estar sempre atento desse jeito?
— Você é bem descuidada, não é? — Observa, mas dessa vez não está brigando comigo. — Deixa eu te ajudar. — Puxa a calça por um tornozelo e depois o outro e enfim estou livre do jeans. — Pronto.
Estou quase nua em sua frente. O único tecido que cobre minha pele é uma lingerie preta. A princípio, ele mantém seus olhos no meu rosto respeitosamente, mas eu lhe dou um olhar indicando que ele pode me olhar, que eu quero que me olhe. Então, os olhos azuis vão descendo lentamente, devorando cada pedacinho do meu corpo. Gosto da sensação que seu olhar causa em mim, é quente e suave.
— Sei que sou uma gostosa, mas se continuar me olhando assim vou beijar você — falo, não conseguindo ficar quieta. Ele desvia os olhos. — Nossa, achei que quisesse um beijo meu.
Ele suspira.
— Entra logo na água, Aurora.
Vou entrando devagarinho, tem muitas pedras lisas. A água está gelada e estremeço ao mergulhar o corpo por completo. A cachoeira não é muito funda, mas cobre acima dos meus seios.
— Me passa o sabonete — peço, apontando para a bolsinha que deixei em cima da minha roupa.
Tomo banho rapidinho e aproveito para lavar o cabelo. Daryl não fica irritado quando peço que pegue as coisas para mim. Até que ele é gentil quando quer.
— Por que você não entra aqui? — Jogo um pouquinho de água em sua direção. — Vem, a água está ótima.
Ele pensa um pouco e olha ao redor para verificar se estamos seguros. Levanta e tira as botas, começando a tirar a roupa em seguida. Daryl tira a jaqueta, a camisa, abre o cinto e abaixa a calça. Daryl Dixon está de cueca preta na minha frente e tenho que dizer que é um homem extremamente atraente.
