DARYL DIXON | +18
Depois de saber do "acidente" que deixou seu cunhado em coma, Aurora Fisher retorna à sua cidade natal para dar apoio a irmã e ao sobrinho. Sua estadia não dura muito, já que alguns dias depois os mortos passam a assombrar a terra...
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Dia 342 depois do fim
O Governador atirou em Merle e o deixou para morrer, enquanto voltava para Woodbury com o intuito de reunir seus homens e planejar o ataque final à prisão. Ele queria sangue, destruição e morte.
Apesar de ter sido baleado, o plano de Merle teve o efeito desejado: ganhar tempo.
Quando Daryl encontrou seu irmão baleado no galpão, seu mundo estremeceu por um momento, mas houve uma faísca de esperança ao sentir a pulsação fraca do homem. Daryl estancou o sangue da ferida de Merle e o arrastou até a moto. Levar Merle inconsciente e sangrando até a prisão foi difícil, mas Daryl não se permitiu fraquejar. Enquanto dirigia rapidamente pelas estradas, tentava não pensar na possível, e muito provável, morte de seu irmão.
Hershel e Edwin operaram Merle. A bala estava alojada abaixo das costelas, muito próxima a uma veia importante, mas conseguiram retirar sem causar maiores estragos. Enquanto a cirurgia acontecia na enfermaria, Daryl aguardava sentado no corredor. Aurora estava ao lado dele, segurando sua mão, tentando lhe confortar.
Depois de horas aguardando, temendo pelo pior, finalmente a porta da enfermaria se abriu.
Era Hershel. O velho homem limpava as mãos manchadas de vermelho em um pano.
Daryl se levantou rapidamente, tentando decifrar a expressão dele, e Aurora fez o mesmo.
— Ele vai sobreviver — Hershel foi direto. Aurora respirou aliviada. — Jenner está terminando o curativo, mas já acabamos. A recuperação vai ser dolorosa e ele vai ficar algumas semanas de molho, mas vai ficar bem.
— Obrigada — Daryl murmurou.
Hershel acenou com a cabeça e voltou para dentro da enfermaria.
— Eu disse a você que vaso ruim não quebra — Aurora brincou, sorrindo para o namorado.
Daryl abaixou a cabeça, escondendo a torrente de emoções que tentava irromper em forma de lágrimas. Aurora tocou o braço dele de lado, tentando entender o que estava acontecendo. Ele a olhou, seus olhos molhados e seu rosto contorcido na mais pura expressão de alivio.
— Pensei que ele fosse morrer — sua voz nada mais que um murmúrio doloroso.
Aurora o puxou para si e envolveu os ombros dele, o abraçando carinhosamente. Ela sentiu Daryl tremer em seus braços.
Aurora nunca havia presenciado um homem chorar daquele jeito, em uma mistura tão intensa de dor e alívio. Acabou chorando junto com o namorado.
Quando as lágrimas de Daryl pararam, ele se afastou e a olhou envergonhado.
— Desculpe por isso.
Aurora apenas balançou a cabeça e o abraçou novamente.
— Está tudo bem desmoronar, meu amor. Isso não te torna fraco.