DARYL DIXON | +18
Depois de saber do "acidente" que deixou seu cunhado em coma, Aurora Fisher retorna à sua cidade natal para dar apoio a irmã e ao sobrinho. Sua estadia não dura muito, já que alguns dias depois os mortos passam a assombrar a terra...
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Dia 340 depois do fim
Daryl escorregou para fora da cama e começou a calçar as botas. Aurora se virou de lado na cama e o fitou.
— Até quando vai fugir de mim?
Ele a olhou, confuso.
— Não estou fugindo.
— Uma hora vai ter que deixar o receio de lado e fazer sexo comigo — disse ela, simplesmente. — Se acha que vou passar os próximos meses sem transar, está muito enganado. Não me leve a mal, você é muito talentoso com os dedos e a língua, mas eu gosto muito do seu pau.
Daryl engoliu em seco, se enrolando com o cadarço da bota. Aurora riu.
— Aliás, eu posso resolver isso aí. — Ela apontou para a rigidez marcando a frente da calça dele, resultado do oral que fez nela minutos antes. — De muitos jeitos — acrescentou.
— Não precisa — ele resmungou.
Aurora riu novamente e relaxou a cabeça no travesseiro. Sentia o corpo leve, quase flutuando. O que um orgasmo logo de manhã não faz, não é?
— Amor?
Daryl a encarou no mesmo segundo.
Aurora nunca tinha o chamado daquele jeito. Como ela pareceu não ter percebido o que tinha dito, ele decidiu não chamar sua atenção para o detalhe.
— Hum?
— Reparou que a Judi não chorou nenhuma vez essa noite?
Daryl riu.
— Chorou sim, uma vez.
Aurora o encarou.
— Sério?
— Sim. Eu acordei, mas a Carol já tinha ido ver. Ela disse que ela estava com cólica.
Aurora colocou as mãos no rosto.
— Eu sou uma péssima mãe.
Daryl franziu as sobrancelhas.
— Não é, não.
Ele se aproximou e se sentou ao lado dela.
— Claro que sou. Minha bebê chorou de madrugada com dor e eu nem ao menos ouvi.
— Você é ótima, Aurora. — Daryl colocou as mãos no rosto dela e a encarou. — Não pode se cobrar tanto, ok? Você está grávida, e o Jenner disse que é normal ter o sono mais pesado.
Aurora se jogou nos braços dele, que a recebeu de maneira calorosa.
— Você tem que me dar muito amor e carinho — murmurou, se afastando um pouco para olhá-lo. — Porque estou carregando seu filho. Tem que me mimar muito.
Daryl sorriu de lado.
— Ah, é?
— Uhum.
Daryl empurrou o cabelo dela para trás de suas orelhas e lhe beijou o queixo com carinho.
