DARYL DIXON | +18
Depois de saber do "acidente" que deixou seu cunhado em coma, Aurora Fisher retorna à sua cidade natal para dar apoio a irmã e ao sobrinho. Sua estadia não dura muito, já que alguns dias depois os mortos passam a assombrar a terra...
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Dia 59 depois do fim
Depois que o bando de mortos se foi, Daryl e Aurora saíram do esconderijo. Trocaram um olhar desconsertado e voltaram a caminhar, se embrenhando ainda mais na floresta.
O fim de tarde foi chegando, os poucos raios de sol se apagando, e o clima esfriou ainda mais. Quando os primeiros pingos de chuva começaram a cair, o casal se preocupou.
— Vamos voltar antes que vire uma tempestade — Daryl disse.
Os passos iam se tornando mais apressados conforme as gotas isoladas se tornavam mais frequentes, virando um chuvisco grosso.
— Droga! — Daryl resmungou, sentindo a chuva agora cair com força. Segurava a mão de Aurora, temendo que se separassem.
— Daryl? — ela gritou, tentando se fazer ouvir em meio ao som da chuva caindo.
— Temos que continuar. Não podemos nos abrigar debaixo das árvores, é perigoso! — ele gritou de volta.
— Que tal uma casa? — Ela apontou para uma construção de madeira ao longe.
Daryl suspiraria de alívio, se tivesse tempo para isso. Mudou de direção, correndo para a casa e levando Aurora consigo.
Assim que chegaram na varanda da casa, que mais parecia uma grande cabana rústica de dois andares, puderam respirar normalmente. Estavam encharcados e ansiosos para se aquecer.
Aurora pegou sua arma e Daryl preparou a besta. Trocaram um aceno de cabeça antes que o homem empurrasse a porta, que rangeu de um jeito horripilante.
— Parece cena de filme de terror — Aurora sussurrou, encarando o interior escuro da casa com desconfiança.
Daryl ligou uma lanterna pequena e iluminou a sala, encontrando o ambiente na mais perfeita ordem, não havia nada fora do lugar. Foi o mesmo em todos os outros ambientes da casa. A única coisa que denunciava o abandono era a grossa camada de poeira que cobria toda e qualquer superfície.
— É uma tempestade. Vai demorar para passar — Daryl disse, afastando a cortina para avaliar a situação do lado de fora.
— Pelo menos estamos em um lugar seco e fechado. — Ela estremeceu. — Vou subir.
Daryl fechou a cortina e virou a cabeça a tempo de vê-la subindo os primeiros degraus.
— Acho melhor não ficar sozinha.
— Já olhamos aqui em cima e está tudo limpo, Daryl — ela falou, desaparecendo no alto da escada.
Ele arrastou um sofá até a porta para reforçar a segurança e subiu também. Encontrou a porta de um dos quartos aberta e parou.
— O que está fazendo?
— Tinha lençóis limpos no armário, e esses estavam muito empoeirados — Aurora explicou, passando as mãos no tecido creme limpo que cobria o colchão. — Talvez a gente precise dormir aqui e eu não estou afim de passar a noite espirrando.